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Guns N' Roses: entrevista de Axl Rose para site australiano

Por Pinball Wizard
Fonte: Perfect Crime
Postado em 19 de março de 2013

Axl Rose concedeu uma entrevista via e-mail ao site australiano AdelaideNow, onde falou sobre atrasos, novo disco, redes sociais e motivos pelos quais acredita que uma reunião com a formação antiga não daria certo.

Tradução: Pinball Wizard - Perfectcrimegnr.com

CA: Feliz ano novo! Você tocou na Índia pela primeira vez no ano passado. Não deve haver muitos lugares em que o Guns N' Roses ainda não tocou – você teve uma oportunidade de dar um passeio por lá?

AR: Feliz ano novo! Sempre estamos empolgados em tocar em novos lugares. África sempre foi um objetivo. Eu definitivamente não pude passear tanto quando gostaria, mas me diverti muito e amei o lugar. Esperamos poder voltar para mais shows assim que possível.

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CA: Estes shows australianos serão uma extensão da tour Appetite for Democracy? Ou algo diferente?

AR: Vocês verão!

CA: Aquela tour marcou os 25 anos desde que o Appetite for Destruction foi lançado – o que é algo de se orgulhar...você deve notar como aquele disco é descoberto por novos ouvidos a cada ano?

AR: Feliz ouvidos novos! [Trocadilho intraduzível do original 'Happy New Ears!'] Sim nós somos muito sortudos quanto a isso. Também surpreende e é igualmente recompensador ver quantos fãs ao redor do mundo curtem e cantam juntos com nosso material mais recente ao vivo.

CA: Muitos fãs esperavam por uma reedição de aniversário de 25 anos do AFD – isso chegou a ser cogitado?

AR: Eu não me importaria de remasterizá-lo em algum momento.

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CA: Há algo perdido das sessões do Appetite que poderiam ver a luz do dia?

AR: Não que eu saiba mas vale dar uma olhada. Não há nenhuma música nova ou diferente mas talvez algumas versões de coisas que sentimos que não faziam justiça, embora quase tudo já tenha saído em forma de bootlegs antigamente.

CA: Podemos esperar por música nova do GNR em 2013 por acaso?

AR: Eu posso lhe dar um definitivo talvez.

CA: Seu set ao vivo é uma boa mistura dos clássicos, covers e material do CD. Vocês parecem ser uma banda que, enquanto ainda tocam as músicas novas, não privam as pessoas dos hits.

AR: Nós tentamos. Curtimos tocar basicamente todo o material e isso ajuda. Não é que alguém da banda diga "Deus, eu odeio aquela música!"

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CA: Sua brilhante carta aberta recusando sua indução ao Rock and Roll Hall of Fame previu consequências da sua decisão – houve muita coisa do tipo?

AR: Surpreendentemente não, não houve muitas [consequências], e obrigado.

CA: Você não parece alguém que vai à caça no Facebook ou Twitter ou You Tube. Algum dos comentários dos fãs ou da mídia chegam até você? Qual é a sua opinião sobre as mídias sociais?

AR: Não sou tão diretamente envolvido com as mídias sociais, embora usamos com o GNR. Faço um post aqui e acolá. Mostram-me e contam-me sobre coisas que as pessoas acham que eu possa me interessar, novidades. Eu gosto que nossos fãs se mantêm atualizados e conectados uns com os outros.

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Sobre mídias sociais, eu realmente não entendo o que parece ser a falta de preocupação da população em geral quanto a problemas com privacidade ao publicarem suas vidas na internet para outras verem numa extensão tão grande...mas hey são eles, não eu, então tanto faz.

Contudo, quando tantos parecem fazerem escolhas parecidas quanto sua privacidade para onde parece estar virando a norma, enquanto negócios usam a falta de envolvimento de alguém com as mídias sociais para marginalizá-las ou estereotipá-las e estigmatizá-las, ou usar disso como argumento para não contratá-las, eu acho extremamente injusto e um pouco Orwelliano. [Nota: Axl provavelmente se referiu a George Orwell, autor do clássico '1984', onde as pessoas eram forçadas a viver em um regime totalitarista em que eram vigiadas 24h por dia]

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CA: Muitas pessoas apreciam o fato de você ter se mantido perante suas crenças e não ter feito nada para agradar as outras pessoas. Você deve ter notado um precedente de membros de outras bandas se reunindo por conta da quantidade certa de dinheiro ou prestígio – não a melhor motivação.

