A única coisa que Axl Rose gostaria de ter mudado no "Appetite for Destruction"
Por André Garcia
Postado em 19 de abril de 2024
O autor de uma obra sempre tem com ela um envolvimento mais profundo do que o público, o que leva muito artista a ser mais crítico com seu próprio trabalho do que seus fãs.
Obra-prima do Guns N' Roses, "Appetite for Destruction" (1987) é para muitos daqueles que curtem o hard anos 80 irretocável. Em entrevista dada pouco após seu lançamento (quanto ele ainda não estava nem no top 50 dos mais vendidos), Axl Rose revelou uma coisa que gostaria de ter feito diferente.
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"A única coisa que eu gostaria [que tivesse sido] diferente seria ter tido mais tempo para mixar, mas estávamos trabalhando com uma data de lançamento. Tinha umas músicas que eu achava que não tivemos tempo o bastante para acertar. 'Paradise City', para mim, poderia ter sido um pouco mais clara, mas estávamos mixando duas músicas por dia por causa do lançamento."
"Ainda assim, acho que chegamos bem perto do nível que queríamos atingir. Não tem nada que eu realmente quisesse mudar. Deve ter uma ou outra letra em todo o disco em que eu não me expressei como gostaria, mas esqueci quais eram. Não tive tempo de voltar e retrabalhar elas. Não é que elas cheguem a destoar, então ninguém mais nota isso: só eu."
Axl aproveitou para ressaltar que o processo de gravação foi muito mais orgânico do que o das outras bandas do gênero na época:
"['Appetite for Destruction'] foi gravado ao vivo: a bateria, a guitarra rítmica e na base estávamos todos tocando ao vivo na mesma sala. Teve até vazamento do som de um instrumento no microfone do outro e essas coisas, só para obter o máximo da energia e a sensação de música ao vivo."
O vocalista contou ainda que a banda teve dificuldades para encontrar um produtor que embarcasse em sua proposta de voltar aos tempos áureos do hardão setentista:
"Foi muito difícil encontrar um produtor para o disco porque aqueles de alguns dos nossos discos favoritos dos anos 70 mudaram de estilos ou abordagens, isso quando não se esgotaram, ou hoje em dia são nomes com quem indústria fonográfica não quer mais trabalhar. Eles não sabem mais o que fazer, estão meio envolvidos com drogas ou algo assim. Por isso, levamos muito tempo para encontrar Mike Clink".
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