Os piores discos de 10 grandes bandas de Heavy Metal

Desde o início da década de 1970, quando o Heavy Metal foi apresentado ao mundo, os fãs do estilo em questão foram presenteados com muitos discos que se tornaram clássicos da música pesada. "Paranoid" (Black Sabbath), "The Number Of The Beast" (Iron Maiden), "Master Of Puppets" (Metallica), "Reign In Blood" (Slayer), "Among The Living" (Anthrax) e "Painkiller" (Judas Priest) são alguns exemplos.

Melhores e Maiores - Mais Listas

Por outro lado, grandes bandas lançaram álbuns que não caíram no gosto da galera. E você pode conferir alguns desses discos na lista a seguir, que apresenta os piores discos de 10 grandes bandas de Heavy Metal.

A seleção conta com trabalhos lançados por grandes representantes de diferentes gerações do Metal, como Black Sabbath, Iron Maiden, Slayer, In Flames e Avenged Sevenfold. Aperte o play e confira.

"Forbidden" - Black Sabbath (1995)

Infelizmente, a banda que é responsável pela criação do Heavy Metal também deu as suas derrapadas. A maior delas é "Forbidden", décimo oitavo disco do grupo fundado pelo guitarrista Tony Iommi.

"Forbidden" é um trabalho fraco, estranho, que não tem sequer um momento marcante. Nem mesmo Iommi consegue gostar do disco, que ele considerou uma m*rda. Nesse caso, devo concordar com o maior criador de riffs de todos os tempos.

"Stomp 442" - Anthrax (1995)

Em 1993, o Anthrax lançou o ótimo "Sound Of White Noise", que marcou a estreia do vocalista John Bush e emplacou a fantástica "Only". Lançado em 1995, o sucessor de "Sound Of White Noise" não é uma desgraça completa, mas está longe de figurar entre os grandes momentos do Anthrax.

"Random Acts of Senseless Violence", a frenética "Fueled" e "Bare" são faixas legais, mas nada que faça "Stomp 442" largar a lanterna do ranking dos discos do Anthrax.

"Virtual XI" - Iron Maiden (1998)

Blaze Bayley parece ser um cara muito gente boa e sua carreira solo é respeitável. Porém, a famigerada passagem de Blaze pelo Maiden é lembrada como o período mais sombrio da carreira do grupo capitaneado por Steve Harris.

"The X Factor", primeiro disco do Maiden gravado por Blaze, é pesado e tem muitas faixas que envelheceram bem com o tempo. Não é o caso de "Virtual XI", que é mais lembrado pelos seus erros do que pelos seus acertos. Se não fosse por "Futureal" e pela clássica "The Clansman", o décimo primeiro disco de estúdio do Iron Maiden seria um fiasco completo.

No fim das contas, "Virtual XI" não funcionou muito bem e Steve Harris chamou Bruce Dickinson de volta.

"Supercharger" - Machine Head (2001)

A banda californiana Machine Head surgiu como uma boa surpresa nos anos 1990, com seu som que mesclava elementos de Thrash e de Groove Metal. A mistura pode ser ouvida nos pesados "Burn My Eyes" e "The More Things Change…".

Os anos 1990 estavam acabando quando o Machine Head decidiu começar a se aventurar pelo enfadonho Nu Metal. O primeiro resultado da nova empreitada, "The Burning Red" (1999), foi interessante, porém, Robb Flynn errou a mão em "Supercharger", disco que só empolga mesmo com "Bulldozer".

Vale citar que uma das faixas de "Supercharger" é "Crashing Around You", que parece uma cópia Emo do Korn (o que não é exatamente um elogio).

"St. Anger" - Metallica (2003)

É claro que a maior bomba da carreira do Metallica iria aparecer na lista. Além de músicas pouco inspiradas (na falta de um termo melhor…) e da ausência de solos de guitarra, "St. Anger" possui um som que é uma verdadeira ofensa aos ouvidos dos fãs.