AR: A surpreendente quantidade de apoio público faz bem e, como disse, é um alívio. Quanto a outras bandas o que outra pessoa ou banda faz é apenas isso, significando que é o que outra pessoa escolhe fazer por seja lá qual razão. Eu, como qualquer um, posso ter uma opinião sobre escolhas mas no fim das contas não é a minha vida ou minha banda e como isso afeta minha vida é insignificante. Quanto ao dinheiro e prestígio, se alguém tem uma oportunidade de ganhar dinheiro e/ou avançar sua posição ou lugar na vida pode haver muito a pesar e considerar, como responsabilidades, objetivos e metas etc. Todos fazemos escolhas, lidar com nosso senso de prioridades, princípios, ética, moral, balancear, conciliar, fazer concessões... ou não! Ha!

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CA: Um assunto interessante levantado foi a questão da ideia romântica de uma formação original, não importa a razão por trás deles não estarem mais trabalhando juntos. Billy Corgan falou sobre uma "fantasia pornográfica" que alguns fãs têm da formação original do Smashing Pumpkins entrarem em turnê novamente, o que ele continua a dizer que nunca acontecerá – qual sua opinião a respeito?

AR: Eu entendo a coisa "romântica", o desejo, a fantasia. Pessoalmente eu não quero que outras bandas se reúnam, ou realmente curti quando elas se reuniram. Para mim geralmente algo sempre fica faltando. Mas o Guns é minha vida, não a vida de outra pessoa. Para mim não houve uma maneira de fazer qualquer tipo de reunião funcionar independente do dinheiro (tanto propostas quanto de fato) sem colocar em risco o que eu sinto ser o bem estar ou os interesses de basicamente todos com quem me envolvo no grupo do GNR (incluindo eu). As pessoas aqui têm um grande investimento pessoal no que estamos fazendo. Trabalhamos duro para o que temos aqui agora e continuarmos fazendo. Eu sei o que passei antes. Eu sei o que todos nós passamos desde então. As pessoas gostaram do produto e do entretenimento que nossas vidas lhe deram lá atrás, mas eles não foram aqueles que de fato viviam aquelas vidas juntos. Não é um lugar pra onde eu voltaria ou gostaria de voltar. A vida é muito curta.

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CA: Você chegou a assistir a cerimônia do Hall da Fama por curiosidade?

AR: Não.

CA: Seus blogs mostram que você tem uma ótima fluência na palavra escrita – algum desejo de colocar no papel uma autobiografia? Presumo que já houve propostas.

AR: Obrigado. Eu escrevi algumas coisas e houve ofertas mas não é algo que me interessa no momento.

CA: Você é praticamente o único membro original do GNR que não escreveu suas memórias – você leu alguma deles ou fora consultado sobre eles escreverem sobre eventos que envolveram você?

AR: Eu li a do Slash para ter uma ideia do que eu pudesse ter uma ideia do que eu pudesse acabar encarando na época, mas não li a de mais ninguém. E não eu não foi consultado sobre nada com ninguém.

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CA: Há bastantes histórias interessantes naqueles livros, mas quais são suas lembranças do Paul Stanley sendo testado para produzir o Appetite?

AR: Paul foi infelizmente levado e usado (por, e de acordo com, Slash) na época (assim como eu) por diversão, sem nenhuma intenção real de trabalharmos com ele, apenas para que o Steve pudesse conhecê-lo.

CA: Os livros realmente abordam você se atrasar ao palco, com seus antigos companheiros de banda ficando incertos quanto ao motivo dos atrasos. Alguma dica?

