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O hit do Barão Vermelho que Cazuza achou que fosse indireta: "Sensação de traição"

Por
Postado em 10 de novembro de 2024

Em uma entrevista ao podcast Disco Voador, o cantor e compositor Frejat explicou os reais motivos por trás da criação "Declare Guerra", um dos maiores sucessos do Barão Vermelho, uma música que Cazuza, na época, interpretou como uma indireta pessoal pelo fato de ele ter saído da banda.

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Divulgação - Leo Aversa
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"Até o Cazuza achou que fosse uma indireta! Na verdade, fiz essa música porque percebemos algo que ficou muito claro quando o Cazuza saiu da banda. O ciclo de pessoas ao nosso redor não era formado por verdadeiros amigos. Eram pessoas que estavam ali simplesmente pelo sucesso do Barão Vermelho. Quando o Cazuza saiu, elas o seguiram, achando que o sucesso dele seria o seu também. Isso ficou muito evidente, e a música fala sobre isso, sobre essas relações de mentira e a falsidade de quem se dizia amigo, mas na verdade não era. O que motivou a música foi essa sensação de traição, de falsidade, algo que estava muito claro naquele momento", contou Frejat.

A canção, que marcou o período de transição e mudança no Barão, traz à tona uma profunda desilusão com o comportamento de algumas pessoas próximas. Frejat explicou que, na época, o Brasil vivia um contexto político conturbado, com o presidente Sarney no poder e o luto pela morte de Tancredo Neves ainda fresco. Esses fatores foram fundamentais para a inspiração na composição. "Era um retrato da realidade que estávamos vivendo. O Brasil passava por um momento de desilusão política, e esse contexto estava impregnado na música. A canção tratava das relações falsas e do abandono de pessoas que estavam ao nosso lado, mas que se afastaram quando o sucesso do Barão Vermelho começou a se desintegrar", afirmou o músico.

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O sentimento de traição e de abandono foi ainda mais agravado pela atitude de outros membros do círculo de amizades e colaboradores. Frejat destacou um episódio marcante, em que apenas duas pessoas se mostraram dispostas a manter sua lealdade.

"Entre todos ao nosso redor, apenas duas pessoas tiveram coragem de tomar uma posição clara. Quando questionados sobre quem escolheriam, Ezequiel Neves e Mário Almeida, nossos empresários, disseram: ‘Eu fico com os dois’. Isso foi um gesto de coragem e lealdade. Eles se mantiveram fiéis a ambos os lados, algo que respeitamos profundamente. Ao contrário do que muitos pensaram, nunca pedimos para alguém abandonar o Cazuza ou a banda. Isso nunca foi nossa intenção."

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Frejat também ressaltou que, apesar da letra da música refletir o momento turbulento em que o Barão Vermelho vivia, a canção não foi composta com o intuito de atacar diretamente Cazuza. "O Cazuza seguiu seu caminho e a sua carreira solo. Isso foi uma resposta dele, uma maneira de ele se posicionar. Mas a música não foi feita como uma resposta direta a ele", afirmou o compositor, desmistificando uma possível relação de rivalidade com o ex-companheiro de banda.

Por fim, Frejat refletiu sobre a importância dessa música não apenas para a trajetória do Barão Vermelho, mas para a sua própria compreensão do processo de amadurecimento do grupo. "Foi um momento difícil, mas também de aprendizado. A música, mesmo carregada de emoções e de frustração, também representou a busca por algo mais verdadeiro e autêntico, tanto nas relações pessoais quanto profissionais."

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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