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Amorphis: Joutsen diz que seria um pouco entediante fazer apenas Death Metal

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 25 de maio de 2016

O Brasil será novamente invadido pela Finlândia no final deste mês. Tomi Joutsen, Esa Holopainen, Niclas Etelävuori, Jan Rechberger, Tomi Koivusaari e Santeri Kallio, O AMORPHIS, uma das mais importantes bandas daquele país do Norte da Europa, estará de volta ao nosso país para dois shows, em São Paulo (Hangar 101) e Varjinha (Festival Roça N' Roll). Conversei com Tomi Joutsen, a voz da banda, semana passada e, entre algumas surpresas ("tocar só Death Metal ou usar só vocais limpos é um tanto entediante pra mim" e "Dead Embrionic Cells, do SEPULTURA, foi muito importante pra mim quando eu era garoto), conversamos sobre vários assuntos. Confira a entrevista completa logo abaixo.

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Vamos começar com o show em São Paulo, no Hangar 101 e no Festival Roça N' Roll, em Minas Gerais. O que os fãs do AMORPHIS podem esperar destes shows?

Certamente. Nós estamos promovendo este novo álbum, "Under The Red Clouds", então vamos tocar algumas canções do álbum. Nós já tocamos em muitos shows desta turnê na Europa, por cerca de seis semanas e meia há algumas semanas, então estamos numa condição muito boa. Vai ser mesmo um grande show. Vamos tocar também canções dos álbuns antigos, então algumas dos dois primeiros álbuns. Eu acho que vai ser intenso. Estamos realmente ansiosos para tocar aí de novo. Eu acho que será um tempo feliz, com boa música. Isso é o que eu espero.

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E, sobre o seu último álbum, "Under The Red Cloud", você pode falar mais como tem sido a recepção dos fãs a ele, o quanto as pessoas estão curtindo as novas músicas?

Como mencionei, nós acabamos de fazer uma turnê europeia e as pessoas tem se mostrado realmente interessadas nas novas canções. É um sentimento ótimo quando você toca coisas novas e você consegue ver que as pessoas estão realmente gostando do show e das novas canções. Nem sempre é assim tão óbvio, sabe? Mas com este novo álbum isto tem sido realmente fácil. Eu acho que é uma coisa boa que neste novo álbum existam tantos diferentes estilos, tantos tipos diferentes de canções. Eu acho que a gente sente no palco quando está tocando que as pessoas estão gostando das canções mais pesadas. A maioria... Eu acho que, por exemplo, nós tocamos uma canção chamada "Dark Path", que é realmente agressiva, mas que tem uma pegada cativante ao mesmo tempo. Eu realmente vejo que as pessoas amam este tipo de canção e é ótimo tocar esse tipo de músicas, sabe?

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Isso é o que eu realmente queria saber. Nenhum álbum do AMORPHIS se parece com seu predecessor. São muitos estilos diferentes. Algumas vezes, outras bandas de Death Metal... o Death Metal é mesmo um estilo em que é difícil se manter notável entre outras bandas que focam apenas na agressividade. Misturar tantos estilos é uma forma de diferenciar vocês e o quanto isto é importante pra você?

Na verdade nós não temos nenhum plano quando estamos tentando ou estamos começando a compor um novo álbum. Nós apenas temos uma pilha de canções e começamos a ensaiar, a fazer os arranjos, os vocais e as melodias. Eu me sinto realmente orgulhoso que nós ainda tenhamos este lado Death Metal na nossa música, porque eu realmente amo essas coisas. Mas como cantor é ótimo que eu também possa me expressar com vocais limpos. Eu fico realmente feliz em não ter que escolher entre apenas coisas urradas e coisas limpas. Nós fizemos alguns shows acústicos na Finlândia, com violões, essas coisas, e apenas vocais limpos e, pessoalmente, eu achei um pouco entediante porque eu realmente sou apaixonado por música mais dura, como Heavy Metal, Punk, coisas assim. Mas eu acho que seria um pouco entediante fazer apenas Death Metal. Então eu me sinto satisfeito com minha posição na banda, podendo ter as mãos livres e fazer o que eu quiser. Isso é ótimo.

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Suas letras falam bastante do Kalevala. Sinto muito se não pronunciei bem o nome, a mitologia da Finlândia. Você pode me explicar... eu sei que seria difícil para algo tão importante... em algumas poucas palavras o que ele é exatamente e porque é um tema tão recorrente em suas letras?