AR: Ok esta é uma resposta de múltipla escolha
Resposta #1: Temos mesmo que entrar nesse mérito?
Resposta #2: Sem comentários
ou...
Resposta #3: Respondendo eu gostaria de falar que eu não tenho nenhuma intenção ou desejo de "cutucar" tanto a banda antiga quanto qualquer um de qualquer uma de nossas formações. Dito isso, para responder algumas questões de forma honesta e realista possa parecer daquela forma [cutucada] para alguns. Infelizmente, na minha opinião, essa é apenas a natureza da besta.

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Eu poderia escolher não dizer nada ou não fazer comentários mas eu sinto que 1) Estas questões em particular nesta entrevista não merecem exatamente serem respondidas e 2) Eu tenho o direito de ter meu lado da história, perspectiva e o que eu apenas não acredito, mas sei ser a verdade quanto vários problemas com o antigo Guns e a época em que estávamos na estrada juntos.

Os comentários das formações dos Illusions que eu li na mídia ou no livro do Slash eram, na minha opinião, predominantemente jogos públicos, estratégia e política de suas partes. Fingir não estar ciente ou inocente para o público tem sido uma tática enganosa frequentemente usada no sentido do que estava acontecendo com a banda e nosso relacionamento pessoal. Como eu já disse antes, eu não deveria ter entrado em turnê em 91.
Isso tem muito a ver com Alan Niven, nosso então empresário, e Slash. Na minha opinião Alan queria dinheiro e Slash queria entrar em turnê para tirar o melhor de mim dadas as circunstâncias na época. Minha segurança e bem estar não eram suas preocupações.

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Depois dos primeiros meses as coisas melhoraram um pouco e principalmente por não querer que a equipe se prejudicasse por não terem descanso suficiente mas o estrago, especialmente com a mídia, estava feito. Aqueles que queriam atirar pedras tinham tido munição que usaram por anos seja porque são razões reais, exageradas ou fantasiadas além do nosso controle, razões justificáveis como danos ou dificuldades técnicas ou apenas a vida, não parecem, e não pareceram, fazer a diferença. (E todas essas questões foram expressadas previamente em outros lugares).

Outro problema foi que cada vez que concordei em entrar em turnê, eu também tive acertos quanto aos nossos horários e horários de show. Frequentemente ao lidar com antigos empresários e agentes, esses [horários] não eram realidade. Não é algo dito ou explicado, é uma coisa do dia do show que eles fazem por suas próprias razões que abordaremos um pouco mais com sua próxima pergunta. E frequentemente nossas turnês ou datas são agendadas sem que eu tenha formalmente dado meu consentimento ou autorização. É basicamente assim que os negócios funcionam.

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Tudo isso dito eu não sou o tipo de pessoa "pontual", nunca fui. Peço desculpas a qualquer um que eu inconvenientemente atrapalhei de alguma forma. E para aqueles que sentem que perderam dinheiro com meus cancelamentos no passado talvez encontrem conforto no fato que eu tenho certeza que perdi dezenas de milhares, se não milhões, ou mais – especialmente a longo prazo. No geral eu normalmente não funciono ou vivo minha vida de acordo com um relógio e fora de turnê eu realmente não peço que alguém faça isso. Não é por falta de respeito por ninguém ou intencional.

Eu posso dizer que eu não me atraso pois estava assistindo um evento esportivo ou algo igualmente ridículo. As razões são todas de alguma forma relacionadas ao show ou a ver com aqueles envolvidos com o show de alguma maneira. É apenas minha realidade e eu tento e trabalho em cima disso. Isso tem melhorado nas últimas turnês, especialmente nos últimos três anos.

