G1 explica por que sertanejo recebe rock em seus festivais, mas recíproca não acontece
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de setembro de 2023
Segundo reportagem do G1 assinada por Marília Neves, a presença de artistas de diversos gêneros em festivais sertanejos é uma realidade, mas o inverso não se aplica. Enquanto grandes eventos como Rock in Rio e Lollapalooza abriram espaço para o funk, o sertanejo continua excluído. Em 2022, Roberto Medina, criador do Rock in Rio, sugeriu a inclusão do sertanejo, citando Luan Santana. Embora o cantor tenha expressado interesse, sua participação ainda não ocorreu.
No Rock in Rio/The Town de 2023, Bruno Mars incluiu "Evidências" em seu setlist, aproximando o sertanejo do evento. Roberta Medina afirmou que o sertanejo já estava presente, mas ressaltou o direcionamento pop-rock do festival. Luiz Restiffe, da agência Inhaus, vê isso como uma oportunidade de diversificação, enquanto Marco Antônio Tobal Junior, do Grupo São Paulo Eventos, é cético quanto à mudança de mentalidade.
Empresários sertanejos abrem seus eventos a outros estilos, aproveitando a ecleticidade do público. No entanto, as portas dos festivais de outros gêneros permanecem fechadas para o sertanejo. Tobal atribui isso ao estigma de ser "música caipira e popular", receio de perder identidade e resistência do público segmentado. Citado por Medina, Luan Santana é visto como o mais indicado para quebrar essa barreira, devido à sua abordagem moderna e elementos pop em sua carreira.
Embora Luan Santana seja considerado o principal nome para essa inclusão, Jorge e Mateus, João Gomes e Ana Castela também são mencionados como opções viáveis. Os empresários acreditam que artistas sertanejos podem oferecer uma experiência diversificada, mantendo a essência do gênero.
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