Paul Stanley sobre o apelido que Ace Frehley tinha no Kiss: "Tudo ele tinha que provar"
Por André Garcia
Postado em 28 de novembro de 2024
Ao longo dos anos 70, em sua formação original o Kiss foi uma das bandas mais tretosas do rock estadunidense — uma façanha e tanto se você considerar nomes como Aerosmith, The Stooges e Ramones.
Os caretas e responsáveis Gene Simmons e Paul Stanley viviam em rota de colisão com os porra-louca e inconsequentes Ace Frehley e Peter Criss. Mas nem só de gritos, insultos, dedos na cara e socos na mesa foi a relação entre eles; que no começo era amistosa e divertida (até que dinheiro e fama entrassem na jogada).
Em sua (primeira) autobiografia, Face the Music: A Life Exposed, publicada em 2016, Paul Stanley relembra a hilária história da origem do apelido The Chef recebido por Ace:
"Teve uma época que Ace [Frehley] foi apelidado The Chef. Nos camarins, a gente frequentemente não usava muita roupa antes ou depois de um show. Certa noite, quando a gente estava sentado na frente de um espelho, Peter chegou por trás de Ace e botou o p*u no ombro dele; Ace muito tranquilamente virou a cabeça para o lado e deu um beijinho. Aí ele virou The Chef — porque tudo ele tinha que provar."
"A gente dava muita risada com Ace (e não digo isso no sentido pejorativo). Ele era divertido, era um doidão, contava piada o tempo todo... só depois que a coisa ficou feia. Assim que ele começou a misturar valium com cocaína, aí já não tinha mais graça. Só que no começo ele era um pateta adorável."
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