Os dois últimos clássicos do Kiss, segundo Paul Stanley
Por André Garcia
Postado em 12 de dezembro de 2023
Em 2023 o Kiss completou meio século de estrada fazendo aquela que eles juram de pés juntos que foi sua (última) turnê de despedida; a apresentação final aconteceu no dia 2 de dezembro. Sua última formação, com Tommy Thayer como guitarrista solo e Eric Singer na bateria durou mais de 20 anos, e acabou se tornando a mais lôngeva e sólida.
Juntos, eles chegaram a lançar dois álbuns de inéditas: "Sonic Boom" (2009) e "Monster" (2012) — negligenciados por muitos fãs que iam aos shows querendo ouvir os velhos clássicos. Em entrevista para a Classic Rock a alguns anos atrás, Paul Stanley comentou: "O interessante em uma banda como a nossa é que as músicas não se tornam 'clássicos' de um dia para o outro. Leva anos para as músicas adquirirem status de clássico, porque muitas vezes viram um registro de um certo momento em sua vida. Tem músicas em 'Sonic Boom' e 'Monster' que vão ser consideradas clássicas algum dia, mas isso pode levar um tempo."
Em seus dois últimos álbuns, Stanley apontou como clássicos modernos "Modern Day Delilah" (do "Sonic Boom") e "Hell Or Hallelujah" (do "Monster")"
Modern Day Delilah
"Acho importante – especialmente para uma banda tão boa quanto nós ao vivo – não depender da nostalgia. Estamos empolgados e orgulhosos de tocar as músicas antigas, mas ao mesmo tempo, podemos nos apoiar nas músicas que fazemos agora. 'Modern Day Delilah' é simplesmente uma baita música. [...] Modern Day Delilah foi uma ótima reintrodução para as pessoas verem que essa banda está para lá de viva e bem."
"Curiosamente, ouvi semana passada em um evento social que estávamos, e pensei 'Caramba, isso é realmente muito bom!' Tomamos a decisão consciente de limitar o número de compositores e a interferência externa em 'Sonic Boom', e ainda mais em 'Monster'. Eu insisti que a única maneira de eu fazer parte do álbum era se eu o produzisse, e se seguíssemos algumas regras, ou seja, sem escritores externos. Tocamos como uma banda e escolhemos a dedo as melhores músicas."
Hell Or Hallelujah
"Eu adoro 'Hell or Hallelujah', a gente tocava todas as noites. Mais uma vez, ela possui todos os elementos que, para mim, fazem do Kiss uma banda incrível. E, mais uma vez, eu amo começar um álbum com uma música que é como um cartão de visita — e ela faz exatamente isso. Acredito que ela traz elementos de nossas raízes e faz uma homenagem a algumas das bandas que nos inspiraram, sendo assim um clássico moderno do Kiss."
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