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Livro: Autoajuda no Rock And Roll, por Duff McKagan

Por Igor Hidalgo
Postado em 05 de março de 2013

Livro fala de fama, alcoolismo, drogas, sobriedade e como ser pai

Guns N' Roses - Mais Novidades

Ex-baixista do GUNS N’ ROSES e do VELVET REVOLVER, além de guitarrista e vocalista do LOADED. Praticante de artes marciais, ciclismo e corrida. Graduado em Administração, homem de negócios no ramo artístico, colunista semanal no Seattleweekly.com e ESPN.com, assim como um exemplar pai de família. Este é o descendente de irlandeses Michael McKagan, mais conhecido como Duff "king of beers" McKagan, que lançou o livro "É Tão Fácil e Outras Mentiras" em 2011 e que chegou traduzido ao Brasil no segundo semestre de 2012.

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É claro que, em se tratando do cofundador daquela que já foi chamada de "a banda mais perigosa do mundo", Duff não poderia deixar de falar sobre a ascensão à fama, os excessos com álcool e drogas, a perda de amigos por overdoses e, talvez, o aspecto mais interessante da obra literária: dicas de como sobreviver a todo o turbilhão do meio artístico e voltar a ser uma pessoa com hábitos ‘normais’.

"Meus amigos e antigos membros da banda podem lembrar de algumas das histórias que relato de modo diferente do que faço, mas descobri que todas as histórias têm muitos lados. Estas são as minhas histórias. Estas são as minhas perspectivas. Esta é a minha verdade", sentencia McKagan, em nota como autor logo no início do livro. Tais dizeres evidenciam, assim como o guitarrista Slash deixou claro em sua própria obra literária, que Duff não se acha dono da verdade no imbróglio envolvendo o desmanche pelo qual passou o GUNS N’ ROSES.

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O prólogo da obra é um interessante relato da festa de 13 anos da filha mais velha do baixista, Grace McKagan, na qual o pai é confrontado com o momento inusitado e os valores distintos entre duas gerações. Muitos diriam que é algo ‘muito família’ para um rockstar, rótulo este, aliás, totalmente rejeitado pelo músico. E ao comparar a vida desregrada que levava na adolescência com a de sua primogênita, incluindo álcool, drogas, sexo e roubos de carros, Duff chega à conclusão de que nada que a turma da filha fizer se mostra algo digno de preocupação.

"Quando o GUNS N’ ROSES começou a estourar e ganhar público, eu era conhecido como um grande beberrão", lembra Duff. Em 1988, durante um show transmitido pela MTV, Axl Rose apresentava o colega como Duff "the King of Beers" McKagan. Pouco depois uma produtora de uma nova série de animação ligou para perguntar se poderiam usar o nome "Duff" como marca de uma cerveja no programa. Pronto, eis a história por trás da origem do nome da cerveja do seriado Os Simpsons. Pena que ele não se atentou para os futuros direitos autorais dos produtos relacionados...

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O músico relata de modo impactante os efeitos do consumo excessivo principalmente de vodca e cocaína: queda de chumaços de cabelo, dores nos rins ao urinar, septo nasal queimado e sangrando, pele rachada das mãos e pés, erupções no rosto e pescoço, entre outros. Quando tentou trocar a vodca pelo vinho, McKagan passou a consumir dez garrafas por dia. Logo veio a azia, o corpo inchado e a necessidade de tomar antiácidos.

KURT

Uma passagem marcante vivenciada por Duff diz respeito ao líder do NIRVANA, Kurt Cobain, outro que passava por maus bocados na época devido ao uso indevido de drogas. No dia 31 de março de 1994 o gunner foi ao Aeroporto de Los Angeles tentar pegar voo para Seattle. O genial e depressivo líder da seminal banda concorrente esperava o mesmo voo e os dois começaram a conversar. Cobain havia acabado de fugir de uma clínica de reabilitação. "Nós dois estávamos fodidos", recorda McKagan.

