O dia que Rogério Skylab disse que papo com Rafael Bittencourt o fez sentir falta do Monark
Por Gustavo Maiato
Postado em 26 de maio de 2023
Rogério Skylab, cujo nome verdadeiro é Rogério Tolomei, é um cantor, compositor e escritor brasileiro. Ele ganhou notoriedade por sua abordagem provocativa e sombria em suas letras, explorando temas como decadência, loucura, morte e sexo de maneira crua e irreverente.
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Skylab começou sua carreira musical nos anos 90 e sua música é uma mistura de vários gêneros, incluindo rock, punk, música eletrônica e experimentalismo. Ele é conhecido por sua voz marcante e estilo de performance peculiar.
Durante participação em episódio especial do Flow que foi apresentado por Rafael Bittencourt e que contou com participação do Supla, a conversa passou por temas como maconha e estética dos vários subgêneros do rock.
Depois disso Skylab utilizou suas redes para criticar a postura tanto de Bittencourt quanto de Supla. Ele disse até mesmo que sentiu saudades do Monark, que foi demitido da atração após falas polêmicas.
"Vou comentar sobre o encontro desta quarta-feira entre eu, Supla e Rafael Bittencourt no Flow. Senti saudade do Monark. Cheguei a comentar isso com Michael Douglas no seu carro blindado. Monark tinha uma ingenuidade selvagem. Era curioso. Porque muitas vezes eu o sentia muito próximo de mim. Só que de repente, ele caía pro outro lado. Ele concluía de forma atabalhoada, como se não pudesse trair a ‘cartilha’ - essa 'cartilha' que acabou deixando-o em maus lençóis. No caso do episódio dessa quarta-feira, eu me vi cercado por outros dois tipos de ingenuidade: a ingenuidade do bom vivant, do menino mimado, nascido em berço de ouro, acostumado a ser o foco da atenção; e a ingenuidade de quem se acha inteligente e de bom gosto.
Eu te confesso que me foi torturante essa sessão e em alguns momentos eu deixei isso claro. Em relação ao companheiro 'inteligente', era muito fácil desarmá-lo. Bastava seguir a linha das suas argumentações, todas elas fundadas no bom senso e numa pretensa racionalidade. "Pretensa" porque no fundo era delirante como eu fiz ver em relação a sua famigerada ideia sobre 'educação' Daí porque sugeri maconha pra mesa. A maconha desarma os espíritos. Nos deixa desatentos, faz aparecer buracos. O que seria intolerável para o armadíssimo Supla, com a sua velhíssima performance ou fórmula, sem a qual tudo nele se desmorona. Por isso que ele falou: só depois da conversa.
Já o inteligente, prontamente me perguntou: mas você fuma maconha, Rogerio? Ele não entendeu que a minha sugestão era pra ser aplicada naquele momento e só tinha sentido se todos na roda aderissem. A essa altura dos acontecimentos, o meu alvo era o inteligente. Até porque ele era o alvo mais fácil: a ingenuidade da 'inteligência' salta aos olhos, já diria Nietzsche. Quando ele falou na questão da 'atitude' dos punks, aí foi mamão com açucar. Me veio à mente toda a pretensa superioridade do rock progressivo. Como se a atitude estivesse em oposição à estética. Como se o vocalista dos Sex Pistols não tivesse criado uma nova estética. Como se a maneira de cantar do funk não fosse um ato estético. Do outro lado, o menino mimado e deslumbrado, seguia à risca a sua atuação, apresentando, vez por outra, as suas musiquinhas constrangedoras. A ingenuidade do Monark pelo menos era mais livre, ainda que não isenta a cair em terríveis armadilhas".
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