Sastras: entrevista com Nathy Pfutze
Por Geraldo de Andrade
Fonte: Heavynroll
Postado em 12 de abril de 2013
O ano de 2012 foi maravilhoso para a banda SASTRAS, gravação do Ep, shows e reconhecimento como uma das grandes revelações do rock gaúcho.
O ano de 2012 foi maravilhoso para a banda SASTRAS, gravação do Ep, shows e reconhecimento como uma das grandes revelações do rock gaúcho.
Querendo saber mais um pouco desse grande momento que vive a banda, batemos um papo com a talentosa vocalista, NATHY PFUTZE, direto de Butiá, ela nos contou tudo isso e muita mais.
Vale conferir!!
HEAVYNROLL - O ano de 2012 foi muito positivo para banda, gravação do Ep, shows, poderia comentar como foi esse grande ano?
Nathy - Sem dúvidas o ano de 2012 foi um ano e tanto para a Banda Sastras.
Um ano de muito trabalho, onde nos foi oportunizado momentos únicos e um consequente crescimento pessoal e da banda como um todo.
Iniciamos a gravação do nosso primeiro EP em final de maio do ano de 2012.
Não sabíamos o que era realmente fazer uma pré-produção para uma produção bacana e o mais profissional possível.
Desde o primeiro contato com MATEUS BORGES(Produtor – AudioFarm), senti que não seria um trabalho simples e rápido.
Foi preciso recriar inclusive a forma de pensar este trabalho.
A partir daí nossa evolução foi inevitável em todos os sentidos, com aumento significativo de trabalho e estudo para a produção do EP.
Já iniciando a pré-produção do EP recebemos a confirmação da SASTRAS como banda de abertura da EPICA, que ocorreu em setembro/2012 no Bar Opinião em POA.
Mais uma vez essa oportunidade nos exigiu crescimento e uma atitude muito profissional.
O show nos rendeu uma popularidade gigante, críticas importantes e construtivas; abriu, sem dúvidas, um novo e grande horizonte a frente da SASTRAS.
Tivemos o apoio do JOSÉ AUGUSTO BARROS (Jornal e Revista do Diário Gaúcho), que fez uma matéria com a banda na coluna "Estrelas da Periferia" expondo o nosso trabalho e logo após a matéria saiu também na Revista Diário Gaúcho + Novelas.
Foi algo muito inusitado, pois uma banda do cenário underground ganhando espaço numa mídia popular, não é tão comum assim.
O que posso dizer é que essa parceria foi grandemente positiva e depois dessa matéria, saímos mais três vezes no jornal e mais uma vez na revista, já no início de 2013.
Essa parceria nos rendeu uma grande popularidade, contatos diferenciados e fãs que não necessariamente são fãs do estilo, mas que se dispuseram a conhecer o trabalho e curtiram a banda.
HEAVYNROLL - Falando em Ep, como estão as gravações?
NATHY - Posso afirmar que o EP está praticamente com 80% da produção concluída.
Estou concluindo a pré-produção vocal, ao lado de um ídolo meu e do estilo, ícone do Metal no Brasil IURI SANSON.
O que dizer do IURI? Além de cantar muito, ele conseguiu entender o meu trabalho e com isso tudo fluiu sem perder a essência.
Ele lapidou meu trabalho e particularmente eu estou mega feliz e estou gostando bastante dos resultados.
É bem provável que as gravações se concluam nesse primeiro semestre e já no segundo semestre estejam disponíveis pra galera.
HEAVYNROLL - Como é ter influências de vários estilos de metal, misturado com influências de música tradicionalista gaúcha? Em minha opinião, ficou perfeito!
NATHY - É uma combinação perfeita.
Os gringos já fazem isso! A prova é o Folk Metal.
Misturar estilos e ritmos enriquece a música e não tem como não dar certo.
Os ritmos tradicionalistas são incríveis e fecham muito bem com a nossa proposta.
Heavynroll - Maioria das bandas cantam no heavy metal em inglês, porque a Sastras escolheu o Português?
NATHY - A SASTRAS é uma banda que desde o início investiu na língua portuguesa, onde mesmo sendo alvo de criticas, se fez entender por cantar na língua em que fala.
O diferente às vezes assusta, mas na maioria das vezes as pessoas se acostumam com esse diferencial.
Cantar em português também se tornou um valor da banda, que tem orgulho de ser do interior, de contar a história da própria terra e de cantar na língua em que fala.
HEAVYNROLL - Vocês já pensaram algum dia, em deixar Butiá e ir para um centro maior?
NATHY - Butiá é a cidade dos sonhos.
O custo de vida de barato, temos nossa vida profissional extra a banda aqui e também é uma cidade que fica pertíssimo da capital.
Esse é um pensamento que não é descartado, mas que não paira em nossas mentes nesse momento.
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