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Nos últimos três anos fizemos três idas à Ásia incluindo Taiwan, Jacarta e uma ida altamente bem sucedida à Índia que quebrou recordes, três idas à Europa incluindo quatro noites esgotadas na O2 Arena em londres, cinco shows na Rússia, encabeçamos festivais lotados como Reading e Leeds, Rock in Rio, duas turnês sul-americanas com ingressos esgotados que quebraram recordes, uma turnê australiana (esta será nossa segunda), uma turnê com ingressos esgotados na América Central, uma turnê Canadense, uma turnê com ingressos esgotados pelas arenas dos EUA, uma turnê com ingressos esgotados em clubes nos EUA (que incluiu The Ritz/Webster Hall em NY, The Electric Company em Philadelphia, The Fillmore em Detroit e The Palladium em Los Angeles), show de ano novo e uma resudência com ingressos esgotados em Las Vegas, Porto Rico, Oriente Médio, o show beneficente no Neil Young's Bridge School, shows na NY Fashion week com Varvatos, The Rose Bar e Hiro Ballroom e algumas festas privadas fora de clubes como L'Arc em Paris, The Zep em Tóquio e recentemente para Tommy Hilfiger no The Soho House em LA.

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Em um esforço combinado para recompensar nossos fãs, amigos e associados nós voltamos para várias cidades que no passado as coisas...ahem... "se complicaram" como Vancouver, Montreal, Atlanta (duas vezes), Indianápolis, Philadelphia e Dublin e tivemos shows extremamente bem sucedidos sem incidentes. Fomos agraciados de termos a chance de tocarmos tudo desde clubes menores a estádios gigantes e enormes públicos ao ar livre num total de 185 shows em 48 países, em 147 cidades com aproximadamente 500 horas de palco com uma média de pouco mais de três horas por show, tocando para mais de 2 milhões de fãs com nossa atual formação com DJ Ashba, Ron Bumblefoot Thal e Richard Fortus nas guitarras, Tommy Stinson no baixo, Frank Ferrer na bateria e Dizzy Reed e Chris Pitman nos teclados, trabalhamos com mais de 200 bandas e artistas desde Motorhead a Black Label Society, dividimos programações com Elton John, Aerosmith, Rhianna, Queens of the Stone Age e Metallica com mínima promoção, minimo a zero apoio da gravadora, minimos contrassensos e frequentemente com sérios desafios empresariais.

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E na nossa defesa quanto aos absurdos, a relativamente pequena maioria da porcentagem sensata em geral que achamos ser de alguma forma razoáveis ou justificáveis como dificuldades técnicas, problemas de controle de público, segurança e danos, disparates de empresários/agentes ou simplesmente fora do nosso controle, e frequentemente como o caso, pode ser mais exagero que realidade que, novamente (e definitivamente não dado como algo natural) com tudo levado em conta, eventualmente pareceu funcionar muito bem.

CA: Você é informado se há casas de show ou cidades com rígidos toques de recolher?

AR: Mais múltipla escolha!
Resposta #1: Ainda estamos nisso?
Resposta #2: Sem comentários
Resposta #3: As vezes
ou...
Resposta#4: Esta é outra resposta que é um pouco longa e tipo uma continuação da última pergunta (e eu não estou ciente disso ser um problema atualmente) mas, na minha opinião, a pergunta abre várias questões. Eu acho que é um tema importante, não quero ser vago ou parecer muito arrogante.
Depende, geralmente não. Se sou avisado com antecedência ao invés de no dia do show é extremamente raro, e sempre foi. Eu concordo com shows com várias condições. Essas condições geralmente mudam como se elas nunca existiram ou são mudadas por outros sem aviso prévio ao dia do show ou à hora do show. Não tem muito o que você pode fazer no dia do show quanto a isso e ser forçado a algo que você sente ser uma situação desconfortável. Uma situação que você não concordou ou não teria aprovado previamente, é um saco. Faz tudo que era pra ser divertido ser alguma outra coisa.

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Infelizmente acontece muito (embora tenha melhorado um pouco) e há geralmente muitas acusações. Chegar ao fundo das coisas leva mais tempo do que isso vale e você ainda tem um show pra fazer. Pode ser culpa de qualquer um. Nada disso realmente importa publicamente já que eventualmente irá parar na minha porta tenhamos tido um show bem sucedido ou não. É isso que acontece e você tenta evitar (a falta de comunicação, surpresas no dia do show) o máximo possível. Quando você não está recebendo os fatos pode ser por uma de inúmeras razões ou por conta de quantas pessoas for de todos os lados. Frequentemente são simples desentendimentos e erros humanos não intencionais.