O Kalevala é uma espécie de livro nacional da Finlândia. É sobre a estória que as pessoas acreditavam ser o que o que aconteceu, como o mundo foi formado... é cheio de velhas estórias e velhas crenças... é algo que você tem que aprender na escola, não tem que aprender o livro inteiro, mas estudamos e aprendemos parte do livro na escola. Então é uma herança importante para as pessoas da Finlândia. Para nós é uma boa mistura, porque eu acho que é algo realmente único, uma estória única no mundo, algo que todo mundo na Finlândia certamente conhece, mas acho que é algo realmente interessante para os fãs de fora da Finlândia. É legal que tenhamos nossa própria velha estória e possamos contar para as pessoas de fora da Finlândia. É um belo livro. E as partes folk da nossa música vem da combinação dessa estória antiga, mitologia e boas melodias.

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Ok. Você acabou também de responder à minha próxima pergunta. Se não fosse por vocês, nós não saberíamos o quão grande essa mitologia é, como sabemos sobre a mitologia do resto da Escandinâvia, a mitologia grega, etc. Nem mesmo outras bandas famosas da Finlândia, como o NIGHTWISH, SONATA ARCTICA mergulham tão profundamente como vocês fazem.

É estranho que nós tenhamos esse tipo de banda vindo da Finlândia, porque há quinze anos o Heavy Metal era algo bem pequeno por lá. Agora é imenso. Eu quero dizer, é ótimo que tenhamos diferentes tipos de banda vindo da Finlândia. O NIGHTWISH é realmente imenso neste momento. Nós fizemos uma turnê com eles. E eles estão tocando em estádios agora, esse tipo de coisa e eu acho que se você estiver escutando essas outras bandas como NIGHTWISH e SONATA ARCTICA, também vai notar que elas são da Finlândia, elas tem um certo tipo de melodia, alguma coisa triste ou sinfónica, algo que nós também temos...é algo que vem da Finlândia, eu não sei porque, mas acho que melodias belas e sentimentais, tristeza, é algo que está dentro das pessoas da Finlândia.

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Vocês vão tocar no fim do mês aqui na América do Sul. E também vão tocar na África do Sul este ano. E já tocaram em muitos lugares do mundo. Que outras culturas você aprecia ou se interessa? Haveria alguma chance de haver algo da cultura de alguma outra parte do mundo em algum álbum seu?

Sabe, é muito bom tocar pelo mundo. É diferente. É difícil, realmente impossível escolher apenas algum lugar da Terra. Neste verão também vamos fazer um show na Islândia. Será a primeira vez pra gente. Não tocamos na África também antes. Será muito bom ir lá. Também gostaríamos muito de ir à Índia, mas ainda não deu certo. Nós esperamos que isso acontece. Seria legal ir lá, no Egito, lugares assim. Sabe, é como se fosse uma aventura viajar pelo mundo, ver pessoas diferentes e lugares diferentes. Às vezes é realmente difícil, mas normalemente é algo em que você realmente se diverte. Como banda, eu acho que é realmente importante encontrar culturas diferentes, então você percebe que o seu país não é o único do mundo.

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Sim, claro. Nós estamos chegando ao final da nossa entrevista. Está na nossa hora. Vou te perguntar as duas últimas perguntas. Que músicos ou bandas brasileiras você conhece e tem ou tiveram alguma influência na sua forma de cantar, de tocar, não exatamente na sua música, mas no que você faz. E eu gostaria também que você deixasse uma mensagem para os seus fãs no Brasil, especialmente para aqueles que vão a algum dos seus dois shows no Brasil, em Minas Gerais e em São Paulo.

É engraçado porque eu acabei de dar uma entrevista à uma rádio, a uma rádio local da Finlândia, e me pediram pra citar uma canção que foi realmente importante pra mim quando eu era moleque. E eu escolhi "Dead Embrionic Cells", do SEPULTURA. Eu escolhi aquela canção porque foi tão importante quando eu tinha dezessete anos ou algo assim. Ela era realmente única. E teve uma grande influência em mim. Eu tocava bateria naquela época quando eu era mais jovem e eu realmente adorava. O trabalho de bateria do Iggor Cavalera era realmente inspirador e poderoso. Então, o SEPULTURA foi uma banda realmente importante para mim. E, sabe, será realmente fantástico ir aí de novo. É quente aí. Na verdade, está ficando mais quente aqui na Finlândia também. Está ficando bonito agora. Foi um inverno realmente longo e finalmente o verão está chegando novamente. Eu estou ansioso para ir ao Brasil, ver o sol e as pessoas felizes daí.

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A tão nova aguardada turnê do Amorphis pela América Latina é a seguinte:

18/05 – Pepper's Club – San José, Costa Rica
20/05 – Auditorio Del Cum – Obregon, México
21/05 – Circo Volador – Cidade do México, México (w/ Children of Bodom)
22/05 – Auditorio Lumiere – Bogotá, Colômbia
25/05 – Blondie Club – Santiago, Chile
26/05 – Montevideo Music Box – Montevidéu, Uruguai
27/05 – Hangar 110 – São Paulo, Brasil
28/05 – Festival Roça 'n Roll – Varginha, Brasil

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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