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Ambos conseguiram assentos próximos e conversaram durante todo o trajeto. "Eu estava no meu inferno e ele estava no dele, e parecia que nos entendíamos", detalha o baixista. Quando desembarcaram em Seattle, Duff pensou em convidar Kurt para conhecer sua casa. "Tive a impressão de que ele estava solitário e sem companhia naquela noite. Assim como eu", pondera McKagan. Mas devido ao alvoroço no aeroporto os dois se separaram em meio à multidão e Cobain correu para uma limusine que o esperava. Poucos dias depois o empresário de Duff o comunicou que Kurt fora encontrado morto em sua casa em Seattle, depois de disparar uma arma contra a própria cabeça. Destino cruel esse do Rock!

A história trazida pelo ex-integrante do GN’R tem todos os ingredientes: sexo, drogas e rock and roll, fama, fortuna e uma queda. Mas ele defende o "algo mais", em tons de autoajuda, que diferencia o livro de outros. Como havia vários Michaels no quarteirão em que morava, o avô de um vizinho aparentemente deu o apelido de Duff, para simplificar as coisas na localidade. A família de oito filhos não teve um casamento feliz para os pais do músico, que se divorciaram.
Em setembro de 1984, aos 20 anos, Duff partiu com seu Ford Maverick 1971 em direção ao Sul, com 360 dólares no bolso. Mas ele já tocava em bandas com pessoas mais velhas e era multi-instrumentista, incluindo guitarra, baixo e bateria. Noites mal dormidas dentro do próprio veículo em Hollywood Hills se seguiram e também empregos provisórios, até que viu um anúncio em um jornal gratuito de música chamado Recycler. Uma banda de um tal ‘Slash’ procurava por um baixista. Em seguida veio o encontro com Slash e o baterista Steven Adler, com direito a uma garrafa de vodca escondida debaixo da mesa – afinal, nenhum deles tinha os 21 anos exigidos pela lei norte-americana para ingerir bebidas alcoólicas.

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A tal banda, que seria uma das precursoras do GUNS N’ ROSES, respondia pelo nome ROAD CREW. "Algumas semanas depois, Slash e Steven me levaram para um show liberado para todas as idades em um clube de West Hollywood chamado Troubadour, para ver o L.A.GUNS", rememora McKagan. Os dois companheiros de Duff já haviam tocado por um breve período com o vocalista, Axl Rose, em uma banda chamada HOLLYWOOD ROSE.

Salário mínimo, prostitutas na vizinhança e baratas no minúsculo apartamento em que sobrevivia na ‘glamorosa’ Hollywood. Este era o cenário para o jovem músico vindo de Seattle. Em determinada ocasião Duff encontrou Izzy Stradlin, que acabara de se mudar para o outro lado da rua. Um consolo era que o beco atrás da moradia do colega era realmente ruim, incluindo traficantes de drogas. O próprio Izzy vendia heroína pela janela de trás e, segundo McKagan, "vivia praticamente chapado o tempo todo".

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As crises de pânico foram outro fato revelado pelo baixista ao longo do livro, assim como os três casamentos – o último deles permanecendo até hoje e com as duas filhas como fruto. Então, em fevereiro de 1985, Izzy estava começando uma nova banda com dois caras da L.A.GUNS, incluindo Axl Rose nos vocais, Tracii Guns na guitarra-solo e Rob Gardner na bateria. "Eles estavam chamando o novo grupo de GUNS N’ ROSES", descreve McKagan, que se juntou ao bando para tocar baixo.

Izzy e Axl já tinham algumas músicas, como "Think About You", "Anything Goes", "Move to the City", "Shadow of Your Love" e "Don’t Cry". E pensar que tem gente que não vê a dupla vinda de Indiana como precursora da banda! Mas essa é outra história... Uma mini-turnê tão precária quanto desafiadora desencorajou Tracii e Rob, que não estavam preparados para uma viagem de carro sem grana alguma. "Não saber onde iriam dormir a cada noite era demais para eles", sentencia Duff. O baixista então tratou de acalmar Axl e Izzy, dizendo que conhecia dois caras para pegar a estrada com a banda. Aí iniciava a história oficial do GUNS N’ ROSES.

