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Glitter Magic: fruto de um estilo de vida

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 17 de junho de 2012

O Brasil não possui a tradição em revelar bandas de Hard Rock, mas há toda uma cena lançando bons trabalhos pelo underground. Um nome realmente promissor é o mineiro GLITTER MAGIC, de Juiz de Fora e que estreou com "Bad For Health", disco vigoroso, pesado e muito alto-astral, que inclusive possibilitou que assinassem com o selo italiano Heart Of Steel. O Whiplash.Net levou um papo bem descontraído com o pessoal, confiram aí.

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Whiplash.Net: Olá pessoal. O Glitter Magic é uma banda novata que está liberando seu primeiro álbum. Que tal começarmos com um breve histórico desde sua fundação?

Rhee: A banda foi formada em 2005 por amigos a fim de tocar numa festa de aniversário de uma amiga, cuja temática era os anos 80 (uma festa glam). O Luqui e a aniversariante fizeram a escolha dos membros e então nos juntamos, ensaiamos um repertório bem a caráter, com Scorpions, Bon Jovi, Guns ‘n’ Roses, Motley Crue, Skid Row e, quando fomos tocar, foi tão divertido que resolvemos fazer mais alguns shows.

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Rhee: O nome Glitter Magic saiu dessa brincadeira, pois a ideia era ser um pouco Steel Panther e esse nome tinha tudo haver com a ideia. Um dia, eu escalei a Glitter Magic pra fazer a abertura do show do Matanza que eu estava produzindo, e a produtora deles ficou de vir assistir ao tal show. Fiquei empolgado com a ideia de ela aparecer que coloquei pressão na banda, que se a gente tivesse uma música própria, talvez ela pudesse curtir e dar uma força pra gente tocar fora ou algo parecido. Assim nasceu a canção "Snakeblood". A receptividade da música foi excelente e isso nos empolgou ainda mais a fazer canções próprias.

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Rhee: Na sequência, nos inscrevemos num festival local onde a banda precisaria ter duas músicas próprias. Daí nasceu o embrião da "Love Proof". Daí pra frente, com algumas mudanças na formação, fomos seguindo, amadurecendo as composições e evoluindo os embriões de algumas outras. O público sempre foi bem fiel, até porque eu e o Mauri já havíamos estado em outras bandas locais e até tocado juntos na Skin Mask, que tocava Thrash 80, então o público que nos acompanhava antes, passou a nos seguir então na Glitter. Em 2010 já tínhamos umas nove músicas praticamente prontas, e assim, resolvemos começar nosso processo de gravação, o que, depois de algumas tentativas, veio a se tornar o CD "Bad For Health".

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Whiplash.Net: "Bad For Health" passou por três seções de gravação até alcançar um áudio com a qualidade almejada, e neste meio-tempo o Luqui (guitarra) e Glux (baixo) moraram por alguns meses em Londres. Na ocasião, que impacto isso tudo teve sobre a moral de vocês?

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Glux: Finalizamos as músicas e começamos a gravar o "Bad For Health" no fim de 2009. Quando terminamos a primeira gravação, de fato não gostamos de alguns timbres, principalmente da bateria e da produção das guitarras e voz. Decidimos então gravar tudo novamente em uma afinação diferente que possibilitasse ao Rhee explorar tanto notas mais agudas quanto as notas mais graves nos vocais.

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Glux: Começava assim nossa segunda etapa de gravação do disco. A verdade é que nessa afinação tudo ficou muito ruim e, por fim, resolvemos gravar tudo novamente na afinação original. Nesse momento estávamos às vésperas de nossa viagem para Londres e sabíamos que isso ia atrasar todo o processo de lançamento, previsto inicialmente para abril de 2011. Mas quando você quer lançar um trabalho que te projete nacional e internacionalmente, o prazo deve ser sua menor preocupação. Sempre almejamos uma qualidade diferenciada para nosso debut e, por conta disso, regravamos todo o disco pela terceira e última vez.

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Glux: Foi um momento um pouco difícil para nós. Na verdade, quando partimos, tínhamos medo que isso nos fizesse perder o ritmo. Deixamos toda a parte de cordas e bateria pronta e só faltava a gravação dos vocais. Mesmo de longe fazíamos todo o possível para manter um contato diário e, consequentemente, manter o foco de todos na produção do disco. Tínhamos certeza que seria um momento um pouco conturbado, afinal, um recesso em um momento tão crucial não seria legal, mas passamos por tudo isso sem nenhum tipo de desentendimento e, quando retornamos ao Brasil, isso nos uniu ainda mais em busca de nossos objetivos musicais.

