O clássico do rock progressivo que é amado por Geddy Lee; "faz parte das raízes do Rush"
Por Bruce William
Postado em 13 de fevereiro de 2025
A década de 70 foi um período de intensa experimentação no rock, com o progressivo atingindo seu auge. Bandas como Yes, Genesis e Emerson, Lake & Palmer elevaram a complexidade musical do gênero com variações de compasso, suítes longas e um virtuosismo instrumental incomum.
Enquanto algumas dessas bandas começaram a se afastar da sonoridade progressiva na segunda metade da década, o Rush seguiu na direção oposta. A sequência de álbuns "Caress of Steel" (1975), "2112" (1976), "A Farewell to Kings" (1977) e "Hemispheres" (1978) consolidou sua identidade como um dos grupos mais ambiciosos do estilo.
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A inclinação do Rush por estruturas expansivas pode ser observada em composições como "La Villa Strangiato", instrumental lançado em "Hemispheres". A faixa, com sua abordagem técnica e narrativa musical, foi um marco na carreira da banda.
Geddy Lee refletiu sobre sua criação: "[Nos anos 70] tendíamos a prolongar um pouco. Se você pensar em 'La Villa Strangiato', uma música instrumental, meio que jogamos de tudo nela. De certa forma, mesmo sendo uma das músicas mais longas que já criamos, foi instrutivo. No final, tínhamos criado um pouco de um modelo de como abordar futuras músicas instrumentais, e tiveram várias em nossa carreira após 'La Villa Strangiato'. A maioria delas foi mais concisa, mas, mesmo assim, isso foi o início de toda a nossa obsessão em aprimorar as músicas instrumentais."
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Além de explorar longas suítes e instrumentais elaborados, o Rush também se inspirou na abordagem conceitual do rock progressivo. Geddy Lee revelou para The Quietus que uma de suas maiores influências foi um clássico do Genesis da fase de Peter Gabriel.
"Eu era um grande fã do Genesis e de Peter Gabriel. Foi quando descobri pela primeira vez a noção de um 'conceito' e percebi que isso poderia ser um espaço aventureiro e animado, e não algo tedioso. É um disco muito envolvente e cativante. Me apaixonei pelo som dele. Fiquei totalmente encantado e queria saber como eles tinham feito aquilo. Isso faz parte das raízes do Rush. A criação de um conceito flexível. Os paralelos são óbvios."
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A influência do Genesis pode ser observada em álbuns como "2112" e "Hemispheres", onde o Rush desenvolveu narrativas interligadas e explorou temas futuristas e filosóficos. Essa abordagem não apenas consolidou sua reputação no rock progressivo, mas também estabeleceu um caminho que, posteriormente, os levou a transições estilísticas naturais, como no som mais direto da década de 80.
Mesmo com a evolução de sua sonoridade ao longo dos anos, a base conceitual e instrumental do Rush permaneceu fortemente enraizada no progressivo dos anos 70. O reconhecimento de Geddy Lee à influência do Genesis reforça o quanto a banda absorveu e transformou elementos do gênero, criando um legado próprio dentro da história do rock.
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