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Um relato curioso de Duff é que Axl e Slash haviam tocado juntos em uma ocasião anterior, em meados de 1984, mas "os ânimos se exaltaram" após o vocalista supostamente dormiu com a namorada do guitarrista. E nas vésperas do show agendado para o dia 6 de junho de 1985 no Troubadour o quinteto iniciou os ensaios. "A química foi imediata, estrondosa e profunda", ressalta McKagan. O baixista e o guitarrista-base trataram logo de reduzir de dois para um a quantidade de bumbos na bateria de Steven Adler.

"Paradise City" foi uma das primeiras músicas a se formar com os cinco juntos, baseada em letras escritas por Duff nos tempos de Seattle. Em 8 de junho daquele ano o grupo saiu em direção à cidade-natal de McKagan. Não sem passar por dificuldades como carro quebrado e carona com caminhoneiro. Sem falar nos problemas na permanência naquele lugar que futuramente seria o berço do movimento grunge.

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INFLUÊNCIAS

As influências principais citadas por Duff, enquanto baixista, são Barry Adamson, do MAGAZINE, e Paul Simonon, do THE CLASH. Além dos dois, menciona o trabalho de Lemmy Kilmister, do MOTORHEAD, Nikki Sixx, do MOTLEY CRUE, e Eric Avery, do JANE’S ADDICTION. Um músico que contribuiu com o GUNS N’ ROSES e foi descrito por McKagan é o multi-instrumentista West Arkeen, coautor de sons como "Yesterdays", "The Garden" e "It’s So Easy".

Apesar do início no meio glam rock de Los Angeles, o GN’R se destacaria dos demais. "Uma coisa legal sobre a nossa banda, e que nos diferenciou desde o início, era que não podíamos ser rotulados", sentencia Duff. "Era a sério o que estávamos fazendo, nada era seguro, nem coreografado, nem fingindo ser casca-grossa", acrescenta. Independente do sucesso alcançado posteriormente, McKagan admite e descreve detalhes interessantes relativos a públicos pequenos e reações negativas.

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Durante uma das campanhas de panfletagem noturna visando divulgar shows da banda, os músicos descobriram um famoso ‘combustível’: o vinho Night Train. Vendido a $ 1,29 a garrafa em uma loja de bebidas na esquina do lugar onde guardavam as coisas, o produto inspirou a música de mesmo nome. E o beco atrás da Gardner foi onde os arruaceiros se descobriram como banda, local em que havia ensaios e festas, além de por vezes servir de dormitório.

"Por causa da gente e de outras bandas, o beco começou a atrair uma grande quantidade de drogas, bebidas, garotas e outros músicos. As strippers do bairro apareciam constantemente no nosso pedaço", relata McKagan. Os gunners se aproveitaram do intenso movimento ocorrido após o fechamento das boates nas noites de sexta-feira e sábado para ganhar dinheiro vendendo cerveja em lata. "Não foi surpresa quando começamos a ter problemas com a polícia", frisa.

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Interessante nota que Duff classifica as oscilações emocionais de Axl como um tipo de "desequilíbrio químico" sob o qual ele não tinha controle, do mesmo modo que o próprio baixista e seus ataques de pânico. Outro polêmico que cruzaria o caminho do GN’R foi o produtor Kim Fowley, conhecido pelo trabalho com as garotas do RUNAWAYS, que ‘cresceu os olhos’ sobre a banda e queria administrá-la. "De uma maneira curiosa, foi graças a Kim que acabamos mantendo os direitos de publicação das nossas canções quando mais tarde assinamos nosso contrato de gravação", cita McKagan.

Entretanto, o receio de ser roubado no meio musical fez com que os gunners não se envolvessem com o "mestre do papo furado" – descrição de Duff. "Nós podíamos ver os tubarões começando a nos rondar, e estávamos desconfiados", explica o ex-lavador de pratos e ex-padeiro em restaurantes de Los Angeles. A assinatura de contrato para seis discos com a gravadora Geffen, por US$ 250 mil, viria em 26 de março de 1986. Engraçado que alguns dos membros da banda guardaram dinheiro nessa época embaixo de colchões ou nas próprias botas.

