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Soulspell Metal Opera: tudo se torna mais belo e melhor

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 09 de dezembro de 2010

Certamente o paulista Heleno Vale já tem seu nome garantido na história do Heavy Metal brasileiro. E o cara merece, pois transformou o Soulspell em um projeto realmente marcante, graças ao bom gosto de cada composição e à participação de tantos convidados.

Com o recém-lançado "The Labyrinth Of Truths", o Soulspell soa ainda mais emocional e tem tudo para conquistar sucesso comercial. Mas não é somente isso que move Heleno... Sua preocupação em mostrar os talentos musicais de seu próprio país é uma característica que pode, e deve, ser seguida por qualquer um que esteja envolvido nas engrenagens de nosso underground.

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Nas próximas linhas, o atencioso Heleno Vale contou muitos detalhes acerca do projeto – alguns realmente emocionantes – ao Whiplash!. Boa leitura!

Whiplash!: Olá Heleno, como vai? Seu nome já está fortemente vinculado ao chamado Metal Opera. O que te motivou a trabalhar com este formato de música, afinal?

Heleno Vale: Olá, muito obrigado pela oportunidade. Eu decidi trabalhar com esse tão apedrejado termo ‘Metal Opera’ devido a fato de ele se encaixar perfeitamente no que eu queria fazer: explorar bastante os lados ‘extra-musicais’ de um projeto musical, como escrever uma história, criar personagens, criar climas como em um filme, etc. Eu usei a palavra ‘apedrejado’ porque se trata de um termo bastante injustiçado. Há um preconceito até ‘infantil’ com esse termo. Pra mim é apenas mais um estilo, como tantos outros. Um estilo onde há, ao invés de apenas um vocalista, diversos vocalistas, que geralmente interpretam os personagens de uma história.

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Heleno: Outro motivo que me levou por esse caminho foi a maravilhosa diversidade, quantidade e qualidade de músicos e, principalmente, de vocalistas que temos no Brasil. Nosso país é muito grande e rico em talentos escondidos. Sempre achei que alguém tinha que fazer alguma coisa para revelar isso ao mundo. Cansei de ficar reclamando e resolvi fazer minha parte. Fico feliz quando percebo que o Soulspell inspirou algumas pessoas a tirarem a bunda da cadeira e fazer a parte deles. A meu ver, estamos trilhando um caminho bonito. Onde vai dar, ninguém sabe, mas na verdade não importa. Nesse caso o que tem valor não é o destino, e sim a trilha.

Whiplash!: "A Legacy Of Honor" foi uma estreia de respeito e com excelente resposta da crítica e público. Mas, em termos de composições, que tipo de avanços você optou por fazer em "The Labyrinth Of Truths"? Creio que ele esteja bem mais dinâmico que seu antecessor...

Heleno: Em minha opinião o "The Legacy of Honor" é um bom álbum. Recebeu algumas críticas bem positivas, conseguiu ser lançado no Brasil e Japão, foi pioneiro no Brasil com relação ao estilo, etc. Porém, acredito que todo primeiro álbum é um aprendizado para as bandas. Foi um aprendizado gigantesco para mim. Acho que no segundo álbum minhas composições estão mais maduras, na verdade estão no ponto de serem degustadas pela galera (pois algo maduro em demasia geralmente soa sem sal e sem ousadia, a meu ver). Conseguimos aplicar um pouco melhor os contracantos, coros e orquestrações, etc. É um álbum mais dosado. Ele explora mais vertentes dentro do Rock. E, o que considero mais importante: é um álbum que emociona mais. Um exemplo que sempre coloco pra galera é o final da música "A Secret Compartment", que retrata muito bem o momento da estória e muita gente já me disse que se emocionou bastante escutando.

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Heleno: Claro que um álbum como o "The Labyrinth Of Truths" é bem mais complexo para ser digerido. Leva mais tempo para entender todos os sentimentos que quisemos passar em cada momento do álbum. Portanto sempre enfatizo para os fãs que leiam as letras com atenção, leiam a estória, vejam os desenhos dos personagens. Entrando no clima do conto de fadas que criamos, tudo se torna mais belo e melhor.

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Whiplash!: Elaborar um 'Metal Opera' certamente demanda maiores cuidados do que compor um disco convencional. No caso do Soulspell, que critérios você usa para a escolha dos vocalistas? Em "The Labyrinth Of Truths" você faz uso de 20 vozes diferentes!

