As três maiores canções punk da história para Lemmy, do Motörhead
Por Bruce William
Postado em 18 de fevereiro de 2025
Lemmy Kilmister sempre viu o punk como um necessário choque de realidade na música dos anos 1970. Em uma época dominada por bandas progressivas e arranjos elaborados, ele acreditava que o rock precisava de algo mais direto e enérgico. "Como os punks, nós simplesmente varremos toda aquela chatice dos anos 70 para o lado", disse ele à Spin, referindo-se ao excesso de sofisticação que tomava conta da música na época.
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É bem verdade que havia uma lendária banda Punk que Lemmy detestava e dizia que eles eram falsos: "Eles soavam como música velha, disfarçada de Punk.". Mas mesmo que o Motörhead tivesse um nível técnico superior ao de muitas bandas punk, Lemmy via o grupo como parte da mesma revolução. "Se você não soubesse como éramos, pensaria que éramos uma banda punk", afirmou.
A atitude irreverente e a sonoridade crua colocavam o Motörhead próximo ao movimento, e Lemmy sempre exaltou algumas de suas músicas como essenciais para a história do rock, relembra a Far Out. Uma das faixas que ele considerava fundamentais era "I Wanna Be Sedated", dos Ramones. Para Lemmy, Joey Ramone tinha um talento único para estruturar boas canções de rock e criar refrões marcantes. Ele via a banda como uma verdadeira inovação, combinando energia juvenil com ironia e simplicidade.
Já o Sex Pistols, por outro lado, tinham a agressividade que Lemmy admirava. Ele destacava "Anarchy in the U.K." como um dos maiores hinos do punk e lembrava de sua convivência com Sid Vicious, que chegou a morar com ele por um tempo. "Tentei ensinar baixo para ele, mas era impossível", disse em entrevista à Louder Than War.
Para completar sua lista de favoritos, Lemmy escolheu "Neat Neat Neat", do The Damned. Ele considerava a banda a verdadeira essência do punk, um grupo formado por músicos completamente diferentes que, juntos, faziam um som explosivo. "Eles não tinham nada em comum, mas no palco eram insanos", comentou à Planet Rock. Lemmy chegou a dizer que sentia mais conexão com o The Damned do que com bandas como Judas Priest, reforçando que, para ele, a energia do punk era muito mais importante do que a técnica ou a perfeição musical.
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