A condição imposta por Andreas que fez Derrick desistir de tocar guitarra no Sepultura
Por Emanuel Seagal
Postado em 19 de julho de 2024
Quando Max Cavalera foi substituído por Derrick Green em 1998, o Sepultura foi alvo de críticas, tanto pela mudança nos vocais, após perder seu icônico frontman, quanto pela ausência de uma segunda guitarra. Ao longo dos anos, o novo vocalista escreveu sua história no grupo, mas segundo Andreas Kisser, as cobranças não pararam totalmente. Ao responder uma série de perguntas de fãs da revista Metal Hammer, ele tocou no assunto e explicou sua decisão de não adicionar outro guitarrista.
"Não vi razão para termos (um segundo guitarrista). O background do Derrick é muito mais do hardcore, e disse para ele que se ele quisesse tocar as músicas do Sepultura teria de aprender três discos do início ao fim", afirmou o guitarrista. "'Kill 'Em All (Metallica), 'Bonded by Blood' (Exodus) e 'Reign In Blood' (Slayer)! Quando percebi isso, pensei, 'Okay, vou trabalhar nos vocais.' (Risos)", acrescentou Derrick.
Andreas concluiu, comparando com os casos distintos de Jimmy Page (Led Zeppelin) e Iron Maiden. "Jimmy Page usa, sei lá, doze guitarras numa música, mas quando toca ao vivo ele consegue com quatro músicos. O Iron Maiden conta com três guitarristas e ninguém reclama! As pessoas no mosh pit do Sepultura estão tendo a maior diversão, mas há a retórica de algumas pessoas com o Sepultura de que há algo faltando. Todos esses anos desde que Max saiu, recebemos esses comentários, mas estamos fazendo coisas maravilhosas com outros elementos como orquestras ou grupos de percussão."
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