Heleno: Tive que tomar alguns cuidados, sim. Um deles foi tentar não deixar um disco muito cansativo ou muito longo. Tínhamos o objetivo de lançar um disco com cerca de 50 e poucos minutos. Isso foi considerado um fator positivo pelos fãs do projeto. Um disco longo cansa o ouvinte. Outro cuidado tomado foi a utilização de timbres diferentes. Exploramos diversas regiões da voz humana, como baixos, tenores, sopranos etc. A quantidade de vocalistas foi baseada na quantidade de personagens que a estória exigia. É bastante complicado fazer 20 vocalistas cantarem num disco de 50 minutos, mas acredito que conseguimos resolver isso de uma maneira adequada. A escolha dos vocalistas é bem simples. Tenho minhas preferências musicais, como todos nos temos. Escolhi um vocalista insano pra fazer o papel da "Insanidade", um vocalista com voz rasgadíssima para fazer "Holow, o Dragão guardião do Labirinto", escolhi uma voz grave para fazer "Toryn - o lenhador" e assim por diante.

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Whiplash!: Houve casos de você ter alguém em mente e, na hora 'H', ver que o vocalista em questão não funcionaria?

Heleno: (risos) Não exatamente isso, mas houve casos estranhos sim. O interessante é exatamente isso, né? Percebi que, com a convivência (sim, muitos passaram mais de uma semana comigo) você vai conhecendo melhor os vocalistas e músicos e eles vão nos conhecendo melhor (eu e a produção, etc). Daí, obviamente, vão surgindo ideias e vamos descobrindo um potencial diferente do que havia sido previsto. Vários vocalistas chegaram pensando que iam gravar uma coisa e no final acabaram gravando outra, onde seu timbre se encaixava melhor. Foi bem divertido, bem profissional e o maravilhoso resultado desse clima todo está aí, nas excelentes resenhas que o disco vem recebendo.

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Whiplash!: Pô, falar de vozes e não comentar o resultado de "Into The Arc Of Time" seria sacanagem... Como foi trabalhar com Jon Oliva e Zak Stevens, famosos pelo trabalho no Savatage? O contraste entre ambos ficou belíssimo, cara.

Heleno: Muito obrigado! Pra mim foi a realização de um sonho. Talvez o sonho mais alto que alcancei até hoje na minha vida. Sempre fui muito fã de Savatage e quando o Zak aceitou meu convite, foi indescritível. O Zak é uma pessoa maravilhosa, um dos músicos internacionais com que mais conversei e que mais me ensinou. Acho emocionante a entrada dele em "Into The Arc Of Time". Não bastasse isso, o Jon Oliva também aceitou. Daí, eu acho que não preciso nem explicar o que isso significou pra mim, né? Quando eu escutei as primeiras notas dos caras eu senti algo indescritível. Espero sentir isso mais vezes nos próximos discos do projeto.

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Whiplash!: Parte da letra dessa canção vem de "Agony And Ecstasy", que o Savatage compôs para a ópera rock "Streets". Qual o motivo? Como Jon encarou isso?

Heleno: Jon é muito simpático e adorou a idéia. Essa homenagem foi concebida em conjunto com Mauricio Del Bianco (que assina a música junto comigo) e resolvemos levar pro disco. Ficou bem legal, não? Esse trecho retrata demais a carreira de Jon e a letra se encaixava perfeitamente no contexto. Não consigo explicar muito bem. Foi algo que simplesmente ‘saiu’.

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Whiplash!: E como é trabalhar com Heleno Vale, o mentor? Você dá espaço para seus convidados opinarem e, assim, modificar algo em sua obra, ou tem a tendência em ser mais rígido neste aspecto?

Heleno: É muito fácil (risos). Na verdade, ao contrário de muita gente, eu dou liberdade total para todos contribuírem com boas ideias. Acho que isso torna o Soulspell cada vez melhor. Várias cabeças pensam melhor do que o Heleno sozinho. E uma visão de fora do projeto é sempre muito importante. Por exemplo: eu poderia contribuir bastante com as bandas dos músicos caso eles pedissem minha opinião, pois eu teria uma visão diferente da visão de quem está trancado dentro de um estúdio ou de quem esta trancado mentalmente dentro de sua obra. Portanto, se eu poderia contribuir com a obra deles com essa visão de fora, por que eles não poderiam contribuir com a minha? Claro que podem. E sempre contribuem maravilhosamente bem em letras, riffs, linhas vocais etc. Sou muito grato a todos. O Soulspell não seria nada sem cada uma de suas peças.