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A procura por um produtor para o vindouro álbum teve início na sequência, incluindo uma negativa dos músicos a Paul Stanley, do KISS. Então Mike Clink surgiu, dizendo que iria gravar a banda de graça e convencer com seu trabalho. O miniálbum Live! Like a Suicide ficou pronto no final de 86, para impulsionar o grupo a realizar shows. Meses depois viriam as gravações do épico Appetite For Destruction, que os ajudou a conquistar inicialmente a Inglaterra, preenchendo a lacuna deixada pelo HANOI ROCKS, que perdera o seu baterista original na época.

Uma turnê com o THE CULT solidificou a carreira dos rapazes na ocasião, até que ocorreu a gravação do clipe de "Welcome To The Jungle" para a MTV, que recusara inicialmente a transmissão. E o vídeo de Sweet Child O’Mine" veio em abril de 1988, seguido do lançamento da música "Patience". Como o próprio Duff relata, a banda já passaria a se sentir como se estivesse em um aquário, cujos membros ficavam isolados e em exposição. Nesse período houve uma turnê com o IRON MAIDEN, que reforçou o nome do GN’R.

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O próximo compromisso era de grande responsabilidade: juntar o AEROSMITH para uma turnê nacional de verão. Levando-se em conta que Steven Tyler e Joe Perry, antes apelidados de Toxic Twins, agora estavam sóbrios. "Durante toda a turnê fizemos um grande esforço para manter nossas drogas e álcool escondidos deles o quanto fosse possível", lembra McKagan. O interessante é que os gunners idolatravam os caras com os quais excursionariam, mas as multidões estavam vindo para ver a nova banda.

O episódio trágico ocorrido no festival Monsters of Rock seria um fato marcante naquele 20 de agosto de 1988. O evento, realizado no Castelo de Donnington, teve um público de 107 mil pessoas. Duff e os outros assistiram a diversos avanços da multidão sobre os fãs das primeiras fileiras. Houve várias interrupções e pedidos de Axl para a multidão dar passos para trás. Somente após o show a banda soube que dois garotos, Alan Dick e Landon Siggers, foram pisoteados no lamaçal formado na pista e morreram. "Eu queria pedir desculpas para as suas famílias", admite Duff.

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O baixista conta que em determinada ocasião foi chamado pelo AEROSMITH para subir ao palco e tocar "Mama Kin". Mas a oportunidade musical acabou revelando algo péssimo para o futuro da saúde de McKagan, que estava ‘doido de cocaína’. Os ‘bad boys from Boston’ ofereceram um copo grande de vodca e um calmante para rebater os efeitos da droga ingerida pelo músico. "Mas sabia eu que se tornaria minha poção secreta e remédio para tudo pelos próximos seis anos", revela.

DESAGREGA

Logo viria também algo desagregador para o futuro dos músicos enquanto grupo; a compra de mansões em locais diferentes uns dos outros. "De qualquer forma, não era nada para me preocupar, eu sempre podia voltar para a minha banda. O GUNS N’ ROSES ainda era a coisa mais importante na vida dos cinco integrantes. No entanto", pondera Duff, "enquanto estávamos na estrada em 1989 começamos a apresentar fissuras".

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Segundo McKagan, as casas eram como "santuários" longe dos outros membros da banda. "Algo que nunca tínhamos conhecido nos quatro anos desde que tínhamos começado a tocar, compor e nos divertir juntos", detalha. Portanto, fãs do GN’R (versão clássica e imortal), foram vários fatores que desagregaram o grupo ao longo do tempo. Não foi apenas a megalomania de Axl que desmanchou a formação original!

Como Slash e Izzy estavam vivendo na heroína e Steven não queria mais nada na vida senão uma pedra grande de crack, além de Duff passar da conta no álcool e outras drogas, Axl acabou trazendo para si a responsabilidade de (tentar) manter a banda intacta. O baixista soube então que pessoas cochichavam no ouvido do vocalista coisas do tipo ‘Você é o cara, a base do sucesso da banda’. Para McKagan, aí estava um "câncer" em qualquer grupo de rock.

