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Bob Rock: dando o segredo do sucesso em entrevista exclusiva

Por Luiz Pimentel
Fonte: Blog do Luiz Pimentel
Postado em 19 de junho de 2015

Se não for o produtor de rock e metal mais conhecido do mundo, Bob Rock está em algum lugar do pódio, ao lado de Rick Rubin, provavelmente.

Como músico não foi tão consagrado, mas aí vieram a produção de "Slippery When Wet", do Bon Jovi, "Dr.Feelgood", do Mötley Crue, e do "Black Album", do Metallica, entre o final dos 1980 e início dos 90, e o canadense virou uma lenda das mesas de som.

Maior fama ganhou ao participar como produtor e músico - baixista, quando da saída de Jason Newsted - de "St.Anger", do Metallica, em 2001.

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O trabalho virou talvez o melhor documentário de rock da história, e a fama dele só fez crescer. Para o bem (pelos trabalhos icônicos) e para o mal (os fãs odeiam o som daquele disco, principalmente da bateria de Lars Ulrich).

Ele acaba de gravar o Charming Liars, e responder umas perguntas para mim.

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Você já trabalhou com os maiores do hard rock e heavy metal, bandas como Bon Jovi, Mötley Crue e, obviamente, Metallica, onde chegou inclusive a gravar como músico da banda. Como você alcançou essa estrada roqueira na carreira de produtor?
Na verdade não saí à procura disso. Comecei a fazer os trabalhos de produção e uma coisa levou à outra – gravei Bon Jovi, depois fiz o Mötley Crue, o pessoal do Metallica escutou e me procurou e assim foi indo.

Por falar em Metallica, você participou intensamente da carreira deles em dois momentos muito distintos. Produziu o disco de maior sucesso do grupo e um dos mais bem sucedidos na história, o "Black Album" (1991), e depois um dos mais criticados de todos os tempos, o "St. Anger" (2001). Como encara esses dois momentos?
Foi exatamente isso, dois momentos distintos na carreira da banda.
No "Black Album" eles eram jovens, focados e sabiam exatamente o que queriam. Então o processo foi um. Já no "St Anger" a banda estava se desintegrando, caindo aos pedaços. O que decidimos fazer e o que eles queriam fazer era não seguir o livro de regras, mas gravar não como uma das maiores bandas do mundo e sim como uma banda de garagem metal. Foi o que fizemos, e acho que as pessoas não gostam muito disso.

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Todas essas bandas com as quais você trabalhou têm histórias ótimas. Qual é a sua favorita que contou com sua participação?
Nossa, preciso lembrar. Mas uma marcante foi quando estávamos gravando "Slippery When Wet" (Bon Jovi). Estava produzindo, mixando o disco, e quando se está no processo você simplesmente não consegue prever o que será sucesso. E mais: a dimensão de eventual sucesso. Mas nesse disco foi diferente. Quando finalizamos a música "Livin´on a Prayer" eu percebi de cara que tínhamos algo ali, que iria virar. E foi o que foi.

Já que você participou de algumas de carreira de maior sucesso na música poderia dar a fórmula do que ajuda uma banda a alcançar o sucesso?
Você precisa ser comprometido e realmente trabalhar duro em todas as áreas: escrever as músicas, promovê-las e tocar ao vivo. Se a situação é difícil, você tem que trabalhar ainda mais duro para ter reconhecimento, e você tem que ser único. Você tem que oferecer coisas que as outras bandas não oferecem. Todas as bandas de que todos falam, as mais famosas, têm personalidade única, e é isso que os faz grandes, o que os faz serem desejados e sua música ser desejada. Você sabe, as pessoas querem bandas que acreditam que as represente. Isso que você tem que fazer hoje.

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Tem dois álbuns que são conhecidos como obras de artes na produção, "Back in Black", do AC/DC, e o "Black Album", do Metallica. Você poderia, por favor, escolher uma música de cada álbum, e explicar por que é sua preferida do ponto de vista da produção?
Do ponto de vista da produção, para mim, do Metallica é "Sad but True’, porque ela capturou tudo que tentamos fazer. E eu posso ouvi-la sem parar. Eu diria que do "Back in Black" é a própria música "Back in Black". Eu amo essa música. Eu toco ela o tempo todo. A única coisa do AC/DC que posso dizer agora é que eles são uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos, mas sem o Malcolm (Young) fica difícil. É meio que como o Led Zeppelin sem o John Bonhan. Eles são parte do som das bandas.

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Qual você acha que é a diferença entre trabalhar com representantes da nova geração, como Charming Liars, que você gravou recentemente, e a geração old school, como AC/DC, Metallica etc.?
Bom, você sabe o que é diferente, é que as bandas jovens não sabem como era o negócio antes. Então eles têm uma atitude diferente sobre como se tornar grande, independente... Bom, é claro que eles querem ser grandes, eles querem fazer sucesso. E uma banda jovem, eles têm mais energia e não ligam para como as coisas costumavam ser antes. Eles são mais ligados ao futuro

Se você tivesse que escolher um, e apenas um, trabalho que você tem muito orgulho, qual seria?
Oh, Jesus. (risos). Eu não sei, eu acho que provavelmente não é metal. Eu diria "Haven't met You Yet", Michael Bublé.

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E a última pergunta, qual é sua impressão sobre a música brasileira, a cultura brasileira?
O que eu sei é que o Brasil é lindo, tem jogadores de futebol incríveis... Para mim, o Brasil representa tudo que é divertido. Eu nunca estive aí ainda, se vocês me convidarem eu vou na hora. Todo mundo da cultura sul-americana tem uma visão diferente da vida, de como ser feliz. Os brasileiros que já encontrei, eles têm um jeito diferente de encarar as coisas do resto do mundo. Eles são exóticos, eles são engraçados, é como a gente deveria viver a vida. Mesmo que eu nunca tenha estado lá, eu gosto muito.

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