Baterista lembra como se juntou ao Black Sabbath para a turnê de "Born Again"
Por João Renato Alves
Postado em 28 de novembro de 2024
Em 1983, o Black Sabbath realizou um movimento inusitado ao juntar os instrumentistas da formação original a Ian Gillan. Afastado do Deep Purple há anos – e para onde voltaria no ano seguinte –, o cantor trabalhou com o grupo em "Born Again", álbum que conta com admiração de parte dos fãs, mas também é muito criticado por aspectos técnicos.
Quando chegou a hora de fazer a turnê, o baterista Bill Ward novamente deixou o grupo. O músico lidava com uma série de problemas de saúde, agravados pelo alcoolismo. Ele conseguiu se manter sóbrio durante as gravações, mas o convívio com os antigos colegas acabou desencadeando uma recaída violenta, que o impossibilitou de prosseguir.
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A solução foi recorrer a um amigo de longa data e conterrâneo de Birmingham. Integrante da Electric Light Orchestra e ex-The Move, Bev Bevan encarou a responsabilidade. Em entrevista à revista Prog, o músico contou como se deu a aproximação.
"À época, Jeff (Lynne, líder da ELO) queria fazer discos, mas não pretendia realizar turnês. Como baterista, eu só queria trabalhar. Recebi uma oferta de Tony Iommi — meu melhor amigo no ramo do rock'n'roll — porque Bill Ward não estava em forma o suficiente para fazer um set do Black Sabbath."
Apesar do momento de incertezas, Bevan considera que o saldo final da união foi positivo para todos os envolvidos.
"Fizemos uma turnê europeia, fomos a atração principal no Reading Festival, e fizemos duas turnês americanas. Isso foi com Ian Gillan, que era alguém que eu admirava como cantor. Eu me diverti muito. Foi um pouco como estar de volta ao The Move, onde eu tinha permissão para fazer o que quisesse, na verdade — tocar tão alto quanto eu quisesse."
O set do Reading Festival rodou o mundo por muitos anos como bootleg. Em 2011, foi disponibilizado de forma oficial em um relançamento deluxe de "Born Again". Bev Bevan saiu após os shows de divulgação. Posteriormente, ainda participou do álbum "Eternal Idol" (1987), tocando percussão na faixa instrumental "Scarlet Pimpernel".
O baterista permaneceu com a Electric Light Orchestra até 1986. Em 2017, foi indicado junto aos antigos colegas ao Rock and Roll Hall of Fame.
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