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No verão de 1989 foi decidido – por Axl, é claro! – que a banda se mudaria de Los Angeles para Chicago, para começar a escrever o disco seguinte. A ideia era recapturar o espaço da Gardner, onde os membros estavam juntos por horas e até dias a cada vez. "Agora que todos nós tínhamos casas e carros e vidas separadas, era impossível recriar esse aspecto do processo em Los Angeles", pondera Duff. "No espírito de unidade da banda, nós cedemos aos desejos de Axl", acrescenta.

Em se tratando de Rose, nada é surpresa: o vocalista não apareceu após duas semanas da chegada de Duff, Slash e Steven. Mas a experiência já surtira efeito, afinal, os membros terminaram de compor petardos como "Civil War", "Pretty Tied Up" e "Get In The Ring". Infelizmente, conforme relata McKagan, era o momento em que Adler se afundou na cocaína e heroína. O baixista insiste que na época estabelecia, assim como Slash, uma linha da qual não ultrapassava para manter o grupo produtivo. O que não era o caso do fanfarrão baterista.

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Axl apareceu com grande atraso e, pelas coincidências da vida, arrumou confusão em um local justamente no dia em que Izzy desembarcou em Chicago. O guitarra-base já estava nervoso pela sobriedade forçada e deu o fora da cidade assim que presenciou os estragos do ‘estrela-mor’ da banda. "A velha mentalidade do ‘nós contra o mundo’ havia minguado naquele ano", lamenta Duff. O músico descreve que no período suplementou a bebida com a cocaína. "Eu poderia agora beber o dobro do que bebia antes. Brilhante", ironiza.

Em outubro de 1989 a banda foi convidada pelos Rolling Stones para tocar na abertura de quatro shows. Mas a situação de Slash, Steven e de Izzy, que voltara a usar heroína, era desanimadora. "Às vezes os caras colocavam o uso de drogas na frente dos ensaios da banda", critica McKagan. Na segunda noite, Axl desabafou no sentido de que "se determinadas pessoas no Guns N’ Roses não pararem de ‘dançar com Mr. Brownstone’ aquele seria o último show". Nesse ponto ninguém, por mais anti-Axl que seja, pode discordar do frontman.
Mas a maneira como cobrou os colegas de grupo, em público, trouxe grande insatisfação interna. O ex-baixista da banda afirmou que era preciso tratar do assunto em particular, não para todo mundo. "Depois disso, e realmente pelo resto de nossa carreira, nós simplesmente seguimos caminhos separados. Naquela noite oficialmente tocaram os sinos para o fim de uma era no GN’R", sentencia Duff.

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Com o insucesso da relação amorosa com Mandy, Duff manteve o vício diário em vodca e desmoronou nas drogas, ficando até quatro dias em sequência sem dormir devido ao ‘barato’ da cocaína. Em 1990 o trabalho o mantinha ocupado e o novamente sóbrio Stradlin – desta vez em definitivo – lapidava a feroz "Double Talkin’ Jive". McKagan lembra que lidava com os problemas por meio do álcool, enquanto Axl começou a frequentar uma psicóloga, "que parecia conscientemente alimentar sua megalomania".

BUROCRACIA

Segundo Duff, a banda se tornou grande e burocrática, como uma empresa que adquire uma dinâmica própria. "Eu não me recordo de um dia de paz de 1990 até 1994", rememora o músico de Seattle. Em momentos agudos da crise pela qual passava o GN’R, McKagan se questionava sobre ter permanecido na cidade-natal. "Eu estaria no Soundgarden ou no Mother Love Bone?", indaga o baixista. Além disso, poderia gravar discos pela Sub Pop, selo criado por Bruce Pavitt, seu antigo colega de trabalho no Lake Union Café.

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No outono de 1990 o grupo agendou os primeiros shows depois de mais de um ano longe dos palcos. E o Guns N’ Roses seria a atração principal de duas noites no festival Rock In Rio, em janeiro de 1991. A ocasião também coincidiu com as gravações dos discos Use Your Illusion. E é no momento em que Duff montava a faixa de bateria de "Civil War", junto do produtor Mike Clink, que evidenciou a inaptidão de Steven em reproduzir a faixa. "Quando tocamos algumas músicas para uma enorme multidão no Farm Aid, em abril (de 90), ele foi deplorável no palco", lembra.

