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Bangers Open Air

James Hetfield fala sobre sua admiração por Tom Waits e uso do pai dos burros

Por João Renato Alves
Postado em 09 de janeiro de 2025

Durante aparição no podcast The Metallica Report, James Hetfield falou sobre sua abordagem na hora de escrever as letras. Confessando não ser um grande entusiasta da leitura, o vocalista e guitarrista disse, conforme transcrição do Blabbermouth:

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Foto: benhoudijk @ www.depositphotos.com
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"Não estudo muito literatura. Nunca estudei, na verdade. Todos os livros que você deveria ler quando criança, eu não li. Mas, às vezes, pego um livro e folheio. Geralmente vejo palavras que são interessantes, por curiosidade. Vindo de um background gráfico, a aparência de uma palavra é quase mais importante que o próprio significado. Como 'Lux Æterna' — quão legal é isso? Tem um X nele, e então o A e o E juntos."

A seguir, o artista mencionou um ícone da música norte-americana ao qual admira como intérprete e escritor. "Tom Waits é um mestre artesão em letras. Pinta um quadro em uma frase. Isso me interessa e dá trabalho. Eu vi Tom meio que viver isso. Era seu vocabulário também. Ele conseguia falar assim. Eu não consigo."

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James também confessou ser um adepto do pai dos burros no processo de escrita. "Ter acesso às fontes, dicionários e coisas assim hoje em dia é muito bom. Quer dizer, alguém me envia algo, eu olho para uma palavra e não sei o que é. Então, destaco e procuro. Folheio livros só para ver palavras legais, coloco em uma pequena pilha e descubro a origem. É como construir um veículo, construir algo, colecionar muitas palavrinhas. E como elas se encaixam? O que isso realmente significa? Isso é o suficiente para um assunto?

Uma banda como o Green Day cria algo simples como 'Know Your Enemy' ou 'Do You Know Your Enemy?', algo assim. É tão cativante e ótimo, fica na sua cabeça, mas isso não é realmente genialidade literária. Então 'genialidade' é outra palavra que eu acabei de inventar. E há momentos em que eu invento palavras só para passar uma mensagem também."

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Como conclusão dessa parte da fala, James declara: "Para mim, colocar palavras na música é como adicionar outro instrumento. Então, se 'e', ​​'o', 'se', essas coisas atrapalham, simplesmente livre-se delas. Você só quer que as palavras substanciais entrem ali, passem a mensagem e sejam vagas o suficiente. Mas eu não sou um contador de histórias. Eu não sou isso."

Questionado se ele acha que se tornou mais confortável com sua habilidade de se expressar através de suas letras ao longo dos anos, Hetfield disse: "Acho que sim. Sim. Fiquei desanimado quando fizemos 'Load' e 'Reload' com toda aquela quantidade de músicas. Havia 45 canções para as quais eu tinha que escrever letras e pensei, ‘Espere um minuto. Eu tenho que escrever letras para 45 músicas. É loucura.’ Todas elas não seriam tão potentes quanto uma letra realmente bem escrita — para mim.

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O importante é estar mais confortável com coisas que eu acho que trazem o ponto. Sim, nós temos — Lars e eu como coprodutores junto a Greg Fidelman atualmente. Chego com as letras, eles vão lê-las e dizem: 'Oh, sim, essa palavra. Eu não tenho certeza.' É tipo, 'Bom, deixa eu cantar. Deixa eu botar pra fora.' Até algo como 'Inamorata' que diz 'Ressentimento como um câncer cresce.' Eles ficam tipo, 'Ah, a palavra câncer. Não, você não pode cantar isso. É muito...' E eu insisto. Não estou tentando ganhar nenhum prêmio por nada. Câncer é uma palavra poderosa pra caralho. É odiada, e aplicá-la a algo dá a ela esse poder.

Vou escrever o que preciso escrever. Vou ouvir você e sua opinião sobre isso. Se não soar bem, eu entendo, mas não vou colocar uma palavra fofa só para rimar ou algo assim. E às vezes isso é necessário. Rimar pode ser mais importante do que o contexto em certos lugares, mas eu quero que as palavras sejam tão poderosas quanto possível."

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Em 2025, o Metallica segue na estrada divulgando o álbum "72 Seasons" (2023). A turnê "M72" ainda não passou pela América do Sul. Até o momento, não há datas previstas para esse lado do mapa mundi.

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Sobre João Renato Alves

Nascido em 1983, jornalista graduado e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.
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