Jake E. Lee poderia ter voltado para banda de Ozzy, mas cobrou Sharon e tomou um "não"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 08 de janeiro de 2024
O talentoso guitarrista estadunidense Jake E. Lee fez parte da banda do lendário Ozzy Osbourne no início dos anos 1980. Contratado para ser o substituto de Brad Gillis, Jake gravou dois álbuns de estúdio com o Madman: "Bark At The Moon" e "The Ultimate Sin", lançados em 1983 e 1986.
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A produtiva parceria de Jake com Ozzy se encerrou em 1987, mas poderia ser retomada em 2010, quando o Madman estava gravando o álbum "Scream". O guitarrista contou a história durante entrevista cedida à Martin Popoff e publicada no site Brave Words.
"Eu recebi uma ligação de Sharon e, sendo Sharon, ela realmente conseguiu me encontrar. Ela rastreou meu número de telefone porque juro que talvez algumas pessoas tivessem o número do meu telefone. De alguma forma, ela me ligou em casa e me disse que Ozzy estava tendo problemas com Zakk [Wylde, guitarrista], que eles estavam procurando substituí-lo e se eu estaria interessado em fazer alguns festivais e possivelmente gravar] o próximo disco. E eu disse que sim. Quer dizer, eu não fazia nada assim há muito tempo. Estava interessado, mas não poderia deixar os cães dormirem. Eu disse que se quiséssemos seguir em frente, queria resolver o único problema que tive desde o início. Eu disse que gostaria do meu nome nos créditos de composição de ‘Bark At The Moon’", disse Jake.
E foi a partir do momento que ele cobrou a esposa/empresária de Ozzy Osbourne que o seu retorno começou a ir por água abaixo.
"Eu escrevi tudo [no álbum], exceto ‘So Tired’. Não tive nada a ver com essa música. Sempre odiei essa música porque não fui eu que a escrevi; não sei, não achei muito boa. Mas sim, eu só quero meu nome nos créditos. Não quero nenhum pagamento retroativo. Não quero nenhum pagamento futuro. Não quero ganhar um centavo com isso. Eu só... seria ótimo ter meu nome nessas coisas que escrevi. E eu disse que se isso fosse superado, assinaria um acordo onde nunca ganharia um centavo com nada disso. Eu só quero meu nome nele (...). Ela disse que me ligaria de volta no dia seguinte e não ligou. Então tomei isso como um não", complementou Jake, que quando foi gravar "The Ultimate Sin", mudou a sua postura profissional.
"Me recusei a fazer qualquer coisa até ter um contrato diante de mim. Não fui inteligente o suficiente para fazer isso da primeira vez. Na primeira vez, confiei neles. Eles disseram que sim, eu receberia créditos de composição e publicação e tudo o que estava vindo para mim e eu acreditei neles. Depois disso, aprendi minha lição para ‘The Ultimate Sin’ e disse, ok, quero ver um contrato primeiro", complementou o guitarrista, que não voltou a tocar com Ozzy.
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