Como o Soulfly fez Tom Araya refletir se ele queria mesmo continuar no Slayer
Por Mateus Ribeiro
Postado em 09 de outubro de 2024
O baixista e vocalista chileno Tom Araya é um dos integrantes originais do Slayer e participou de todas as formações que o grupo teve ao longo de sua carreira. No entanto, durante um período de tempo, o frontman pensou se valia a pena continuar na banda fundada pelos guitarristas Kerry King e Jeff Hanneman.
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"Houve um período em que minha participação no Slayer estava diminuindo o tempo todo. Minhas músicas quase não eram usadas e eu não estava sendo ouvido. Foi tudo muito frustrante", afirmou Tom, durante entrevista concedida à Classic Rock em 2006.
"Eu estava recebendo muitas ofertas para participar de outros projetos, para compor músicas para outras pessoas, para participar de seus discos. E eu recusava todas essas ofertas porque acreditava muito nessa banda. Mas eu estava vendo minha influência se esvair", complementou Araya.
O frontman do Slayer começou a pensar sobre a sua posição no Slayer depois que participou de uma música do Soulfly, grupo liderado pelo guitarrista/vocalista brasileiro Max Cavalera (um dos fundadores do Sepultura).
"O ponto de virada aconteceu quando participei como convidado na música ‘Terrorist’, do Soulfly [faixa do álbum ‘Primitive’, de 2000]. Isso realmente me animou, e comecei a escrever muitas ideias, levei-as para Kerry e Jeff... e ainda assim fui ignorado. Tive que sentar e encarar a situação: eu queria continuar com o Slayer naquelas condições ou era hora de confrontá-los? Senti que tinha de fazer concessões e dar o meu melhor para garantir que continuássemos. Nós três somos como um tripé: se um sair, a coisa desmorona", pontuou Tom Araya.
No fim das contas, Tom Araya continuou no Slayer até 30 de novembro de 2019. quando o quarteto encerrou as suas atividades de forma "quase definitiva".
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