Steve Harris diz que um dos melhores álbuns do Iron Maiden não tem Bruce Dickinson no vocal
Por Bruce William
Postado em 15 de setembro de 2024
Quando uma banda se torna gigante e tão influente de forma tão indiscutível como o Iron Maiden, fãs e especialistas passam a analisar quais os seus melhores ou piores trabalhos. Ao longo dos anos, publicamos aqui no Whiplash.Net várias destas listas, como por exemplo esta da Metal Hammer que enumera todos os álbuns do pior ao melhor, esta da Loudwire que elege "The Number of the Beast" o maior álbum de todos os tempos ou esta opinião de um redator de que "Senjutsu" foi o melhor álbum da banda desde 2013. Ou seja, temos listas para todos os gostos envolvendo os álbuns da banda.
Mas o que será que pensa sobre isto Steve Harris, não apenas um dos integrantes mas também o fundador do Iron Maiden? Vamos ver o relato do baixista replicado pelo jornalista britânico Mick Wall, autor de dezenas de livros obrigatórios sobre Rock e Metal e que chega a ser amigo próximo de alguns dos maiores músicos do gênero: "Há alguns álbuns, não importa o quanto você se esforça ou o quanto eles são bons que não têm a mesma mágica que outros álbuns possuem. E aí tem aqueles que você grava e, quase sem tentar, de algum jeito você cria um álbum que traz toda a magia do mundo e, meio que por si só, ele se torna uma das melhores coisas que você já fez", disse Steve, conforme relato feito por Mick em uma série de textos redigidos por ele quando o Iron Maiden relançou sua discografia em 1998.
Steve então pontua um desses casos: "Bem, isso é o que o 'Seventh Son of a Seventh Son' significa para mim - simplesmente um dos melhores álbuns que a banda já fez. Desde então, o Maiden fez alguns álbuns que acho tão bons quanto o 'Seventh Son'. Por exemplo, eu colocaria o 'The X Factor' no mesmo patamar, mas não acredito que a gente tenha feito algo que seja de fato melhor que ele."
Em outro ponto da matéria, Mick Wall exibe outra declaração de Steve: "Para mim, foi o melhor álbum que fizemos desde o 'Piece of Mind'", diz Steve de forma inequívoca. "'Era muito mais progressivo, e eu acho que os teclados se encaixam de maneira brilhante. Pois as pessoas pensam no Maiden como uma banda de Metal mas nem sempre percebem que eu cresci com grupos como Jethro Tull e Genesis".
(Ideia de pauta vista em Tenho Mais Discos Que Amigos)
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