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Metalmorphose: um dos mais importantes lançamentos do nosso Metal

Por Vitor Franceschini
Fonte: Blog Arte Metal
Postado em 17 de janeiro de 2013

Há bandas no Heavy Metal nacional em que o headbanger que se preze deveria no mínimo reverenciar devido à importância na cena Metal brasileira. Uma dessas bandas é o Metalmorphose. Ao lado de nomes como Stress, Dorsal Atlântica, Salário Mínimo, Azul Limão, Harppia, Anthares, Centúrias, entre outros, o grupo foi um dos primeiros a erguer nossa bandeira. O Metalmorphose foi fundado em 1983, no Rio de Janeiro, passou por todas as dificuldades que a época impunha - tais como ditadura e escassez de apoio, e é um dos pilares que sustenta a nossa sofrida e persistente cena underground. Responsável por um dos mais importantes lançamentos da história do Metal nacional, o split "Ultimatum", lançado em 1984 ao lado da Dorsal Atlântica, a banda ainda lançou ótimos trabalhos até encerrar as atividades em 1989. Mas, nunca havia tido a chance de lançar um full length. Em 2008, o Metalmorphose se reuniu, com sua formação original, para participar do disco em homenagem aos 40 anos do 'Álbum Branco', dos Beatles, produzido por Marcelo Fróes. Em 2009 se apresentou ao vivo em um show antológico no Teatro Odisséia/RJ (este show foi gravado e lançado CD em 2010, e em DVD em 2012) para comemorar os 25 anos do split "Ultimatum" que neste mesmo ano foi lançado em CD e em formato original. Ainda em 2009 a banda soltou um CD com o material inédito de estúdio de 1986 mais gravações ao vivo do período de 1984 e 1985, que levou o nome de "Maldição". Impulsionado por esse 'revival' a banda então formada por Tavinho Godoy (vocal), Leon Manssur (Apokalyptic Raids, guitarra), PP Cavalcante (guitarra), Andre Bighinzoli (baixo) e Andre Delacroix (bateria) resolveu compor e em 2012 saiu "Máquina dos Sentidos", o tal merecido álbum completo de inéditas. Com material novo na mão e uma turnê ao lado do Stress, Centúrias e Salário Mínimo a banda fechou o ano esplendorosamente. Agora em 2013, com o novo guitarrista Marcos Dantas (ex-X-Rated) que substituiu Leon, a banda segue trabalhando e honrando ainda mais o Metal brasileiro. Nas linhas a seguir, o leitor poderá conferir uma conversa que tivemos com André Bighinzoli. Com vocês, Metalmorphose.

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De certa forma "Máquina dos Sentidos" é o primeiro álbum completo da banda. Como é lançar um trabalho assim após quase 30 anos da fundação do Metalmorphose?

André Bighinzoli: É verdade, mas não foi por falta de material. Na verdade, sempre tivemos muitas músicas, e muitas delas não foram gravadas. Não lançamos um disco completo nos anos 80 por dificuldades na época. Lançar o "Máquina dos Sentidos" em 2012 foi uma verdadeira satisfação, foi dar vida novamente ao Metalmorphose.

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Há alguma composição de "Máquina dos Sentidos" que estava guardada há tempos ou o álbum foi composto após o retorno do Metalmorphose?

André Bighinzoli: O "Máquina dos Sentidos" é um álbum inteiramente novo e original. Fizemos questão de compor ele juntos, do zero, por isso é tão íntegro. Como disse, foi o renascimento do Metalmorphose.

Aliás, vocês retornaram em 2008. Como se deu esse retorno? Quando isso aconteceu vocês tinham em mente a gravação de um trabalho de inéditas?

André Bighinzoli: Em 2008 a ideia era fazer apenas um show comemorativo. Depois de tanto tempo afastados, tínhamos apenas um carinho enorme pelo que havíamos feito no passado. Acontece que, uma vez reunidos, a energia foi muito forte e nos reconectou. Passamos a pensar e conversar sobre o futuro e a partir daí começamos a desenvolver o nosso trabalho.

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É latente a gana e energia da banda ao ouvir o novo trabalho. Como foi gravar "Máquina dos Sentidos"?

André Bighinzoli: Eletrizante. Foi um enorme prazer. Apesar de todos já termos gravado diversos discos com outras bandas, o "Máquina dos Sentidos" foi muito especial. Ele marcou o retorno de fato do Metalmorphose. O "Máquina" somos nós agora. É o Metalmorphose vivo.

O álbum apresenta uma sonoridade fiel às raízes do Metalmorphose, porém com uma sonoridade privilegiada pelos recursos tecnológicos atuais. Mesmo assim o som não soa datado e muito menos encaixado nos moldes do Metal moderno atual. O que vocês diriam sobre isso?

André Bighinzoli: Nossa única preocupação foi realizar um trabalho íntegro. Decidimos que queríamos fazer um disco excelente e nos dedicamos pra isso. Não nos preocupamos em agradar uns ou outros. Eu não saberia avaliar o disco. Deixo isso para o público. Sei que estou muito satisfeito e já estamos pensando em outro disco para este ano.

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Aliás, esse foi o grande trunfo do produtor Gustavo Andriewiski. Como vocês avaliam o trabalho de Gustavo e como chegaram até ele?

