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Adrian Smith explica como se encaixou sonoramente no Iron Maiden com três guitarras

Por André Garcia
Postado em 08 de fevereiro de 2024

Adrian Smith se juntou ao Iron Maiden em 1980, pouco após o lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado. Com ele fazendo dupla de guitarra com Dave Murray, a banda lançou em sequência (um por ano) aqueles que para muitos são os melhores trabalhos de toda sua extensa discografia: "The Number of the Beast" (1982), "Piece of Mind" (1983), "Powerslave" (1984), "Live After Death" (1985) e "Somewhere in Time" (1986). Após "Seventh Son of a Seventh Son" (1988), entretanto, ele saiu por divergências criativas e o desgaste consequente dos intensos anos de estrada.

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Foto: Redes Sociais
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Em 2000, os fãs das antigas do Maiden entraram no novo milênio com a melhor notícia possível na época: o retorno de Bruce Dickinson trazendo consigo Adrian Smith — eles já tocavam juntos na banda solo do vocalista. Para não mandar Janick Gers embora, Steve Harris tomou a ousada decisão de mudar a estrutura da banda adotando pela primeira vez um trio de guitarras.

Em entrevista para Chris Jericho em 2019, Adrian contou como foi seu processo de adaptação a um novo papel no Iron Maiden como terceiro guitarrista.

"Bem, se tivéssemos três Yngwie Malmsteens ou três Ritchie Blackmores, começaríamos a brigar em 5 minutos. Só que Dave [Murray] é um dos meus amigos mais antigos, trabalhamos juntos há anos e sabemos como funciona."

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Como seu entrosamento com Murray já estava no sangue, o desafio para ele foi mais contornar a intransigência de Gers:

"Janick [Gers] é um sujeito adorável, mas não ia mudar o que tocava porque é muito focado. Senti aquilo imediatamente, tanto que comecei a procurar formas diferentes de fazer as coisas. Eu tinha tocado com a afinação em drop d [a corda mais grossa afinada um tom abaixo] na banda do Bruce [Dickinson] e me acostumei com aquilo."

"Quando me juntei a eles, tocamos 'Wrathchild' e mudei para a afinação drop d; 'Run to the Hills' já era em ré, então diminuí a afinação [do bordão]. Aquilo me dava uma sonoridade ligeiramente diferente, então levei aquilo [para a banda], tocando oitavas mais baixas nas harmonias e tal. Toquei muita coisa totalmente diferente do que fazia quando estava na banda antes, o que foi bem interessante."

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Para Adrian Smith, seu trunfo foi sua maleabilidade musical:

"Sou muito bom em me adaptar às outras pessoas. Acho que é por isso que a banda durou tanto tempo: a combinação de pessoas. Certas bandas, (a lista é longa como o teu braço) como Deep Purple e Led Zeppelin, chega uma hora que implodem por egos. Mas nós temos um bom equilíbrio de personalidades na banda, a quantidade certa de extrovertidos e de pessoas preparadas para se comprometer. O que não quer dizer que, se tivermos uma opinião forte sobre algo, não devemos pressionar um pouco. Para mim essa é ao menos uma das razões de a banda ter durado tanto tempo."

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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