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A aula dada por Neil Peart ao admitir que não gostava de Eric Clapton

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Postado em 30 de junho de 2025

Durante uma entrevista concedida ao jornalista Marc Allan em 1990, Neil Peart, baterista e letrista do Rush, falou sobre algo que costuma gerar discussões acaloradas entre fãs de música: a diferença entre gostar de algo e reconhecer que aquilo é tecnicamente bom. E para ilustrar esse raciocínio, ele não hesitou em mencionar um dos nomes mais celebrados da guitarra: Eric Clapton.

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Foto: Promo DW - Sabian
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"Eu sempre achei o Clapton um bom guitarrista", afirmou Peart. "Mas nunca gostei de verdade do jeito que ele toca." A frase, embora simples, carrega um ponto importante para o músico: é possível reconhecer qualidade artística sem que isso, necessariamente, corresponda ao gosto pessoal. Para Peart, essa distinção foi um dos aprendizados mais valiosos em sua juventude - e algo que, segundo ele, muita gente nunca consegue fazer.

O baterista explicou que há quem adote uma lógica simplista: "se eu gosto, é ótimo; se não gosto, é ruim". E rejeitou essa mentalidade. "Em qualquer tipo de arte, isso simplesmente não se aplica", disse. Ele reconheceu que há gêneros e músicas que, mesmo não sendo sofisticados ou desafiadores do ponto de vista técnico, conseguem causar impacto e emocionar, citando o reggae e o R&B como exemplos de estilos que ele aprecia justamente pela sensação que transmitem, não pelo virtuosismo.

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Ao longo da conversa, Peart também refletiu sobre como a música do Rush dialogava com a geração dos anos 1970 que chegou à fase adulta mantendo o gosto musical vivo. Ele destacou o valor de envelhecer junto ao público, acompanhando suas mudanças de vida e interesses, e como isso influenciou a própria forma da banda compor. "Quando vejo casais no show, que obviamente tiveram que arrumar uma babá pra estar ali, penso: esses são os mais gratificantes", comentou. "É diferente ter pessoas no público que nem eram nascidas quando a gente começou. Isso também é incrível, mas crescer junto com o ouvinte tem um peso emocional maior."

Mesmo citando Clapton como alguém cujo estilo não o agrada, Peart foi respeitoso, e a citação só reforça a sensibilidade com que ele abordava a música. Em vez de rotular artistas como bons ou ruins, ele valorizava a honestidade do impacto artístico, fosse ele técnico ou emocional. No fim das contas, sua visão talvez resuma algo que muitos fãs levam décadas para entender: não é porque você não gosta que não presta, e nem tudo que te agrada precisa ser genial.

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No caso de Eric Clapton, fica claro que o respeito técnico de Peart permaneceu intocado. O que faltava, mesmo, era só a conexão pessoal com o som. E isso, como ele mesmo disse, é algo que não se ensina em aula de música.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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