Os membros do grupo avisaram que havia testes com bateristas, achando que ‘cairia a ficha’ de Adler com relação aos excessos de drogas. Mas de nada adiantou. "Era de partir o coração, especialmente para mim e Slash, mas tivemos que procurar um baterista substituto", recorda Duff. "Tínhamos canções para gravar e shows para tocar", emenda. McKagan confessa que pensou que seria o fim do GN’R sem o baterista original, como ocorreu com o LED ZEPPELIN e o HANOI ROCKS. No entanto, optou-se por Matt Sorum, então no THE CULT.

A tarefa do músico não era das mais fáceis, pois em poucas semanas precisava aprender a tocar e gravar 27 músicas, algumas das quais com duração épica – "November Rain", "Locomotive" e "Coma". O voo no dia 17 de janeiro de 91 com destino ao Rio de Janeiro culminou com oito mil pessoas recepcionando os músicos no aeroporto. O feedback brasileiro surpreendeu ao grupo, que foi assistido por 175 mil pessoas. Mas Duff ficaria nostálgico dos tempos iniciais do GUNS N’ ROSES ao notar no palco as novidades: dois tecladistas, dois backing vocals e um naipe de metais. "Eu me virei e olhei para a bateria. Steven não estava lá", relata.

Nas palavras do baixista, a banda passou a ser um tipo de "espetáculo itinerante", no qual cada um dos músicos "exercia um papel mais ou menos independente". A aflição que acometia Duff o fez mergulhar de cabeça nas drogas e bebidas. "Desde o Rio, eu bebia dois litros (de vodca) por dia, todos os dias", revela. O grupo então iniciou a turnê em 1991 sem a conclusão do processo de mixagem e, obviamente, antes do lançamento dos álbuns Use Your Illusion.

Os atrasos contínuos de Axl são reiterados por McKagan, que demonstra grande insatisfação ao levar em conta o respeito aos fãs. Ele conta que esperava uma postura firme do manager da banda, mas o vocalista passou a responsabilidade de gerenciar de Alan Niven para Doug Goldstein. Segundo Duff, o frontman se tornou um "ditador" e equipe, promoters e até mesmo o manager "tremiam de medo".

O distanciamento de Stradlin, que viajava e se hospedava separadamente, para não ter contato com as substâncias ingeridas pelos outros músicos, chateava o baixista. "Izzy provavelmente era a força mais significativa – sem sua visão inicial e palpites na composição, não teria havido um GUNS N’ ROSES", decreta. Mas, de acordo com McKagan, agora o ‘senso de unidade’ da banda só era visto no palco. "Estávamos todos separados e começando a gostar dessa forma", acrescenta Duff.

E então veio o famigerado show nas proximidades de St. Louis em 2 de julho de 1991, no qual em plena execução de "Rocket Queen" Axl mergulhou na plateia para resolver algo que a segurança do evento não fizera. Após a deserção do show, por parte do vocalista, houve tumulto e quebra-quebra. Em seguida foram outros ‘pequenos’ incidentes em apresentações e cada vez mais descontentamento em Izzy. Em novembro de 1991, o cerebral guitarrista-base deixaria a banda.

Com uma janela de algumas semanas, o grupo tinha de escolher outro guitarrista para a próxima etapa da turnê. E eis que surge Gilby Clarke, até então no KILL FOR THRILLS. Os atrasos e a insatisfação dos fãs continuavam na sequência. "Quase todas as noites ouvíamos a multidão ficar impaciente e depois hostil", delineia. Na época Duff se casou com Linda Johnson e mal se lembra da cerimônia. Nem é preciso dizer que a companheira era cúmplice no uso de drogas.