Com toques de recolher e transportes etc, obrigação da lei em vários países e cidades e casas de show geralmente têm suas ordens ditadas por conselhos municipais regulamentações da cidade. Transporte púbico tem seus horários e horas que o serviço para de funcionar e eles têm seus orçamentos e várias regulamentações.

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Receber novas informações no dia do show significa geralmente recebê-las perto do show, se não bem antes de entrar no palco. A razão pode variar: ninguém sabia sobre o toque de recolher ou dos problemas de transporte público com antecedência, novas leis, novas regras, novos horários, pessoas não sabendo que eu não fora informado ou negligência, Em alguns casos as pessoas não queriam me informar por medo de caso eu soubesse das restrições com antecedência eu talvez não concordasse (quando a tour fosse agendada, não no dia do show) em não fazer o show... e algumas pessoas em algum lugar achavam que era o nosso, ou de quem quer que seja, interesse fazer aquele show em particular.

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Eu não tenho problemas com casas de show querendo que as coisas sejam feitas da forma que eles sabem, que fazem sentido e funcionam para eles, é a casa de show deles. Eu entendo que trabalhadores, tráfego e transporte, leis para grandes audiências e limites de horários para grandes casas de show são problemas sérios. Há várias preocupações com segurança, despesas e transporte público para um significante número de fãs que devem ser levadas em consideração. Dito isso, eu pergunto sobre transporte etc. Mas 1.) Eu pessoalmente não sei os horários do transporte público de várias cidades (embora temos melhorado quanto a obtermos essas informações com antecedência) e 2.) Isso ainda não significa que receberei a informação real até o dia do show e 3.) Infelizmente com frequência, quando estamos nessa situação, há então um súbito toque de recolher previamente desconhecido ou um problema de transporte público nós já temos pouco tempo, o que é extremamente frustrante.

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Se eu descubro no dia do show, ou mesmo na hora do show, e sinto que precisamos tocar por mais tempo pra agradar a plateia, nós começamos a negociar com os promotores, gerentes dos prédios, autoridades etc com meu envolvimento através dos meus assistentes de palco, tour managers ou empresários. Essa negociação continua durante o show geralmente até quase as últimas músicas. Antes de um show há muita tensão e estresse pra todos envolvidos. Casas de show e oficiais podem não saber o que esperar então existe um pouco de jogo duro e esperar pra ver como as coisas acontecem. Geralmente contanto que o público esteja feliz e as coisas estejam indo bem, as pessoas não estejam muito descontroladas ou entediadas e estejamos fazendo nosso trabalho, tem funcionado bem pros dois lados.

CA: Vocês têm feito um cover do Pink Floyd – ele ainda faz parte do show? Você viu a turnê do The Wall que Roger Water fez nos últimos anos?

AR: Até agora sim. E não, infelizmente eu não vi o show. Todos que conheço que viram pararam que é incrível!

CA: Qual o elemento mais crucial dentro das exigências de rider da banda atualmente?

AR: Além de água provavelmente uma boa cerveja gelada (e cervejas pra todo mundo depois do show!). A maioria do meu rider, a comida e as bebidas ficam depois que saímos assim como no antigo Guns, geralmente vai pra equipe. O álcool é dividido com convidados, a banda etc. Eu não posso e não como muito antes do show. Geralmente há refeições trazidas depois do show como hambúrgueres, frango etc mas geralmente vão pra equipe também. DJ adora os hambúrgueres e nossa segurança é doida por frango.

CA: Finalmente, pois você é um homem de mistério quando não está no palco, qual foram seu álbum favorito, filme e programa de TV em 2012?

AR: The Black Keys El Camino, The Dark Knight Rises, Luck and Dexter.

Fonte: Adelaide Now
http://www.adelaidenow.com.au/news/axl-rose-the-extended-interview-ipad/story-fnejr8jh-1226591752718

Agradecimentos: Richilieu Xixiu Mileib

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