Segunda parte do documentário de Andre Matos apresenta detalhes inéditos da fase Angra
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de outubro de 2023
A segunda parte do documentário "Andre Matos – Maestro do Rock" é um prato cheio até mesmo para o fã de carteirinha do Angra que acha que já sabe tudo sobre a banda. Se na primeira produção a história aborda infância, adolescência e começo da carreira no Viper, agora é a vez de explorar todas as delícias e dores da marcante passagem do Maestro pela banda que idealizou juntamente com Rafael Bittencourt no início dos anos 1990.
O grande mérito do documentário dirigido por Anderson Bellini e produzido por Thiago Rahal Mauro foi reunir uma colossal quantidade de protagonistas do naipe de Marco Antunes, Timo Tolkki, André Bastos, Rob Halford, Kai Hansen e Blaze Bayley para ajudar a contar os mínimos detalhes dos três álbuns que Andre Matos cantou no Angra: "Angels Cry", "Holy Land" e "Fireworks".
Focando menos na vida pessoal de Matos e mais no lado profissional, as pouco mais de duas horas da produção passam rápido, apoiadas no roteiro dinâmico e na profundidade dos temas abordados. Em muitas ocasiões, o filme passa a ser um documentário sobre o próprio Angra, contando passagens marcantes do início do grupo, como a demissão do baterista Marco Antunes pelo produtor Charlie Bauerfeind.
Curiosidades como a gravação in loco na faculdade de música Santa Marcelina, onde Matos se encontrou com Bittencourt e os dois começaram a traçar o esqueleto sonoro do Angra, são presentes para os fãs. Quase todos os principais personagens da vida profissional de Andre Matos naqueles meados dos anos 1990 aparecem, mas três deles decidiram não dar as caras e isso acaba prejudicando um pouco para fechar os elos que buscam chegar na verdade sobre os fatos ocorridos. O trio ausente é Antônio Pirani (empresário), Luis Mariutti (baixista) e Ricardo Confessori (baterista).
Seja lá quais forem as razões alegadas de cada um, fato é que os fãs de Andre Matos e do Angra de maneira geral perdem muito com a ausência dos depoimentos deles. No caso de Toninho, fica faltando o lado dele da história da alegação de pirataria por parte de Matos, Mariutti e Confessori. Esse foi o fator determinante para a separação após o "Fireworks". Que venha a próxima parte do documentário e que a memória de Andre Matos permaneça viva para sempre.
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