Roadrunner: capa do Machine Head entre as mais marcantes
Por Nathália Plá
Fonte: Roadrunner
Postado em 25 de março de 2010
Desde 1910, músicos associaram artes visuais com sua energia sonora na forma da toda-poderosa capa de disco. E desde 1987 a Roadrunner Records tem sido fonte de imagens visualmente extasiantes e perturbadoras na vasta arte mundial dos álbuns, ainda assim honrando a tradição. Seja usando uma imagem para dar o tom para o que vai seguir nos seus auto-falantes, ou como um meio de deixar uma marca na eternidade associando uma imagem com um título, não há dúvidas quanto ao poder de uma capa de disco – que é por esta razão que o selo correu os olhos por todos álbuns lançados na Roadrunner Records U.S. para encontrar as maiores capas em sua celebrada história.
Votada pela equipe mundial da Roadrunner, com um mostruário que vai do icônico contra o blasfemo, o pintado contra o fotografado, bem como da arte descoberta contra a arte encomendada, nós lhes damos as "Dez maiores Capas da História da Roadrunner", uma por vez.
Eleitas por nossa equipe de todo o mundo, mostrando o icônico contra o blafemo, o pintado contra o fotografado, bem como a arte descoberta contra a arte encomendada, nós lhes damos as Dez Maiores Capas de Disco na história da Roadrunner – uma de cada vez. Presenteie seus olhos com o #9 abaixo, vá daqui para o #10, e volte todo dia enquanto fazemos a contagem regressiva até o número um.
#9 Machine Head – The Blackening
Detendo o título de Álbum da Década da Revista Metal Hammer, essa britadeira de 2007 dos Pesos Pesados de Bay Area, MACHINE HEAD, recebeu muita aclamação por contrabalencear riffs memoráveis, destruidores, com letras raivosas e provocativas. Superando a barreira estabelecida por seu trabalho anterior, o sexto trabalho até então é uma declaração poderosa dessa banda atemporal - e é por isso que seu líder, Rob Flynn, buscou uma imagem poderosa e atemporal para representá-lo.
Disse Flynn sobre a descoberta, "Eu trombei com um flyer antigo de Punk Rock que eu tinha do final dos anos oitenta que tinha uma imagem entalhada em madeira de um cara de aparência arrepiante com uma faca enorme na mão, parado ao lado da cama de umas crianças dormindo. Era poderosa e perturbadora. O fato de ter uma uma aparência tão rude deu ainda mais impacto. Isso me pôs interessado em encontrar alguns entalhes em madeira. Eu garimpei na internet, descobri no que poderia se tornar o álbum, mostrei pros caras e tudo mundo gostou.
Continua Flynn, "O fato de que ela tinha 500 anos, e ainda era tão poderosa, era impressionante. Os elementos principais: o Rei Esqueleto, o pé dele na terra, a areia quase vazia na ampulheta, e o mais importante, o espelho com as palavras gravadas nele "O Espelho que não lisonjeia" – tudo parecia se ajustar às letras do disco. 'The Blacknening' era um olhar duro sobre nós mesmos, nossa sociedade, ou escolhas que fazíamos enquanto pessoas. E havia muito mal sendo feito no mundo, muitas verdades feias sendo trazidas à tona. Essas palavras somavam isso tudo muito poderosamente.
Quanto à reação que a banda recebeu por sua imagem sombria, Flynn explica, "Os fãs adoraram. Era diferente, especialmente naquela época. Ganhou a capa de disco do ano em algumas revistas. Agora, um milhão de bandas copiou a idéia, o que é lisonjeiro. Mas honestamente, nós só estávamos tentando sair daquela coisa cafona de photoshop que tava pegando naquela época."
E sobre aquilo que ele gostou mais, Flynn afirma, "Só como uma coisa tão simples e rude pode ser tão poderosa. É como o antigo lema de Gene Simmons ‘seja simples, idiota’".
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