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Glux: Por fim, hoje temos certeza que fizemos nosso melhor na produção do "Bad Fo Health", e que realmente acertamos na decisão de lutar para extrair a melhor qualidade de áudio possível de nossas músicas. Gravaríamos tudo de novo, mil vezes se precisasse.

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Whiplash.Net: Em que ponto desta história vocês contataram o sueco Jerry Torstensson (Draconian) para assumir a mixagem e masterização de "Bad For Health"? Como conheceram seu trabalho?

Rhee: É uma história interessante. A banda Draconian sempre foi uma referência pra quem curte Gothic Metal aqui na nossa cidade e região. Uma amiga nossa, a Janaína, como fã da banda, começou a fazer contato com o Jerry pela internet e os dois acabaram se apaixonando e casaram. Ela não era de Juiz de Fora, mas como a nossa cidade é um bom atalho para o estado do Rio de Janeiro, quando ele veio pra ‘buscá-la’", eles passaram uma temporada aqui, e como é de praxe, seria natural que ela o apresentasse aos amigos.

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Rhee: Foi assim, começamos a ter contato, conversamos bastante e viramos chegados. Um belo dia, estávamos em um bar em Juiz de Fora e o Jerry pediu pra colocar o CD do Draconian que ainda não havia sido lançado. O dono prontamente colocou o CD e quando ouvimos, a gente comentou: "Nossa, que qualidade absurda!". Aí ele disse: "Thanx, but it’s not the master!". Fiquei abismado com a qualidade e então começamos a nos perguntar se não era o caso a gente deixar nossa mix/master por conta dele. Assim o Leandro Trombini, nosso amigo, fez contato com ele já na Suécia e ele se prontificou a dar cabo desse serviço, o que, em nossa opinião, deixou o som do jeito que a gente queria, mesmo com a ideia de climatizar o CD com a ambiência 80. No começo tivemos um pouco de receio disso, mas o resultado agradou demais e não tivemos nada a reclamar do trabalho dele, muito pelo contrário. Achamos excelente.

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Whiplash.Net: Vocês mesclam o Hard e Heavy Metal, e há ótimas canções como a própria "Bad For Health" e "Heal Me". O Glitter Magic se preocupa em tentar manter uma unidade pelo repertório, ou o processo de composição flui de forma mais espontânea?

Luqui: De fato, nossa forma de compor é bastante espontânea. Nós não nos limitamos e estamos sempre fazendo diferentes testes de ritmos e timbres para termos certeza que estamos escolhendo o melhor caminho para nossas músicas. Todos integrantes participam ativamente desse processo, que geralmente surge de um riff inicial, um refrão ou ocasionalmente de uma jam session feita em estúdio.

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Luqui: "Bad For Health" é nossa música mais pesada e ela surgiu devido ao nosso apreço pelo som mais moderno. Queríamos ter uma música direta, que chocasse as pessoas ao ouvirem e daí surgiu o riff inicial carregado de bumbos duplos seguido de uma inversão de tempo no pré-refrão e um refrão acelerado e altamente grudento. Essa mescla de ritmos, somado a uma ‘passagem’ que lembra bastante o Pantera no fim da canção, gerou um clima único, uma canção enxuta e agressiva.

Luqui: "Heal Me" foi composta no começo como uma música acelerada, porém ela estava um tanto quanto feliz para o que estávamos esperando de nossas músicas na época (anos 80 demais, peso de menos). Logo, optamos por não mexer mais nela. Certo tempo depois, resolvemos testá-la como uma balada bem lenta, bem ao clima Aerosmith, afinal a letra tratava de um amor salvador, e ela ficou linda. Sentimos que valia a pena trabalhar nela daquela maneira e logo começamos a aperfeiçoar os arranjos de dedilhados e voz. Por fim, a cereja do bolo foi a belíssima gravação do quarteto de cordas feito por Diogo Dadalti. Algo que deu a música um clima bastante apelativo.

