Os dois álbuns do Iron Maiden que são os favoritos de Steve Harris
Por Bruce William
Postado em 02 de setembro de 2025
Steve Harris é conhecido por ser o coração criativo do Iron Maiden. Como baixista, fundador e principal compositor, sempre teve opiniões firmes e objetivas, inclusive sobre o próprio trabalho. Ao longo dos anos, deixou declarações curiosas sobre discos e músicas que marcaram sua trajetória, revelando preferências que podem surpreender parte dos fãs.
Iron Maiden - Mais Novidades

Um exemplo é a forma como enxerga "The Number of the Beast" (1982), considerado por muitos como o maior clássico da banda. Harris reconhece sua importância, mas não acha que seja perfeito: "Não acho que tenhamos gravado o álbum perfeito até hoje. Muitas pessoas enxergam 'The Number of the Beast' assim, mas há duas músicas nele que são bem abaixo das outras. Nem tudo vai ficar bom, sabe?" Embora não cite nomes, fãs e críticos entendem que se referia a "Invaders" e "Gangland".
Outro caso é a maneira como avalia "No Prayer for the Dying" (1990). Bruce Dickinson já classificou o álbum como um dos pontos mais fracos da discografia, mas Harris vê de outra forma. Para ele, há músicas muito fortes no disco, a ponto de afirmar que ficaria feliz em tocar ao vivo a maioria delas.

Quando questionado sobre sua melhor composição, Harris também surpreendeu. Em vez de escolher algum épico escrito sozinho, como "Rime of the Ancient Mariner" ou "Hallowed Be Thy Name", preferiu destacar uma faixa feita em parceria com outros membros: "The Evil That Men Do", de "Seventh Son of a Seventh Son" (1988). Segundo ele, a força da canção está justamente no processo coletivo de criação.

E quando a Hard Force Magazine lhe perguntou, em 1990, quais eram seus discos preferidos do Iron Maiden, Harris não hesitou em apontar dois: "Piece of Mind" (1983) e "Seventh Son of a Seventh Son" (1988). O segundo ainda era muito recente na época, e ele admitiu que não tinha o distanciamento necessário para avaliá-lo completamente, mas já o considerava entre seus favoritos.
Mais de três décadas se passaram desde então. Será que Harris ainda manteria essa escolha? Talvez sim, afinal esses discos continuam no topo para muitos fãs. Mas fica a provocação: será que ele trocaria algum desses clássicos por álbuns mais recentes, como "Brave New World" ou "Senjutsu"? Difícil imaginar o baixista, tão crítico com "The Number of the Beast", de repente preferindo algo fora da santíssima trindade dos anos 80. Mas nunca se sabe -até porque, se existe alguém capaz de surpreender até os fãs mais fiéis da Donzela, esse alguém é o próprio Steve Harris.

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps