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Fevereiro: conheça mais 10 bons discos lançados em 2014

Por Tiago Froks
Postado em 04 de março de 2014

Essa é a segunda lista que publico esse ano. Na primeira listei 10 daqueles que considerei bons discos lançados em Janeiro de 2014. A ideia dessa segunda lista era abranger os lançamentos de Fevereiro. Mas como houve algumas sugestões dos leitores na matéria anterior, minha curiosidade foi aguçada e resolvi escutar alguns desses discos e montei uma lista híbrida de Janeiro e Fevereiro. Acredito que ainda farei uma lista apenas do segundo mês do ano, mas para isso preciso escutar mais álbuns, principalmente aqueles que saíram nos últimos dias do mês. Abaixo a lista em ordem alfabética:

BEHEMOTH – The Satanist (Death, Black Metal) Polônia

Melhores e Maiores - Mais Listas

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Por uma simples questão de cautela, não me deixei entusiasmar com as numerosas críticas positivas que deram ao álbum; inclusive fizeram-no alguns sites que normalmente negligenciam o metal como um todo! No mínimo, estranho. Pois bem, desconfiado botei o disco prá rodar. Primeiro segundo e prá minha surpresa, já a primeira pedrada: um som pesado, como resultado de um forte impacto, passa a sensação de termos sido atingidos por uma rajada de ar em movimento! Exagero meu? Pode até ser, mas a verdade é que tudo me soou promissor a partir desse detalhe. Com uma gravação cristalina, o disco todo é constituído por muita brutalidade e peso (novidade?), mas trespassado por arranjos cuidadosamente pensados e de um bom gosto raro de se ver. Exemplo disso são alguns solos de guitarra que parecem emergir como feixes de luz em um céu rigorosamente escuro! (perdoem-me a pobreza da analogia) Quanto à bateria, em algumas passagens é impossível não buscar referência ao estilo D D Crazy de tocar: é SARCÓFAGO puro! Sobre o vocal de Nergal, temos um gutural raivoso, porém compreensível e que, em minha opinião, nunca soara melhor. Destacar apenas uma ou outra faixa é incorrer em erro grave; o disco é todo um convite, do início ao fim. Satã deve estar orgulhoso! O FATHER, O SATAN, O SUN!!!

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DYNAHEAD – Chordata II (Progressive Metal, Math Metal) Brasil

Só vim conhecer a banda esse ano, o que me deixou envergonhado. Afinal, esse já é o quarto disco dos caras e a banda é p’ra lá de competente e ainda é nacional. Bem, como não sei muito sobre a história da banda, me concentrarei apenas no disco. São apenas cinco músicas sendo uma delas um épico com mais de 20 minutos! A primeira do disco "Jugis", me causou certa estranheza por conta dos vocais, achei um pouco bafados, mas depois me acostumei e vi que era mais impressão minha que qualquer outra coisa. Quanto ao instrumental, é bem pesado, seguindo a linha do prog metal. Sem essa de deixar o melhor para o final, já na segunda faixa temos "Kode" o épico que comentei a pouco. Num berro raivoso de Caio Duarte (vocal), a faixa começa já arrasadora. Com um andamento que muito me remeteu ao math metal, característica essa presente em outras composições do mesmo álbum, foi inevitável não fazer uma conexão com o "MESHUGGAH". Além dos riffs pesados e cadenciados, há também muita semelhança no modo de colocar a voz na música, mas apenas enquanto gutural. Mas a composição vai muito além desse detalhe. Ainda antes dos cinco minutos de duração, uma passagem bem calma, em contraste cortante com o peso de até então, flerta deliciosamente com um inusitado andamento de bossa nova, inclusive tendo os vocais cantados em português! Simplesmente lindo! Para não ser muito detalhista e acabar sendo chato, afirmo que o decorrer do tema continua em altíssimo nível e ouvi-lo é quase uma obrigação. A faixa seguinte novamente caminha pelos lados do math metal, mas com o diferencial de incrementar elementos diversos, incluindo belas linhas melódicas do Caio Duarte, que não fica apenas no gutural. Ainda nesse tema, há uma bela dobradinha de guitarra e bateria, a cargo respectivamente de Diogo Mafra e Pablo Vilela. Completando o disco, temos "Mortem" com seu peso descomunal, que seria impossível de atingir sem os graves do baixo de Diogo Teixeira e a mais introspectiva "Numinous" que fecha o disco. Se ainda não ficaram entusiasmados em ouvir o álbum, devo acrescentar que há belos arranjos de teclado durante todo o disco, solos de guitarra que escapam da mesmice e muitas mudanças de andamento. Recomendo, recomendo e recomendo.

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MURMUR – Murmur (Experimental Black Metal) EUA

Com uma proposta claramente voltada ao experimentalismo, o disco explora tempos irregulares de bateria, muito peso e uma atmosfera de caos. Ouvindo atentamente o álbum, percebe-se uma influência direta do jazz. A melhor forma de notar essa influência é aperceber-se da postura da bateria: quebradas de tempo, muita improvisação e viradas extremamente velozes. Guitarra, baixo e voz, apesar de eficientes, parecem apenas gravitar em torno da bateria, que de longe, é o ponto alto das composições. Procurei alguma banda para traçar um paralelo e o nome mais próximo que consegui encontrar foi o do KEELHAUL, uma banda americana de sludge. O disco todo me soou bastante homogêneo, mas para destacar ao menos uma música, eu ficaria com "Zeta il Reticuli" que começa mais tranquila e acaba num frenesi instrumental. O cover de KING CRIMSON também ficou bastante interessante, apesar de pouco lembrar a original.

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PAT METHENY UNITY GROUP – Kin (Jazz Rock, Fusion) EUA

Acredito ter sido um tanto arriscado postar um disco como esse. E me adianto ao citar dois motivos. Primeiro: Pat é definitivamente uma lenda do estilo. Vem gravando incessantemente desde os anos setenta. Mais; entre suas parcerias, além de ter tocado com grandes nomes do jazz, também dividiu seu talento com ícones como David Bowie, Jaco Pastorius (talvez o baixista mais habilidoso que já passou pela Terra), a célebre cantora folk Joni Mitchell (aquela mesma que teve uma música gravada pela LEGIÃO URBANA em seu acústico MTV) dentre muitos outros. Segundo (motivo): o público do site! Para muitos leitores, principalmente os mais jovens (creio) a sonoridade apresentada nesse disco pode soar estranhíssima. Não há peso, nem distorção e nem sequer vocal. Também não há aquele famoso "agito" do rock. Como então encaixar o disco numa lista dessas? Essa resposta não existe na teoria. É preciso escutar, sentir a música e sacar o seguinte: o jazz e o rock são essencialmente a mesma coisa, mas manifestados de modos diferentes! Chega de introdução, vamos ao disco: Já no primeiro tema, "On Day One" mesmo pr’a quem não está acostumado com a sonoridade do jazz, é impossível não se deixar impressionar pela técnica e versatilidade dos músicos. Já na faixa "Rise Up", com uma introdução levada ao violão e com belíssimas passagens de guitarra (incluindo solos maravilhosos!) a composição trilha um caminho mais próximo do progressivo. Antes de eu comentar sobre o grande destaque do álbum, gostaria que o leitor desentendido, soubesse que a experiência de se escutar jazz rock é muito prazerosa. Dificilmente ouvir-se-á tanta harmonia noutro estilo. Outro aspecto relevante é a bateria: os grooves e improvisações do gênero são dos mais insanos que se possa imaginar (garanto que muitos dos seus bateristas favoritos de power, death ou até mesmo de progressivo não consigam reproduzir o que é feito aqui). Bem, aquela que entendi como grande composição do álbum, é a mesma que empresta-lhe o nome "Kin". Com passagens que intensificam-se pouco a pouco, a faixa vai crescendo, guardando aquela sensação de que em dado momento ela vai estourar e atingir um ápice instrumental. Reparem nas belas nuances de trompete, este que é um instrumento extremamente vigoroso, mas que também consegue soar meloso...ainda mais quando acompanhado de um belo saxofone. Enfim, minha verdadeira intenção é a de que esse álbum seja uma porta de entrada a quem nunca ouviu realmente o fusion. É verdade que existem trabalhos mais primorosos dentro do estilo, o RETURN TO FOREVER é um ótimo exemplo. Mas como primeiro passo, este disco é mais-que-indicado. Posso ter exagerado em algumas comparações, como a da bateria (quis polemizar um pouco) afinal a proposta de estilos diferentes sempre será diferente, e compará-los é no mínimo infundado. Mas que o solo de batera que encerra a Kin é animal, ah, isso é!

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PRIMAL FEAR – Delivering The Black (Power Metal, Heavy) Alemanha

Por muito tempo bandas como o PRIMAL FEAR não me diziam nada. Era minha época alternativa; qualquer sonoridade que buscasse referência nos clássicos parecia-me ultrapassada, quase cômica. Nessa postura (sem fundamentação alguma) deixei de curtir muita banda importante, mas felizmente tive a ventura da redenção. Procurei ouvir o disco depois que umas três pessoas recomendaram-no nos comentários da minha primeira lista. Não deu outra: me cativou já no primeiro tema! Há riffs que só bandas de Heavy sabem como fazer. E nesse disco há uma porção deles! A energia do power rola solta em temas como "Rebel Faction" e Inseminoid"; já na faixa "Alive & On Fire" a sonoridade oitentista é tamanha que é fácil imaginá-la gravada por bandas como o ACCEPT. Em "When Death Comes Knocking" a velocidade dá espaço para riffs mais cadenciados e passagens mais trabalhadas (como num trecho onde há referências à música árabe). Agora, para eleger aquela que considerei a melhor do disco, sem quebrar a cabeça cheguei em "Delivering The Black". Com uma capacidade absurda de cativar já na primeira audição, o andamento rápido e os ótimos vocais de Scheepers, me fizeram viajar pelos bons tempos do GAMMA RAY. Em suma, um disco equilibrado e mesmo com aquele ar de clichê, me parece um erro ser-lhe indiferente.

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RICK MILLER. Heart Of Darkness (Progressive Rock, Space) Canadá

Outro nome que era-me desconhecido e que de algum modo, me chamou a atenção. Combinando elementos de rock progressivo (numa veia mais setentista) com algumas experimentações que caminham entre o space rock e o psicodélico, a sonoridade desse álbum, principalmente a da faixa "Heart of Darkness", lembrou-me muito o ELOY, a saber, uma incrível banda alemã de rock progressivo que por sinal lançou um belíssimo álbum ao vivo (duplo) esse ano. Ajudando a pintar melhor o que há no disco, eu diria que a flauta é um instrumento constante; com um timbre não muito JETHRO TULL e sim mais Machu Pichu (sacaram?) com aquele clima andino impregnado nela. Outro ponto forte do disco são os ótimos efeitos de sintetizador; algumas passagens são realmente viajantes! Como destaque, apesar da boa faixa-título, eu considero o tema "Come Summer, She Died" o melhor do álbum: com um vocal cativante e um andamento lento e meio hipnótico, a composição me pareceu a mais sóbria dentre as cinco que compõem o disco. Lançamento curioso, que possuí um conteúdo interessante e uma arte de capa que definitivamente não traduz o que há no disco.

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STEPHEN MALKMUS & THE JICKS - Wig Out at Jagbags (Alternative, Indie) EUA

Não sei que impressão o termo indie causa em você leitor da matéria, mas em mim adianto que não é nada boa. As bandas que eu associo (atualmente) ao gênero são daquelas poucas que sobreviveram na mídia; mas sinto que conseguiram tal êxito (se é que há êxito nisso) por negligenciarem seu lado mais rock e voltarem-se conscientemente para uma proposta mais comercial, seja na música, no visual, na postura, etc. Em compensação, o termo alternativo, que hoje abrange também o termo indie, me é muito mais agradável. Deixando toda essa ladainha de lado, quero dizer para quem não sabe que esse disco é o projeto do ex-líder e vocalista do PAVEMENT. O PAVEMENT para que também não sabe, foi um dos grandes nomes do rock alternativo dos anos 90, e juntamente com o WEEZER (alguns anos mais novo) formavam uma espécie de dupla (ao menos p’ra mim) dentro do estilo. Indo ao disco, são 12 temas que, apesar de sua estrutura musical simples, não soam em nenhum momento enfadonhos. São composições leves, com quase nenhuma distorção, mas que resgatam em determinadas passagens, aquela aura noventista do qual já fui muito fã. Li em algumas resenhas que há trechos onde a banda flerta com o progressivo...olha, a não ser que tenha me passado desapercebido, eu não notei esses traços. Apesar de que, pontualmente, percebe-se um ou outro arranjo mais elaborado, o que não justifica o rótulo de progressivo, mas que me soaram muito agradáveis e bem-vindos! Destaco entre as minhas favoritas, a "The Janitor Revealed" que alguns maldosos podem chamar cópia de "Say It Ain’t So", do WEEZER, o que será uma grande injustiça (apesar de verdade); a "Lariat" com aquela guitarrinha sem distorção, maravilhosa, típica dos anos 90; a pseudo-barulhenta "Houston Hades" que ameaça fazer barulho, mas recua; a bela baladinha "J Smoov" e a mais trabalhada do álbum," Cinnamon and Lesbians" que resgata levemente uma sonoridade setentista. Ótimo disco para fazer contraponto aos lançamentos mais comuns dentro do site.

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TRANSATLANTIC – Kaleidoscope (Symphonic Prog) Multi-National

Por algum motivo, eu não queria ouvir esse álbum. Não sei dizer exatamente o porquê, mas desconfio que por tratar-se duma super formação, a possibilidade que eu tinha de ficar frustrado caso o disco fosse qualquer coisa abaixo de ótimo, seria enorme. Enfim, a despeito do que acabei de escrever, resolvi escutá-lo. Sei que vou comprar briga com muito leitor do site, mas eu não tenho como esconder quer não sou o maior fã do timbre que o Portnoy tira de sua bateria - a sensação de se estar num workshop me incomoda. Mas minhas críticas não vão além, até porque felizmente, gostei do disco. A megalomaníaca faixa de abertura dá um show de symphonic prog mesclado a passagens de prog metal. Destaco nesse tema a performance do multi-talentoso Neal Morse (SPOCK'S BEARD) que além de interpretar com eficiência e feeling uma variedade de vocais, ainda manda muito bem no teclado, que é peça fundamental em qualquer banda de symphonic prog. Ainda nesse tema é necessário salientar a ótima presença do baixo de Pete Trewavas (MARILLION) que, em muitos momentos, sobressai-se à guitarra (de timbres encantadores) de Roine Stolt (THE FLOWER KINGS). Quanto aos outros picos do disco, a balada "Shine" com certeza figura entre eles: levada ao violão, é a composição mais "bonitinha" do álbum - é preciso novamente citar o Neal Morse e toda a emoção com que ele conduz a música. Encerrando os destaques, "Kaleidoscope" a faixa-título, é uma daquelas suítes que impressionam devido ao tamanho e à diversidade com que é arranjada. São vários elementos ricamente combinados, que terminam por consagrar todos os integrantes da banda. Exclusivamente nesse tema, dou proeminência mais que merecida ao trabalho desempenhado pelo Portnoy: bateria criativa e perfeitamente executada no decorrer de mais de 30 minutos. Por curiosidade, quero dizer que fiquei surpreso e feliz ao me deparar, lá pelos 23 minutos da presente faixa, um efeito de teclado combinado com a guitarra, que muito me fez lembrar da sonoridade do MEZQUITA, uma notável banda de symphonic prog da Espanha que lançou um disco brilhante em 1979 chamado "Recuerdos de mi Tierra". Foi a cereja do bolo!

