O disco mais pesado do AC/DC, na opinião de Lars Ulrich; "É hard rock cru"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 18 de maio de 2025
Com mais de 50 anos de trajetória, o AC/DC é uma das maiores instituições do rock and roll. Fundada pelos irmãos Malcolm e Angus Young, a banda australiana construiu uma discografia marcante, repleta de álbuns que se tornaram verdadeiros clássicos.
A fórmula do AC/DC é simples e eficiente: músicas diretas, riffs marcantes e energia de sobra. Essa abordagem gerou discos icônicos, como "Back in Black", "Highway to Hell", "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" e "For Those About to Rock (We Salute You)".
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Entre os milhões de fãs da banda está Lars Ulrich, baterista e cofundador do Metallica. O músico dinamarquês demonstrou sua admiração pelo AC/DC em entrevista à Rolling Stone em 2017, quando revelou seus discos favoritos de hard rock e heavy metal. Um dos escolhidos foi "Let There Be Rock", lançado em 1977.
"Esse é o disco mais pesado do AC/DC, o mais denso, o mais enérgico. Quatro ou cinco das músicas são presença constante nos shows ao vivo da banda, como ‘Let There Be Rock’, ‘Bad Boy Boogie’, ‘Whole Lotta Rosie’ e ‘Hell Ain’t a Bad Place to Be’. Nem quero tentar imaginar quantas vezes essas músicas já foram tocadas ao vivo."

Em seguida, Lars destacou a química entre os irmãos Young. Ele também citou a performance do finado vocalista Bon Scott:
"Muitas músicas começavam com um deles tocando um riff, enquanto o outro fazia acordes abertos. Depois de 16 ou 32 compassos, ou algo assim, as duas guitarras se alinhavam no mesmo riff. Aí o Bon [Scott] entrava com aquelas letras atrevidas, ótimas, quase cartunescas sobre mulheres, mau comportamento e experiências ilícitas.
É um daqueles álbuns que soa como se você estivesse sentado no estúdio com eles. No começo das músicas, dá pra ouvir os amplificadores zumbindo, tem contagem regressiva, dá pra ouvir conversas no estúdio, esse tipo de coisa. É hard rock cru, com raízes no blues, em seu auge absoluto."

Além dos clássicos que marcaram o disco, uma faixa menos conhecida também ganhou destaque na fala do baterista:
"Há aqui uma música que talvez seja minha faixa ‘lado B’ favorita do AC/DC: ‘Overdose’. Quando as duas guitarras se alinham, é simplesmente a coisa mais pesada de todas. Pelo que sei, eles nunca tocaram essa música ao vivo. Acho que, para muitos fanáticos e puristas do AC/DC como eu, ela está no topo da lista das músicas esquecidas."
De acordo com o site Setlist.FM, "Overdose" ainda não foi deu as caras nos shows do AC/DC, ao menos até a data da edição desta nota. Resta a Lars Ulrich conferir a versão de estúdio da música.

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