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Whiplash.Net: Parte do público parece não entender que a longevidade do Hard e Heavy Metal se deve à capacidade de se atualizar. Considerando que "Bad For Health" reflete essa compreensão, como vem sendo a reação do público?

Andy: O público tem gostado bastante do CD, tanto das músicas mais pesadas quanto das baladas e/ou mais lentas/leves. Estamos vendendo muitos discos e temos tido um feedback altamente satisfatório sobre os mesmos. De fato, temos músicas para todos os gostos e isso tem nos permitido atingir diferentes tipos de público dentro do rock, porém muitas vezes isso gera alguma rejeição, mesmo que pequena, pois sempre existem pessoas radicais.

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Andy: Nós buscamos ser originais e nos entregamos de corpo e alma a todo esse trabalho para que nossas canções soem com a máxima qualidade possível, afinal se está bem feito e bem executado, certamente será bem visto. Nosso som realmente é baseado nessa mescla entre o Hard e o Heavy metal, mas no nosso disco é possível ouvir também passagens bem Thrash Metal como o do Pantera e outras bem anos 80, como o Bon Jovi. Essa sonoridade ocorre de forma bem natural entre nós devido às nossas influências – Megadeth, Skid Row, Disturbed, Guns N’Roses, Pantera e outros, e tem gerado para nós uma visibilidade muito interessante, pois tocamos nos eventos de Hard Rock e nos eventos de Metal com a mesma freqüência.

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Whiplash.Net: Os músicos do Glitter Magic possuem uma acentuada preocupação com seu visual. Essa postura chega a incomodar parte do público? Até onde este aspecto pode coexistir de forma saudável com a música propriamente dita?

Glux: Nem todo incômodo ė ruim. Como diria um professor, se você não irritou ninguém, não passou sua mensagem direito. Essa visão de que a preocupação com o visual e postura no palco é imprópria ao músico é um pouco simplista. Quando o público paga por um show ou um DVD, deve existir um diferencial, em contraste a ouvir o CD em casa. Bandas de Black Metal se apresentam com rostos desenhados e roupas pretas para criar o ambiente que ilustra as músicas que tocam, cantoras Pop se apresentam com grupos de dançarinos e mesmo o progressivo Roger Waters utiliza espetaculares efeitos especiais para criar uma experiência diferenciada em seu show. Além disso, toda pessoa é fruto de um estilo de vida, que se manifesta em suas roupas e atitudes, e a isso ninguém é imune. Acreditamos que a imagem não é o principal, mas atrelar o visual ao musical só serve para engrandecer o nosso trabalho.

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Whiplash: O Glitter Magic conta com o apoio do selo italiano Heart Of Steel – que também tem em seu cast outra banda mineira, o Killer Klowns. Como rolou as negociações e o que se pode esperar desta parceria?

Luqui: A negociação foi um pouco longa, porém sempre muito honesta e transparente. É muito importante que todos os lados saibam o que podem esperar e até onde trabalhar juntos pode ser benéfico ou maléfico. No fim, chegamos a um acordo bastante satisfatório para ambas as partes e estamos realmente motivados com tudo de bom que isso já tem gerado para nós. Nossa expectativa é a melhor possível, afinal o número de visualizações em nossas páginas triplicou desde o anúncio dessa parceria e o lançamento oficial do disco na Europa e Oceania será apenas em agosto.

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Luqui: Estamos acreditando muito na motivação que eles demonstraram em trabalhar conosco e podemos esperar que essa parceria nos alavanque para um cenário internacional. Algo que pesou positivamente para que assinássemos tal contrato foram as ótimas referências que os amigos da Killer Klowns fizeram sobre o trabalho da Heart Of Steel Records. A partir de agosto nosso CD estará sendo vendido no Brasil, Europa, Oceania e em todos web-stores do mundo.

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Whiplash.Net: Um dos maiores entraves para as bandas novatas é conseguir espaço para tocar, e o Glitter Magic soube como driblar essa situação criando o JF Rock City. Quais as características deste festival?

Rhee: Esse sempre foi um problema sério aqui na nossa região e acreditamos ser em todo o Brasil. A solução foi nós mesmos criarmos as oportunidades para tocarmos, com um bom público, som de qualidade e uma boa casa que desse estrutura para que tudo isso ocorresse. Foi assim que criamos o JF ROCK CITY.

