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Tony Iommi comenta "Technical Ecstasy", "Never Say Die!", "Heaven and Hell" e "Mob Rules"

Por André Garcia
Postado em 02 de julho de 2023

De 1976 a 1979, o Black Sabbath passou por uma grande queda de qualidade, e teve que fazer um all-in trocando de vocalista para evitar chegar ao fim com uma melancólica implosão.

Na primeira metade dos anos 70, o Black Sabbath foi do anonimato ao estrelato, lançando uma sequência de cinco obras-primas que formaram o antigo testamento da bíblia do heavy metal. Ao longo da segunda metade da década, por outro lado, a relação entre eles azedou com o desgaste, as drogas e divergências criativas.

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Após frustrar os fãs com os decadentes 'Technical Ecstasy' (1976) e 'Never Say Die!' (1978), a banda teve que amputar um de seus membros (Ozzy Osbourne) para sobreviver com o ex-Rainbow Ronnie James Dio em "Heaven and Hell" (1980).

Em 1992, Tony Iommi já era há anos o único membro fundador remanescente do Black Sabbath quando deu uma entrevista à Guitar World, onde comentou os álbuns supracitados, e o 'Mob Rules':

Technical Ecstasy

"Os fãs do Black Sabbath geralmente não gostam muito do 'Technical Ecstasy'. Foi realmente uma daquelas situações em que não tínhamos como vencer. Se tivéssemos permanecido iguais, as pessoas teriam dito que estávamos fazendo as mesmas coisas antigas. Então tentamos ser um pouco mais técnicos, mas não deu muito certo. Gravamos o álbum em Miami, e ninguém queria assumir a responsabilidade pela produção, ninguém queria trazer alguém de fora para ajudar, e ninguém queria que a banda produzisse… então sobrou tudo para mim!"

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Never Say Die!

"Pouco antes de gravarmos o 'Never Say Die!', Ozzy saiu da banda. A gente não queria que ele saísse, e acho que ele queria voltar, mas ninguém queria dizer ao outro como se sentia. Então tivemos que trazer outro cantor e escrever todo o material novo. Depois, dois dias antes de finalmente começarmos a gravar, Ozzy decidiu voltar. Só que ele não queria cantar nenhuma das coisas que tínhamos feito sem ele! Bill teve que cantar em uma faixa porque Ozzy se recusou. Acabamos tendo que escrever durante o dia para poder gravar à noite, e nunca tivemos tempo para revisar as faixas e fazer mudanças. Como resultado disso, o álbum soa muito confuso. A mixagem do álbum até fez meu casamento acabar. Assim como aconteceu com o 'Technical Ecstasy', todo mundo foi tirar férias quando chegou a hora de mixar. Minha esposa ficava perguntando: 'Por que você é o único trabalhando enquanto todos estão em Barbados [risos]?'"

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Heaven and Hell

"Após 11 meses de frustração com o Ozzy, Ronnie James Dio foi uma ótima adição à banda. Ele tinha uma nova maneira de ver as coisas, e nos deu uma nova abordagem. Ronnie estava muito animado em se juntar à banda, mas acho que foi difícil para ele calçar os sapatos do Ozzy. Tentamos facilitar ao máximo para Ronnie, porque, mesmo que tenhamos arriscado demais ao demitir o Ozzy, acreditávamos no que estávamos fazendo — e deu certo."

Mob Rules

"Todos nós estávamos passando por muitos problemas naquela época, a maioria deles relacionados às drogas. Até o produtor, Martin Birch, estava tendo problemas com drogas, e isso afetou o som daquele álbum. Quando isso acontece com seu produtor, você está lascado. 'Mob Rules' foi um álbum confuso para nós. Começamos a escrever músicas de maneira diferente, por algum motivo, e acabamos não usando muito material realmente ótimo. Aquela formação era excelente, e tudo desmoronou por motivos muito bobos: todos nós estávamos agindo como crianças. Mas acho que precisávamos nos separar do Ronnie e ganhar um pouco de espaço para poder fazer o que estamos fazendo com ele agora [no 'Dehumanizer']."

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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