Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater
Por João Renato Alves
Postado em 18 de abril de 2025
Todo fã do Dream Theater imaginava que em algum momento a banda se reuniria com o baterista e membro fundador Mike Portnoy. No entanto, os 13 anos em que Mike Mangini ocupou a posição foram importantes para o grupo, que chegou até mesmo a faturar seu primeiro Grammy após ter batido na trave várias vezes.
Em entrevista ao fã-clube oficial Dream Theater World, o agora ex-integrante voltou a falar sobre o rompimento ocorrido no final de 2023. Novamente, ele deixou claro ter visto o movimento como algo natural, tal qual havia dito em seu pronunciamento original após a saída. Ele destacou, conforme transcrição do Blabbermouth:
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"Acredite ou não, quando me perguntam sobre isso, eu apenas penso que minha declaração à época realmente diz tudo. E o que me surpreendeu naquele texto é que costumo ser prolixo. Costumo divagar. Tenho aquele jeito de falar com as mãos que é bem mediterrâneo. Assim, mal consigo acreditar que me pronunciei em algumas frases. Imediatamente pensei 'Ah, tá. Entendi.'"
Sendo assim, Mangini gostaria que as pessoas parassem de criar teorias sobre o ocorrido, já que tudo foi esclarecido pelo próprio e pela banda. "Não importa quantas vezes eu diga isso — muitas vezes, as pessoas me perguntam em particular: 'Ah, o que mais aconteceu?' É como se dissessem ‘Tem que ter acontecido algo mais’. Mas foi só isso mesmo. E fez sentido."
Em 25 de outubro de 2023, mesma data em que o retorno de Portnoy foi anunciado, Mike Mangini publicou a seguinte mensagem: "Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.
Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy (Melhor Performance de Metal em 2022, pela música ‘The Alien’), que foi incrivelmente satisfatória.
Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor."
Nascido em Newton, Massachusetts, Michael Anthony Mangini teve seu primeiro trabalho de grande destaque ao gravar parte do álbum "Set The World On Fire" (1991), do Annihilator. Reuniria-se com a banda canadense em vários momentos posteriores.
Na metade da década de 1990, passou a integrar o Extreme. Participou do álbum "Waiting For The Punchline" (1995) e da turnê de divulgação. Voltou a trabalhar com o vocalista Gary Cherone e o baixista Pat Badger no Tribe of Judah. A seguir, se juntou à banda de Steve Vai, onde permaneceria até a virada do século. Saiu para dar aulas de percussão na Berklee College Of Music.
Em 2010, entrou para o Dream Theater, registrando 5 álbuns de estúdio, além de uma série de trabalhos ao vivo. Foi recrutado após uma espécie de reality show onde vários músicos foram testados — incluindo o brasileiro Aquiles Priester. Também gravou com nomes como Mike Kenneally, MullMuzzler, Sal DiFusco, Mike Visconti e Tim Donahue, entre outros.
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