Rhee: Na verdade, esse evento foi um risco que tivemos que correr para colocar à prova nossa experiência como produtores e mostrar nosso som. Basicamente, o festival contava com bandas de Hard Rock e Hard Heavy. Era realizado em casas de médio porte e já chegamos a ter 1.007 pagantes em uma das edições. Isso, para o rock na nossa cidade, é como ganhar na loteria.

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Rhee: A princípio, nós mesmos escolhíamos as bandas que iriam tocar e, claro, escolhíamos as que achávamos melhores e as bandas de amigos. Tudo pra tentar fortalecer nosso movimento e ter força e público pra podermos fazer cada vez mais. Foi lá que apareceu a banda dos nossos amigos, a Hard Desire. Acreditamos piamente que nossas bandas tiveram mais 100% de força depois que começamos a fazer esse festival, que a partir de agora vai abrir um pouco mais o leque e aceitar outros estilos de Rock, mas sempre valorizando a produção artística da nossa cidade. Até porque, como diz o ditado, andorinha sozinha não faz verão.

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Rhee: Eu sempre cito o exemplo de Seattle na época do Grunge. As bandas eram todas parceiras e isso acabou fortalecendo demais aquele movimento. Aqui, queremos o mesmo. Queremos que o Brasil todo, e quiçá o mundo, conheçam o celeiro de bandas fantásticas que é Juiz de Fora. Agora esse será nosso maior objetivo.

Whiplash.Net: Vocês são rápidos e já estão trabalhando em novas composições. Há algo diferente que tenham vontade de colocar em prática no próximo disco?

Andy: Pretendemos explorar os mesmos riffs marcantes com melodias grudentas e muito peso, porém buscaremos, sim, alguma sonoridade nova. É sempre interessante estarmos ligados ao que tem rolado de bom no mercado fonográfico e, de certa forma, isso pode nos influenciar em alguma canção. Acreditamos que podemos nos aperfeiçoar muito em todas vias de produção do próximo álbum, mas algo que, de fato, queremos explorar mais são os tribais e bastante cadências à la Pantera (Vinnie Paul), algo que chama muito minha atenção. Acredito também que podemos explorar um pouco mais as dobras de guitarra e até mesmo gravar uma música inteira apenas com violão e voz... Vamos ver. Mas vale ressaltar que o que já produzimos está totalmente aprovado e certamente agradará ainda mais a todos que nos curtem. Trabalharemos muito para que nosso segundo CD possa ser ainda melhor.

Whiplash.Net: Uma curiosidade final: o Luqui teve a oportunidade de fazer algumas apresentações como músico acompanhante do Tony Martin e Geoff Nichols, ambos do Black Sabbath, além de Danny Needham (Venom). Como rolou tudo e o que mais te marcou nestes shows?

Luqui: Em 2007, o Glitter Magic fez alguns shows no Rio de Janeiro com bandas amigas de lá, dentre elas o Krystal Tears. No ano seguinte, os gringos Tony Martin, Geoff Nichols, Danny Needham e Joe Lynn Turner estavam vindo para o Brasil e tinham fechado para que o Davis Ramay (Krsytal Tears) fosse um dos guitarristas. Porém, eles precisavam de outro. Logo ele me indicou e meu material foi aprovado por eles para fazermos a turnê.

Luqui: Tudo rolou muito bem e eu fiquei realmente honrado em dividir o palco com essas lendas. Aprendi muito e tive a oportunidade de conhecer cidades que até então não tinha tocado, como São Paulo e Curitiba. Algumas coisas me marcaram muito, principalmente a correria insana que é fazer uma turnê com shows seguidos em cidades distantes. Nós tocávamos, íamos para o hotel quase amanhecendo e sempre por volta das 08 da manhã já estávamos no aeroporto para pegar o próximo vôo. Chegávamos ao nosso destino, íamos para o hotel deixar nossas malas, almoçávamos, dormíamos muito pouco e íamos passar o som, mudar de roupa e tocar novamente. Isso mudou um pouco minha visão musical, pois aprendi que o profissionalismo é a grande chave para um bom relacionamento com seus fãs e para se manter no seu melhor sempre. Pode parecer chatice, mas realmente é importante evitar beber muito e dormir muito tarde em vésperas de shows importantes, afinal, para o público pagante não importa quantas horas de sono, doença, ressaca ou mal-estar, eles querem de fato o melhor show possível. Eu vi meus ídolos (Tony Martin e Joe Lynn Turner) fazerem isso. Caras extremamente simples, profissionais e que sabem se conservar (evitam até conversar muito nos dias de shows). Essa foi minha grande lição e é algo que levamos muito a sério no Glitter Magic nos dias atuais.