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SUN KIL MOON – Benji (Folk, Alternative) EUA

Não pesquisei muito sobre a banda, apenas notei que está recebendo boas críticas e resolvi escutá-lo. Por ser um disco folk, violão e voz são as bases da maioria das composições. Por essa simples constatação, muitos podem já desinteressar-se pelo disco, o que é uma pena, pois as músicas realmente valem a pena. Quanto à parte lírica (que acredito ser muito relevante nesse gênero) infelizmente não saberia dizer muito, pois meu inglês é quase inexistente e também não procurei a tradução de nenhuma faixa. Mas garanto que há atrativos no disco mesmo para quem sofra do mesmo defeito que eu. Indo ao álbum, eu diria que o tema "I Can't Live Without My Mother's Love" lembra um pouco Neil Young, enquanto a "Truck Driver" me remeta ao Leonard Cohen (repito que não estou comentando a parte lírica!). Ainda gostaria de comentar outra faixa "Dogs" que além do violão e voz, ganha outros elementos (discretos) como bateria e baixo, e ainda o acréscimo de um segundo vocal que casou bem com o principal. Em suma, um disco interessante para quem quer deixar a guitarra de lado e apreciar belas notas ao violão.

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WOODS OF DESOLATION – As The Stars (Depressive Black Metal, Post Metal) Austrália

A começar pela bela arte da capa, o novo disco do WOODS OF DESOLATION é lindo! Não errei o adjetivo, é lindo mesmo! Já ouvi alguns comentários negando o rótulo de black metal à banda, mas não compartilho desse pensamento. Considerando apenas a sonoridade, não vejo onde questionar o metal negro feito por D. (o único membro da banda) A rispidez e a gravação ligeiramente lo-fi contrastam lindamente com as passagens melódicas. E quando me refiro às passagens melódicas, adianto-me a dizer que são extremamente sutis. Não há exageros nem tentativas de suavizar as composições; há apenas um compositor talentoso que sabe diversificar sua música tornando-a mais atraente. Como destaque, fico com a faixa "Unfold" e suas aspirações à post metal; a desesperadora "And If All The Stars Faded Away" (que urros maravilhosos!) e a derradeira e instrumental "Ad Infinitum" fechando o disco com um emocionante caos sonoro permeado por belos riffs e uma bateria deveras expressiva. Grande disco!

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Outros lançamentos relevantes que eu talvez não tenha dado a devida atenção ou que se destacaram em apenas uma faixa ou outra:

AENAON – Extance (Progressive Black Metal) Grécia

Resolvi escutar o disco por sugestão nos comentários da primeira lista. Já tinha ouvido falar da banda, mas ainda não tinha escutado nada deles. Bem, o disco como um todo, não me empolgou muito, devo admitir. Mas uma faixa em especial, "Funeral Blues", me deixou impressionado. Com um vocal melódico, intencionalmente agudo (lembra um pouco os primeiros registros do Geddy Lee, do RUSH) e cantado de forma um tanto estridente, a faixa intercala o peso do metal extremo com elementos bem encaixados de jazz. Definitivamente a banda foi feliz nessa experimentação. Em compensação, noutras faixas esse casamento não mostrou-se tão efetivo. No geral, o disco passeia por várias vertentes do metal, sendo o black e o death as mais constantes. Ademais, vocal gutural, pedais duplos, riffs pesados e um eventual piano completam a paisagem habitual do disco.

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Abaixo está o link da lista de Janeiro:

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Sobre Tiago Froks

Nasci em 1986, descobri o rock aos 12 anos com Os Raimundos (nunca esqueço de creditá-los por isso). Posso dizer que nada dentro do rock me é indiferente, mas acabei ficando eclético por acaso. Estudo Letras e moro em São Paulo. Gosto tanto de ouvir rock que acabei não tendo tempo de aprender a tocar nada (ok, também não acredito nisso). Mas ainda vou tocar bateria.
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