Em julho de 1992 ocorreu a esperada turnê em parceria com o METALLICA, junto com confusões, atrasos e outros ‘quiproquós’. Depois teve viagem a Bogotá, na Colômbia, com direito a golpe de Estado em andamento na vizinha Venezuela e declarações de Pablo "rei do tráfico" Escobar, se dizendo ‘amigo’ do GN’R e fornecedor de cocaína. "Nós nunca o encontramos e eu acho que ele estava apenas mexendo com o governo americano e nos usando para brincar um pouco", relata.

O ano de 1993 foi iniciado na Ásia e depois retorno aos Estados Unidos, período em que Duff começou a usar heroína – não injetando com seringa, mas sim fumando-a. Em meados daquele ano Stradlin reintegrou-se à banda para preencher temporariamente o lugar de Gilby, que quebrou a mão em um acidente de moto. "O público parava o show para entoar o nome de Izzy por vários minutos", descreve. A conclusão de Duff para todos os acontecimentos era que os membros da banda não mais precisavam um do outro. A cisão já era tamanha entre os integrantes não estavam na mesma cidade – ou até mesmo país – da apresentação a não ser na hora marcada.

GOLPE

O então empresário do GN’R, Doug Goldstein, daria um duro golpe em Slash e Duff ao comunicá-los, no exato dia 5 de julho de 1993, em Barcelona, exigindo que os músicos assinassem papéis dando a Axl o direito de continuar tocando como GUNS N’ ROSES mesmo que os demais fizessem parte da banda. "Ainda que não afetasse nossa participação nos lucros da banda, Axl e somente ele controlaria o nome se nós assinássemos esse acordo", relembra McKagan.

Sob ameaças de Axl não subir ao palco naquela noite, os dois assinaram os documentos. Ainda que continuassem com a mesma participação nos lucros que antes, ambos passaram a ser tipo "músicos contratados". Restavam apenas mais cinco shows e os membros do grupo não mais apareciam para a passagem de som. Duff ingerindo diariamente quantias exorbitantes de vinho e emendando uma turnê solo com o disco "Believe in Me".

Em meados de 1994, já com o pâncreas explodido e inchado, McKagan recebera a informação: "Se beber mais um copo, você vai morrer". Veio então a opção pela bicicleta, como forma de reabilitação física e mental, após anos sem exercícios. Único colega a entrar em contato nessa época dolorosa da vida de Duff, Axl comoveu o baixista, fazendo ambos tentarem reunir a banda para compor o próximo álbum. É nesse período que a leitura entrou de vez na vida do músico.

Duff perdeu 22 quilos nos três primeiros meses após sofrer a pancreatite aguda e, a princípio, concordara com Rose ao considerar que uma série de músicas mostradas por Slash era "rock sulista" e não GUNS N’ ROSES. "Eu fiquei com Axl", confirma. Ele tentou compor junto do colega da cartola junto de outros guitarristas. Era a primeira vez compondo sem Izzy para dar retorno sobre o que faziam ou trazer ideias próprias.
Zakk Wylde, eventual colaborador de Ozzy Osbourne, foi um dos parceiros da ocasião. Enquanto isso, Axl chamou um cara chamado Paul Huge, outro velho amigo de Indiana e coautor da música "Back Of Bitch". Diante da negativa de Duff e Slash em trabalhar com o músico indicado pelo vocalista, as coisas pararam. "Se alguém encarregado de cuidar da banda realmente tivesse dado a mínima para a saúde de qualquer um de nós, o GUNS teria que ter interrompido as turnês e feito uma terapia anos atrás", relata.

"Esses profissionais de confiança estavam atrás do ouro e eu era apenas um meio para esse fim. Eles que fossem todos à merda", dispara Duff, que na oportunidade adotara uma vida semelhante à de um monge. Junto ao ciclismo vieram as artes marciais, que tornaram o seu corpo irreconhecível junto ao corte curto dos cabelos. Nessa época, dura constatação de McKagan: a banda não era a coisa mais importante. "Minha vida era literatura, artes marciais, comida saudável e ciclismo", define.

