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Age Of Artemis: Heavy Metal ser restrito não leva a nada

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 01 de maio de 2012

Na ativa desde 2006, o Age Of Artemis conta com músicos bem conhecidos na região de Brasília e estreou com "Overcoming Limits", que chegou ao mercado via MS Metal Records para provar que o Power Metal Melódico ainda tem muito a oferecer. O Whiplash.Net conversou com o baterista Pedro Senna, que contou um pouco da história da banda, sobre o próprio estilo e a cena musical do Brasil. Confiram aí:

Bruce Dickinson

Whiplash.Net: Olá pessoal. Ainda que com alguns músicos veteranos, o Age Of Artemis é uma nova banda que está agora estreando em disco. Que tal começarmos com um histórico desde sua fundação?

Pedro Senna: Primeiramente, gostaríamos muito de agradecer o espaço e a oportunidade! Vamos lá, na verdade o Age Of Artemis existe desde 2006 e o nome era apenas ‘Artemis’. Era outro tipo de som, uma outra proposta e chegamos até a gravar uma demo na época. Éramos realmente muito novos e não tínhamos muita noção de onde queríamos chegar e nem como iríamos fazer isso.

Senna: Após essa experiência, nós decidimos que o próximo passo teria que ser gravar um disco e para isso acontecer teríamos que ter a melhor banda possível, teríamos que escolher os maiores nomes para trabalhar nele. Com toda essa ‘responsabilidade’ nas costas, os integrantes antigos foram saindo, restando apenas eu e o Gabriel ‘T-Bone’ e, a partir daí, conhecemos o Nathan Grego por indicação do nosso amigo Marcelo Barbosa (Khallice / Almah).

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Senna: Fizemos a pré-produção inteira com o Edu Falaschi nessa formação e conhecemos o Giovanni Sena pouco antes de gravarmos os baixos. Depois disso, passamos um bom tempo procurando e testando outros vocalistas até que ‘tomamos coragem’ e fomos atrás do Alírio Netto. Ele sempre foi um ídolo pra mim, ia aos shows dele com o Khallice desde os 14 anos de idade e nunca imaginei que um dia dividiria o palco com o cara. Nós conversamos, ele gostou da proposta e resolveu entrar nessa empreitada conosco, estamos com essa formação desde agosto de 2010.

Whiplash.Net: O Power Metal e a cultura grega são parte do Age Of Artemis. Estes são elementos calculadamente escolhidos ao montar o projeto, ou o conceito simplesmente passou a fluir nesta direção?

Senna: Nunca pensamos exatamente em usar esses conceitos, mas sabíamos que eles andavam juntos. O nosso nome veio mais da intenção de como ele soaria para uma banda de heavy metal do que qualquer outra coisa.

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Whiplash.Net: Neste sentido, também existe uma ligação entre as letras de "Overcoming Limits"?

Senna: Nossas letras falam de coisas mais humanas... Nossos sentimentos, crenças, relações e etc. O que eu acho interessante é que elas podem ser interpretadas das mais diversas formas e cada um pode trazer aquilo pra sua realidade.

Whiplash.Net: Bacana o vídeo de "Take Me Home". Escolheram uma balada... Como rolou sua concepção?

Senna: Nosso objetivo com o clipe foi tentar atingir um público mais abrangente. Para nós, aquela idéia de que o heavy metal é um estilo restrito não leva a nada. Se a música tem uma característica mais ‘pop’, por que não tentar levá-la ao maior número de pessoas? Acho que se não houvesse tanto preconceito de todas as partes e estilos de música, todos ganhariam muito com isso.

Whiplash.Net: E como é trabalhar com o Edu Falaschi na produção de "Overcoming Limits", que, aliás, adquiriu ares bem refinados? Até onde foi sua contribuição no disco?

Senna: Trabalhar com o Edu foi uma experiência única. Além de ter um talento e uma sensibilidade fora do comum para a música, ele é uma pessoa fantástica. Era tudo muito fácil e nós tivemos uma boa sintonia desde o primeiro encontro. Apresentávamos as idéias, ele ajudava a organizá-las e no final do dia estávamos com a música praticamente pronta.