Luqui: Aconteceram muitas coisas curiosas sim, mas muitas não podem ser ditas e outras podem. Quando cheguei ao hotel e encontrei o Tony Martin ele olhou pra mim e me perguntou minha idade, aí eu disse que tinha 21 anos. Ele olhou nos meus olhos e disse que poderia ser meu pai e que tinha quase o triplo da minha idade. O Danny Needham, que atualmente toca bateria no Venom, só me chamava de Jake Lee. Segundo ele, eu sou a cópia do Jake, tanto no jeito de tocar quanto fisicamente. Em um dos ensaios tomei uma bronca por ter tirado uma passagem de uma das músicas um pouco errada e fiquei muito sem graça, hahaha, depois acertei tudo e fui muito elogiado. Aconteceram também alguns imprevistos normais em todos os eventos, como atrasos, redução de set-list e outros. Nada de anormal. Para mim, foi uma grande oportunidade e uma honra imensa ter feito essa tour com tanta gente competente e famosa. Mantemos contato e trocamos mensagens até hoje. Aproveito e deixo aqui meu abraço a todos eles.

Whiplash.Net: Pessoal, o Whiplash.Net agradece pela entrevista desejando boa sorte a todos. O espaço é do Glitter Magic para as considerações finais, ok?

Rhee: Nós é que temos que agradecer demais a vocês por estarem disponibilizando este espaço. A Glitter Magic cresceu muito depois que o Whiplash.Net nos oportunizou as resenhas. Eu fico orgulhoso, pois o Whiplash.Net Sempre foi o primeiro site que eu abria ao chegar do trabalho em 1999, e que eu gastava um bom tempo lendo as notícias do Rock and Roll nacional e internacional (que meu chefe nunca leia isso, hehehe). Estar aqui hoje é motivo de muito orgulho pra nós, pelo respeito, admiração e dimensão que o site obteve durante esses anos, pela quantidade e qualidade de conteúdo. É simplesmente o jornal diário de todo rocker do país.

Rhee: Ao público, a gente deixa o nosso ‘muito obrigado’ pela receptividade, pelos vários acessos às nossas páginas no Facebook, aos diversos ‘likes’ de todos os lugares do Brasil e do mundo! Assistam a nossos vídeos no Youtube e ouçam nossas músicas no nosso Soundcloud. Nosso recado é pra que ninguém nunca desista do seu sonho real, aquele sonho de toda a vida, porque é correndo atrás e perseverando que se atingem os objetivos, e a satisfação de ver seu nome no lugar onde você sempre quis estar é questão de lutar e ‘never give up’. Às vezes, a derrota pode ser uma triste realidade, mas desistir sem lutar é morrer sem saber a diferença. Aprenda sempre com os erros e diga para si mesmo o que Nietzsche dizia: ‘What that doesn’t kill me, only makes me stronger’. Um abraço no coração de todos e nos vemos pelo Brasil afora. Just Keep On Rock!

Luqui: Valeu pela força, Ben e Whiplash.Net. É um prazer ter sempre algum espaço no maior site de rock do Brasil! Gostaria também de agradecer muito aos nossos amigos e fãs que tem nos dado um suporte incrível e nos determinando dia após dia a alcançar nossos objetivos. Juntos somos mais. Acessem nossas páginas e, por favor, mandem sempre que puderem algum feedback. Isso é fundamental para guiar nosso caminho até vocês.

Andy: Muito obrigado pela força, galera do Whiplash.Net! Nós temos trabalhado muito sério para alcançar nosso espaço e isso tem feito de nós uma família muito unida e com foco no futuro. É muito gratificante receber todo carinho que temos recebido e isso só nos motiva a crescer e melhorar cada dia mais. Esperamos todos nos shows.

Glux: Obrigado a todos. Curtam e comprem nosso disco. Nos vemos nos shows!!

Contato:
http://www.myspace.com/glittermagic
http://www.reverbnation.com/glittermagicofficial

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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