A definição do estilo peculiar de poesia de Arnaldo Antunes, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 04 de maio de 2023
Arnaldo Antunes começou sua jornada no mundo na poesia ainda nos anos 1980 e lançou livros como "Psia", "40 Escritos", "Outro", "Palavra Desordem" e Outros 40". Em entrevista para João Gordo no podcast Superplá, o ex-Titãs explicou um pouco mais sobre seu estilo particular de escrever.
"Esse meu lado experimental eu vou fazendo. Na verdade, não planejo muito. Eu faço performance de poesias, com efeitos que duplicam minha voz. Eu apresento geralmente em circuitos tipo feira de livro. Minha poesia tem influência da poesia concreta, que é um movimento dos anos 1950. Eu sou posterior.
Sou de outra geração, mas tem uma influência. Não sou parte do movimento. Tem uma influência evidente desse movimento com a coisa mais experimental, de fragmentar palavras e usar visualidades e tudo isso. Você pensa estruturalmente e materialmente a linguagem. Ela evidencia isso, a poesia concreta".
Em sua carreira como músico, Arnaldo Antunes compôs hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não Vou Me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só".
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