Gene Simmons repete que nunca bebeu mas tem suas fraquezas; "Eu amo bolo"
Por Bruce William
Postado em 06 de novembro de 2025
Em vídeo para a série "Gym & Fridge", da Men's Health, Gene Simmons, 76 anos, abre a geladeira, fala de comida, nega qualquer glamour gastronômico e, no meio das piadas, acaba revelando alguns pilares da rotina que ele associa à longevidade.
Logo de cara, o baixista deixa claro que o conteúdo "saudável" da casa não é exatamente escolha dele. Simmons diz que preferia viver de doces: "Salada é coisa da esposa. Se fosse por mim, era sundae, massagem e ninguém falando nada. Eu amo bolo. Cookies, chocolates, bolo. É quase tanta diversão quanto eu posso ter de calças", disse, em transcrição feita pelo Blabbermouth.

Na época das grandes turnês do KISS, ele conta que o gasto físico do show permitia certos abusos. Vestindo cerca de 18 kg em figurino e botas de plataforma, Simmons diz que poderia comer cheesecake todo dia e, ainda assim, sair exausto do palco. A rotina típica incluía ovos e carne no café, algo de carboidrato antes do show e, depois, o inevitável ataque aos doces.
Hoje, o tom muda: aos 76, ele admite que precisa controlar mais a alimentação e brinca com a "figura esbelta", citando a queda natural do metabolismo com a idade. A maior marca de disciplina, porém, continua sendo a recusa absoluta ao álcool. Simmons repete que nunca bebeu e liga essa escolha à história da mãe, sobrevivente de campo de concentração nazista: para ele, destruir a própria vida com vícios seria uma traição a esse passado.
No lugar de fórmulas mirabolantes de treino, o músico defende o básico: caminhar, ficar mais tempo em pé que sentado e manter o corpo em movimento constante. Ele afirma não ter histórico de cirurgias, dores crônicas ou problemas de coluna, atribuindo parte disso à genética - e, em tom provocador, diz não ligar se duvidarem.
O 'Dr. Love" também aproveita para fazer um elogio à insistência da esposa, Shannon, em manter exames em dia. Simmons conta que toda a família faz check-ups completos anuais, incluindo ressonâncias, e defende que o maior erro é "esperar demais" para procurar médicos: melhor checar cedo e sempre.
Falando sobre a famosa língua, Simmons voltou à escola: "Eu estava na sétima série. Lembro da Stella, talvez Irene - não digo o sobrenome, já devem ser avós ou estar mortas. Eu era o mais alto da turma e mandaram eu fazer a coisa maluca que eu sabia fazer. Achei que era só fazer careta, então botava a língua pra fora, como se tivesse um pouco de comida." Segundo ele, as colegas reagiam fazendo sons de "peru indo pro abate", e, claro, "eu acabava ficando encrencado".
Entre tiradas sobre bolo, língua icônica e rock, o recado que sobra é menos caricato do que parece: vida sem álcool, alguma disciplina, supervisão médica regular e senso de longo prazo, tudo dito no estilo Gene Simmons, claro.
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