Em setembro de 1996, Duff conheceu aquela garota que mudaria seu destino, Susan Holmes, uma modelo das passarelas de Milão e Paris – a atual esposa e mãe de suas duas filhas. No período o baixista trabalhava com o ‘supergrupo’ NEUROTIC OUTSIDERS, formado ainda por Matt Sorum (GUNS N’ ROSES), Steve Jones (SEX PISTOLS) e John Taylor (DURAN DURAN), ao mesmo tempo em que Slash deixou oficialmente a banda que o projetara no cenário mundial.

Em seguida veio a descoberta da gravidez da companheira, a intenção de entrar em curso de contabilidade financeira e o alívio por descobrir que não havia sido roubado durante a época de GN’R. O falecimento de West Arkeen em maio de 1997 entristeceu profundamente McKagan, que tentou reabilitar o colega das drogas. Enquanto isso, o GUNS acumulara absurdos como o pagamento de aluguel de estúdio por três anos – de 1994 a 1997 – sem haver sequer uma música pronta.

Para Duff, o grupo teve sua "época realmente incrível" nos anos entre 1985 e 1988. "A banda não ficou mais importante na medida em que ficávamos maiores, só ficou maior – e mais inchada e vaidosa", analisa. Um jantar com Axl e um aperto de mãos selou a sua saída do lendário grupo. Apesar da deserção, o baixista admite que também foi "inflexível, instável, arrogante e ambicioso", tal qual Rose. "A atitude de sair da banda não tinha a ver com Axl. Eu apenas tinha novos desafios na minha mente", acrescenta.

O nascimento de Grace e outros cursos, ligados à Administração, foram os próximos passos de Duff, do mesmo modo que a mudança de Los Angeles para regressar a Seattle. A perda da mãe, em 1999, também o aborreceu bastante, mas um retorno triunfal seria iniciado no início de 2002: a gestação do que viria a ser o VELVET REVOLVER. Com Dave Kushner na guitarra-base, além de Slash na guitarra-solo, Duff McKagan no baixo e Matt Sorum na bateria. Faltava, é claro, o vocalista. No ano seguinte, Scott Weiland deixaria o STONE TEMPLE PILOTS para se integrar.

Mas quando as coisas começaram a se encaixar Scott sumiu, emergido pelo vício em crack e heroína. Coube então a Duff reabilitar o colega, ao mesmo tempo em que a música "Set Me Free" se saiu bem como trilha da dúbia versão do filme The Hulk, do cineasta Ang Lee. O próprio McKagan sofreu uma recaída em vícios antigos; agora foram remédios (relaxantes musculares), mais de 20 pílulas por dia.

Após o álbum Contraband, em 2004, o VR se reuniu dois anos depois para lançar em 2007 o sucessor, Libertad. Mas como um ‘deja vu’, Duff, Slash e Matt sofreriam com as estripulias e excentricidades do outro vocalista. O grupo decidiu demitir o músico rebelde e desde então o VELVET REVOLVER está na geladeira, com o projeto solo de McKagan, LOADED, sendo levado adiante.

No verão de 2010 o baixista teria um curioso reencontro com Axl Rose. Tratando de negócios em Londres, Duff se deparou em um hotel com o ex-colega de banda que até hoje permanece carregando o legado GUNS N’ ROSES. E após 13 anos os dois se conversaram, resultando na participação do dissidente no show que o GN’R fez na O2 Arena, nas canções "You Could Be Mine" e "Patience". Para ira de alguns, Duff teceu elogios aos atuais membros da banda que ajudou a fundar.

O pai de Grace e Mae confessa sentir "vergonha" de muitas coisas que fez no passado, mas sempre soube que um dia viria a ocasião de encarar a realidade que acompanha o amadurecimento. O hoje exemplar pai de família tem ojeriza ao termo rockstar, por ter vivido todas as ilusões. E ao final do livro, Duff agradece nominalmente aos colegas e ex-colegas de bandas, assim como dá o recado às filhas: "sei que um dia vocês podem ficar curiosas para lerem este livro. Vocês me fizeram perguntas sobre a minha juventude e eu fiz o melhor para responder com responsabilidade sem assustar muito". Com certeza elas já leram a obra literária!

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Sobre Igor Hidalgo

Igor Hidalgo, 26, é jornalista em Nova Odessa, região de Campinas/SP.
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