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Whiplash.Net: O Age Of Artemis está tendo espaços para tocar e divulgar "Overcoming Limits"?

Senna: Dentro da nossa realidade aqui no Brasil, que até bandas do mainstream têm reclamado das rádios e etc, acho que já conseguimos fazer bastante. Antes de o disco ser lançado, tocamos em várias cidades pelo país e em festivais importantíssimos para a cena. Mas a nossa cultura do rock em geral tem muito o que crescer ainda. Usando Brasília como exemplo, não temos casas com a estrutura ideal para um show de rock, temos alguns pubs bons, mas para bandas de médio porte, por exemplo, não funcionam e isso me entristece bastante.

Bruce Dickinson

Whiplash.Net: Há uns meses houve certa polêmica envolvendo o chamado Power Metal Melódico, com lamentações sobre a falta de público nas apresentações, desabafos de músicos brasileiros e tudo o mais. Nessa época, achei bastante pertinente a exposição do Fernando Quesada (Shaman), admitindo que o estilo estava se tornando ultrapassado, mas que também havia uma movimentação tentando reverter isso. Em sua opinião, que novas saídas criativas poderiam minimizar o problema?

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Senna: Em minha opinião, o rótulo que se dá ao estilo está muito mais ultrapassado do que o estilo propriamente dito. Acho que a melhor saída seria se as pessoas abrissem mais a cabeça e realmente escutassem o que está se passando na música ao invés de olharem o rótulo antes e já escutarem com aquela idéia pré-concebida.

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Senna: O estilo, querendo ou não, vai se atualizando ao longo do tempo, isso é inevitável. Até mesmo dentro das bandas mais tradicionais é possível perceber essa modernização, acho que o Angra e o Helloween exemplificam muito bem isso, você ouve os discos e percebe a diferença de um para outro e com as bandas mais novas isso é mais perceptível ainda.

Whiplash.Net: O Brasil segue estabilizado em termos econômicos, e muitas bandas independentes estão aparecendo por aí. Mas vender discos não é mais suficiente e não há tanto espaço para tocar. Sendo assim, como é ser um músico que tem que trabalhar em outras funções para sobreviver hoje em dia?

Senna: Infelizmente essa é a realidade de boa parte dos músicos brasileiros, então acho que já estamos ‘habituados’ a encarar as coisas dessa forma. Aqui no Brasil, ‘tiramos leite de pedra’ mesmo e é bonito ver todo mundo trabalhando mais por amor ao que faz do que qualquer outra coisa.

Whiplash.Net: Bem, depois de tudo o que falamos, o que o futuro pode reservar ao Power Metal?

Senna: Não acho que nós estamos aptos a responder essa pergunta de forma tão generalizada pelo fato de existirem muitas bandas dentro do estilo. Nós podemos dizer por nós, sempre estaremos indo onde a música nos levar e sempre faremos as coisas de acordo com o que estamos vivendo no momento. Quando o Giovanni Sena e o Alírio Netto entraram, o disco já estava praticamente pronto. Acredito que no próximo disco estaremos com a nossa identidade um pouco mais afirmada e isso já se percebe nas novas idéias. O que o futuro pode reservar nem nós sabemos direito, mas estamos muito empolgados em seguir em frente e descobrir.

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Whiplash.Net: Pessoal, o Whiplash.Net! agradece pela entrevista desejando boa sorte a todos. O espaço é do Age Of Artemis para suas considerações finais...

Senna: Gostaríamos muito de agradecer o apoio e o ‘feedback’ que os fãs e amigos têm nos dado, é realmente gratificante ter um trabalho de tanto tempo sendo reconhecido. Obrigado novamente ao pessoal do Whiplash.Net! pelo espaço e apoio! Convido vocês a visitarem nossos canais oficiais! Um grande abraço a todos, nos vemos nos shows!

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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