A irritação de Axl Rose com o que fizeram com "Sweet Child O' Mine", apesar do sucesso
Por Bruce William
Postado em 17 de julho de 2025
Na segunda metade dos anos oitenta, o Guns N' Roses explodiu em uma cena dominada por bandas de glam metal. Com a energia crua de músicas como "Welcome to the Jungle", a atitude de seus músicos e a presença de palco incendiária de Axl Rose, o grupo rapidamente conquistou espaço na MTV, mesmo exibido videoclipes mais pesados do que o padrão da época. Mas o desafio maior era entrar para valer nas rádios, ainda o principal caminho para alcançar o grande público.
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Para qualquer banda estreante, ceder ao que as rádios pediam era quase uma regra. Os programadores cortavam músicas para caber melhor na programação, muitas vezes encurtando partes essenciais. E foi exatamente isso que aconteceu com "Sweet Child O' Mine", faixa que nasceu de um riff improvisado por Slash e se tornou o maior hit do "Appetite for Destruction."
Apesar do sucesso avassador, havia algo que incomodava Axl, pois a versão que tocava nas rádios deixava de fora justamente o solo final, que era o trecho favorito do vocalista. "Eu odeio a versão editada de 'Sweet Child O' Mine'", disse o vocalista, em fala de entrevista destacada pela Far Out. "As rádios rebatiam: 'Sua voz não foi cortada'. Mas a minha parte favorita da música é o solo lento do Slash, pra mim, é a parte mais pesada. Não havia motivo pra isso, a não ser abrir mais espaço pra comerciais e os donos das rádios faturarem mais com anúncios."
Outros artistas já tinham força para bancar músicas longas sem sofrer cortes, como os Eagles com "Hotel California" ou o Queen com "Bohemian Rhapsody". Mas o Guns ainda estava na fase em que precisava aceitar imposições. Isso durou até eles se tornarem grandes demais para serem podados.
O troco veio com "November Rain", uma balada épica de quase nove minutos que se tornou um clássico. Era a prova de que o Guns N' Roses não ia mais deixar ninguém ditar o tamanho das músicas - e quem não gostasse, que trocasse de estação.
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