Ramones: todos os álbuns da banda, do pior para o melhor
Por Mateus Ribeiro
Postado em 12 de janeiro de 2020
O Ramones foi uma das bandas mais influentes da historia da música. As músicas simples do grupo ultrapassaram gerações e são ouvidas por milhões de pessoas até os dias de hoje.
Ao longo de sua carreira, a banda lançou discos sensacionais, enquanto outros não chamaram tanto a atenção. Confira abaixo todos os discos da banda, do pior para o melhor.
Observação: a lista é pessoal, portanto, se discordar de algo, não precisa se exaltar nos comentários, basta fazer a sua própria lista.
"Subterranean Jungle" (1983): de longe, esse é o disco menos criativo do Ramones, o que fica claro através dos TRÊS covers (!!!) que aparecem no disco. Para completar, a produção não é das melhores. O melhor momento de "Subterranean Jungle" fica por conta da clássica "Psycho Therapy".
"End Of The Century" (1980): o quinto disco de estúdio da banda contou com a produção do conceituado (e polêmico) Phil Spector. As músicas são um pouco mais trabalhadas e "limpas" que o habitual. E talvez esse seja o motivo de o disco não decolar, apesar de apresentar boas músicas, como "Do You Remember Rock and Roll Radio?", "The Return Of Jackie And Judy", "All The Way" e "Let´s Go".
"Halfway to Sanity" (1987): esse disco marca o fim da passagem do ótimo baterista Richie pela banda. Um trabalho digno, e de certa forma quase esquecido por muita gente. De qualquer forma, tem músicas excelentes, como "I Wanna Live", a pesadíssima "I´m Not Jesus", "Garden Of Serenity" e a triste balada "Bye Bye Baby".
"Too Tough To Die" (1984): o oitavo trabalho do Ramones é maduro na questão musical e lírica. As composições ficaram mais longas e mais bem construídas. Vale destacar as ótimas "Howling at the Moon (Sha-La-La)", "Durango 95", "Too Tough To Die", "Wart Hog" e "Mama´s Boy".
"Pleasant Dreams" (1981): um disco que tem a maravilhosa "The KKK Took My Baby Away" já sai na frente de qualquer outro. Sexto disco do Ramones, "Pleasant Dreams" é o primeiro que as músicas foram creditadas de maneira separada e não traz nenhum cover.
Este é um dos discos mais queridos pelos fãs, além de ser um trabalho muito versátil, misturando baladas como "Don´t Go" e "7-11" com outros temas mais agitados, casos de "We Want The Airwaves", "You Sound Like You're Sick", "You Didn't Mean Anything To Me" e "She's A Sensation".
"¡Adios Amigos!" (1995): uma despedida emocionante, repleta de músicas grandiosas. Desde a empolgante versão de "I Don´t Want to Grow Up" até os últimos versos de "Born to Die in Berlin", o último disco de estúdio do Ramones é um trabalho que resume bem tudo o que a banda fez de melhor durante sua carreira: músicas simples, porém tocantes e cheias de energia.
"Leave Home" (1977): segunda obra do grupo, mantém a linha do primeiro. Um dos discos mais importantes do punk rock, traz um dos maiores sucessos do Ramones, a clássica "Pinhead".
"Leave Home" é simples, rápido e gruda na cabeça logo na primeira audição. "Glad To See You Go","Gimme Gimme Shock Treatment" , "Suzy Is a Headbanger", "Commando" e "Oh Oh I Love Her So" são os destaques deste maravilhoso registro.
"Animal Boy" (1986): apesar da produção meio "esquisita", é um disco excelente, que em alguns momentos, chega a flertar com o metal, como pode ser notado na maravilhosa "Somebody Put Something In My Drink", na revoltada "Mental Hell" e na faixa que dá nome ao álbum.
Outras grandes músicas são "She Belongs To Me", "Something To Believe In", "Love Kills" e a excelente "My Brain Is Hanging Upside Down (Bonzo Goes To Bitburg)", que é um dos maiores sucessos do Ramones, muito por conta de seu lendário refrão.
"Road To Ruin" (1978): primeiro disco a trazer Marky na bateria, é um pouco mais pesado do que os lançamentos anteriores e mostra uma certa evolução musical por parte dos membros.
O quarto álbum do Ramones conta com aquela que talvez seja a música mais conhecida da banda, "I Wanna Be Sedated", além de "I Just Want To Have Something To Do", "I Don´t Want You", o ótimo cover de "Needles & Pins", "Questioningly" e "She's The One".
"Brain Drain" (1989): a volta de Marky é marcada por um trabalho sólido, bem trabalhado e que tem em "I Believe In Miracles" e "Pet Sematary" seus pilares. Não há uma única música ruim em "Brain Drain", que infelizmente, foi o último trabalho do baixista Dee Dee com a banda.
Além das músicas citadas, vale destacar "Can't Get You Outta My Mind", "Zero Zero UFO", "Merry Christmas" (I Don't Want To Fight Tonight)", "Learn To Listen" e a insana "Ignorance Is Bliss".
"Ramones" (1976): o início de tudo. Com acordes simples e muita energia, o Ramones chocou o mundo com seu primeiro álbum. Sem sombra de dúvidas, é um dos discos mais importantes não só da historia do punk, mas da música em geral.
Clássicos absolutos do calibre de "Beat On The Brat", "Blitzkrieg Bop", "I Wanna Be Your Boyfriend", "53rd And 3rd", "I Don't Wanna Walk Around With You"" e "Roday Your Love, Tomorrow The World" mudaram o rock para sempre e continuam mudando a vida de muitas pessoas.
"Mondo Bizarro" (1992): o primeiro álbum a contar com o baixista CJ Ramone é uma maravilha do começo ao fim. O novo integrante deu um gás ao grupo, principalmente pela contribuição vocal nas sensacionais "Strengh To Endure" e "Main Man".
Um dos trabalhos mais completos do Ramones, "Mondo Bizarro" fez (e faz) muito sucesso por conta do hit "Poison Heart". Outros momentos de destaque ficam por conta de "Anxiety", "I Won't Let It Happen", "Touring", "Cabbies on Crack", "It's Gonna Be Alright" e o improvável cover de "Take It as It Comes", originalmente gravada pelo The Doors.
"Rocket To Russia" (1977): o ápice criativo do Ramones e o disco que melhor sintetiza o espírito da banda. Não dá para ouvir "Rockaway Beach", "Surfin' Bird", "Ramona", "Cretin Hop", "Sheena Is a Punk Rocker", "Teenage Lobotomy", "I Don't Care" e ficar indiferente. É energia pura, do começo ao fim, e até mesmo a melancólica "Here Today, Gone Tomorrow" consegue mexer com os sentimentos de quem ouve.
"Rocket To Russia" foi um dos álbuns que melhor definiu o punk rock, em uma época que o estilo estava dando seus primeiros passos. Um disco fundamental em qualquer coleção!
Observação: discos ao vivo e "Acid Eaters" (que só traz covers) não entraram na lista.
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