O "defeito" do "Killers" que levou Kerry King a escolher outro álbum como melhor do Maiden
Por Bruce William
Postado em 17 de janeiro de 2025
"Killers", lançado em 1981, foi o segundo álbum de estúdio do Iron Maiden e marcou o auge da fase com Paul Di'Anno nos vocais. Produzido por Martin Birch, o álbum deixou marcada a identidade da banda com uma mistura de agressividade e melodias empolgantes, destacadas em faixas como "Wrathchild", "Murders in the Rue Morgue" e a faixa-título "Killers". A performance de Di'Anno trouxe um tom mais cru e Punk ao som, enquanto as guitarras de Dave Murray e Adrian Smith se destacaram com riffs precisos e solos marcantes.
No ano seguinte, o Iron Maiden lançou "The Number of the Beast", o primeiro álbum com Bruce Dickinson nos vocais. Com músicas como "Run to the Hills", "The Number of the Beast" e "Hallowed Be Thy Name", o disco apresentou um som mais polido e ambicioso, refletindo o desejo da banda de explorar temas líricos mais complexos e inovar nos arranjos. O sucesso foi instantâneo, elevando o status do Maiden para o patamar de gigantes do Heavy Metal mundial.
Ambos os álbuns são considerados essenciais para entender a evolução do Iron Maiden, mas trazem estilos diferentes. Enquanto "Killers" tem um clima mais sombrio e direto, "The Number of the Beast" se destaca por sua grandiosidade e pela versatilidade vocal de Dickinson, que trouxe uma nova dimensão à banda. A produção mais refinada e o apelo comercial de "The Number" ajudaram a conquistar novos fãs e a consolidar o Iron Maiden como uma referência no gênero.
Para Kerry King, que inclusive vêm incluindo músicas do Iron Maiden em seus shows, a escolha entre os dois álbuns é difícil, mas ele aponta "The Number of the Beast" como superior. Durante participação no podcast Lipps Service, King declarou, em transcrição da Metal Hammer: "Maiden é difícil, porque há uma vibração muito diferente entre 'Killers' e 'The Number of the Beast'. Provavelmente, eu escolheria 'The Number' porque, de ponta a ponta, acho que é mais forte do que 'Killers', só por causa daquela balada em 'Killers', não consigo lembrar o nome. É uma escolha difícil, porque Killers é um ótimo disco", diz Kerry, se referindo à "Prodigal Son".
"Prodigal Son" aborda um personagem que, como na parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32), reconhece seus erros e busca redenção, enquanto dialoga com Lâmia, figura da mitologia grega, que após ser castigada por Hera, tornou-se um monstro devorador de crianças, simbolizando culpa e tormento.
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