A.B: O Gustavo foi fundamental para atingirmos a sonoridade que desejávamos, mas todo o conceito do "Máquina dos Sentidos" é do Metalmorphose. O Gustavo é um grande amigo meu, nos conhecemos há muitos anos. Sempre fui fã do trabalho dele na banda Silent. O Gustavo sempre esteve envolvido com produção musical, inclusive produziu artistas nos EUA nos anos em que morou por lá. Além do lado artístico, ele tem um enorme conhecimento técnico. Nos últimos anos, o Gustavo mixou para o cinema a versão brasileira de diversos filmes famosos, como Transformers e 007.

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Composições como Jamais Desista, Metrópole e Máquina dos Sentidos mantêm essa tradicional pegada da banda. Ouvindo Pelas Sombras, notei um ar mais moderno na composição, além de algo mais progressivo e que sai um pouco do contexto do álbum. Você concorda com isso? Fale-nos um pouco a respeito.

A.B.: O "Máquina" é fruto do nosso trabalho em conjunto e, portanto, tem diversas influências. Não saberia apontar todas elas. Se você ouvir o disco com atenção, vai identificar várias. Passados Incompletos e Rumo às Estrelas, por exemplo, são bem diferentes. Tudo surgiu de forma muito natural e eu fiquei satisfeito por termos reunido num legítimo disco de Heavy Metal essas nuances distintas do Metalmorphose.

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Jamais Desista é uma homenagem a Roosevelt Bala (vocalista/baixista dos pioneiros do Metal nacional Stress). Como surgiu a ideia de homenageá-lo? Vocês sabem se Roosevelt ouviu essa música e o que ele achou dela?

A.B.: O Bala adorou! Ouviu em primeira mão! Ele é um grande amigo, irmão e companheiro de todos esses anos nessa árdua estrada carregando a bandeira do Metal no Brasil. Fizemos a letra tendo o Bala como inspiração, o Bala é um grande ícone, um exemplo para todos nós! Pensar em todo o trabalho do Bala e do Stress nos dá força pra continuar.

Em 2012 a banda excursionou pelo Brasil com o Stress, o Centúrias e o Salário Mínimo. Como surgiu essa ideia e qual o sentimento durante essas apresentações?

A.B.: Nada mais natural. Nossas bandas são irmãs, temos muitas coisas em comum, muita história. Comungamos da mesma religião (o Heavy Metal!) e falamos a mesma língua. Juntos, no camarim, poderíamos ser uma só banda. Inclusive, foi desta forma que se encerraram os shows no palco. Com todos juntos! Esses shows foram uma verdadeira celebração ao Heavy Metal e aos princípios que nos fizeram querer tocar Heavy Metal desde os anos 80. Pretendemos fazer mais shows juntos em 2013.

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O guitarrista Leon Mansur (Apokalyptic Raids) deixou a banda no final de 2012 e foi substituído por Marcos Dantas (X-Rated, ex-Azul Limão). Afinal, o que aconteceu e como chegaram até Marcos?

A.B.: O Marcos também é um velho amigo. Lembro que o Tavinho cantou no Azul Limão no final dos anos 80. Como o Leon não estava 100% em sintonia com a banda, convidamos o Marcos para assumir o posto. Nosso plano para 2013 é continuar fazendo shows e divulgando o "Máquina dos Sentidos" e também produzir outro disco na sequência. Estamos com todo gás e muito satisfeitos com a formação do Metalmorphose. Já gravamos em dezembro com o Marcos Mate o Réu, nossa faixa do tributo ao Stress, e podem esperar que virá muita coisa boa por aí.

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O Metalmorphose planeja para 2013 o lançamento de um videoclipe. Há algo que podem nos adiantar sobre isso?

A.B.: Estamos correndo para concluir logo o clip de Máscara, do "Máquina dos Sentidos". Outros devem vir na sequência.

No convívio com o público mais jovem que gosta de Metal, tenho percebido a predileção por bandas que cantam em português, mas que se enveredam para o lado do Metal atual, o chamado Metalcore. Muitos desconhecem a existência de ícones do Metal nacional como vocês, Salário Mínimo, Harppia, Azul Limão, etc, e não parecem demonstrar interesse por isso. O que vocês pensam sobre isso e se pudessem encontrar alguns desses jovens, o que diriam a respeito da importância das raízes do Metal para eles?

A.B.: Não tenho visto assim. Sinceramente, estamos sempre sendo recebidos com muito interesse em todos os lugares que tocamos, tanto pelos velhos de guerra quanto pela galera mais nova, que inclusive sabe as letras e faz questão de cantar. Não queremos e nem temos que provar mais nada. Somos fiéis à essência do Heavy Metal e nos dedicamos fervorosamente a ele e quem curte Metal se identifica com isso instantaneamente.

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Muito obrigado, esse espaço é de vocês.

A.B.: O Metalmorphose gostaria de agradecer a você, Vitor Franceschini, e a todos os guerreiros que, como nós, empunham a Espada do Metal! Vida longa ao Metal do Brasil!

https://www.facebook.com/Metalmorphose
http://www.myspace.com/metalmorphoseband
http://www.reverbnation.com/metalmorphose

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Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
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