Vinte anos depois de seu lançamento, ainda há quem o defenda, afinal de contas, cada um tem seu gosto. Porém, não há como negar que "St. Anger" é o pior álbum do Metallica e um dos lançamentos mais constrangedores da história do Metal.

"Super Collider" - Megadeth (2013)

Muito se fala sobre "Risk" quando o assunto é o pior trabalho do Megadeth. Porém, em "Risk", a banda de Dave Mustaine tentou uma abordagem diferente e mais comercial, o que rendeu bons resultados. Por mais que não sejam músicas tipicamente Thrash Metal, "Prince Of Darkness", "Breadline", "Wanderlust", "Ecstasy" e as duas partes de "Time" são composições agradáveis.

Lançado quase 15 anos depois de "Risk", "Super Collider" também está distante dos dias mais pesados do Megadeth. Porém, ao contrário do apedrejado "Risk", "Super Collider" conta com poucos momentos interessantes. A faixa-título e a triste "Forget To Remember" são os destaques de um álbum, que no geral, é tão fraco quanto rango de hospital.

"Black Rain" - Ozzy Osbourne (2007)

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Ozzy Osbourne tem MUITO crédito, pois além de ser o maior ícone vivo do Metal, gravou dezenas de músicas que se tornaram hinos imortais, seja com o Black Sabbath, seja em sua carreira solo. Mas o Madman também é responsável por obras medianas/fracas, caso de "Black Rain", trabalho que dificilmente será lembrado no futuro, pois apresenta poucos momentos memoráveis.

É claro que a voz de Ozzy é quase suficiente para fazer qualquer trabalho ser classificado como interessante. Porém, "Black Rain" é tipo um 0 a 0 dentro de casa, que só vai empolgar quem gosta de enxergar o copo (muito) cheio. A sensacional "I Don't Wanna Stop" e a emocionante "Here For You" merecem destaque, mas não salvam "Black Rain" do "rebaixamento".

"Siren Charms" - In Flames (2014)

Sem dúvidas, a década de 2010 foi o período mais "estranho" da carreira do In Flames. Outrora conhecido pela sua sonoridade pesada e melódica, o grupo sueco passou a investir em um Rock/Metal Alternativo cheio de melancolia. A abordagem deu certo em "Sounds Of A Playground Fading" (2011), mas a maionese desandou em "Siren Charms".

Décimo primeiro disco de estúdio do In Flames, "Siren Charms" é, de longe, o registro mais apagado da discografia do quinteto. Não há como negar que as baladas chorosas "Through Oblivion", "Dead Eyes" e "With Eyes Wide Open" são bem feitas, porém, estamos falando do In Flames, não do The Calling.

As agitadas "Paralyzed", "Rusted Nail" e "Everything's Gone" passam com nota 6. O que é muito pouco para uma banda que possui em seu catálogo obras do calibre de "Colony", "The Jester Race", "Clayman", "Whoracle", "Soundtrack To Your Escape" e "Come Clarity".

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"Repentless" - Slayer (2015)

Repetitivo, enjoativo e fraquíssimo são adjetivos que combinam com "Repentless", álbum que é o último registro do Slayer. O disco só não pode ser classificado como sonolento pois estamos falando do Slayer. Fora a faixa-título, o que se ouve em "Repentless" é um tremendo mais do mesmo, que na altura da sexta faixa, já deu no saco.

"Life Is But A Dream…" - Avenged Sevenfold (2023)

Para encerrar a lista, um dos trabalhos mais esquisitos dos últimos tempos, assinado por uma banda extremamente competente. Da primeira à última faixa, "Life Is But A Dream…" se parece com uma salada estranha, que mistura influências de diversos estilos, que causa uma horrível e inesquecível indigestão musical.

A obscura "Nobody" é legal. E só isso. Se possível, passe longe do álbum mais recente do Avenged Sevenfold.

E aí, gostou da lista? Se gostou, não esqueça de compartilhar com seus amigos. Um abraço e até a próxima!