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Whiplash!: Achei admirável sua atitude ao dar espaço para os vocalistas novatos... De quem partiu a ideia e como rolou o Concurso Nacional para Vocalistas? Aliás, certamente muitos músicos por aí iriam gostar se esse processo continuasse no futuro!

Heleno: Obrigado. Eu tive a idéia do concurso nacional para vocalistas e acho que funcionou extremamente bem. Pretendo inclusive realizar outro concurso logo. É muito emocionante ver a dedicação do pessoal para entrar no projeto. Sou muito grato a todos. O concurso foi muito honesto e daria uma história de filme.

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Heleno: Foi assim: tivemos 100 inscritos, via Internet, para a primeira fase do concurso. Depois, 10 jurados analisaram o material de cada vocalista e selecionaram 30 semi-finalistas, que tiveram que enviar mais material (tudo on line, até então). Desses 30, saíram 10 finalistas. Daí, fizemos a final ao vivo no Manifesto Rock Bar em São Paulo-SP. Portanto, todos os finalistas tiveram que se virar para estarem presentes.

Heleno: Raphael Dantas, da banda Caravellus, foi para a final ao vivo em décimo lugar (o último classificado para a final) e, como não tinha dinheiro para pegar avião ou busão (muito menos eu pra pagar pra ele... rsrs), então desceu de carona em caminhões e busões e acabou vencendo a final. Claro que depois de vencer o concurso, quando o Rapha desceu para gravar suas partes do disco em Lençóis Paulista (SP), ele veio de avião com tudo pago.

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Heleno: Foi emocionante. A Carol Miranda da banda Darkager ficou em segundo lugar e o Robert Fish, da banda War Pride, ficou em terceiro lugar. Claro que o resultado não é o mais importante. O maior resultado disso tudo foi que conseguimos mostrar muitos talentos escondidos. Acabamos contratando para o disco, não somente o vencedor, mas sim quatro super-talentosos vocalistas. Espero que consigamos aumentar esse concurso cada vez mais.

Whiplash!: Poderia dar um resumo do conceito de "The Labyrinth Of Truths" aos que não compreendem o inglês?

Heleno: Claro. Mas a estória completa esta em português no site também, ok? Leiam, pois é uma estória bem diferente e interessante. Resumindo: um jovem de quinze anos começa a ter estranhas visões. Anos depois ele descobre que são visões de suas vidas passadas e que ele é um ser especial. Anos depois, seu filho nasce e todos ficam apreensivos para saber se o garoto desenvolvera tal habilidade ou não. Apesar de conversar com amigos imaginários até os sete anos de idade e coisas estranhas do tipo, o garoto parece bastante normal. Porém, quando ele completa quinze anos, tudo muda. Seu pai não parece ser o mesmo carinhoso e dedicado pai de sempre. Sua mãe escondia um diário que contava tudo sobre as alucinações de seu pai. O garoto encontra o diário e parte sozinho em busca de respostas. Demônios brigam no inferno pelo dom do garoto. Entidades secretas da Terra sabem da existência do garoto e o querem ali. Fatos históricos reais estão envolvidos na trama. É bem original. Leiam! (risos)

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Whiplash!: Suas apresentações têm conquistado muitos elogios... Como funciona essa logística e o que o público pode esperar de seus shows? Considerando que há uma estória envolvida, os álbuns são tocados na íntegra?

Heleno: Obrigado. Os álbuns não são tocados na íntegra, pois seria um show muito longo, previsível e, consequentemente, cansativo. Tentamos dosar músicas dos dois álbuns e explorar o melhor de cada músico presente. Ensaiamos bastante e acredito que temos potencial para melhorar ainda mais nossas apresentações em 2011. Um time como esse do Soulspell não se encontra em qualquer esquina. Obviamente não estou falando de mim, e sim dos grandes talentos do grupo. Tenho certeza que se trata de um dos melhores grupos do Brasil atualmente. Quem comparecer aos shows de 2011 pode esperar um show teatral, repleto de fantasias e encenações. Em 2010 conseguimos fazer um pouco disso em alguns shows, porém em 2011 pretendemos fazer muito mais. É um evento especial e diferente. Tocamos alguns covers também. Nitidamente não é somente uma banda e sim uma reunião de pessoas querendo fazer algo especial para um público mais do que especial.

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Whiplash!: Seus álbuns alcançaram o mercado externo e obtiveram críticas bem favoráveis... Há algo concreto em relação às apresentações em palcos estrangeiros? Seria um grande passo, hein?

Heleno: Seria um grande sonho realizado. Espero isso há muitos anos. Porém, claro, isso não é algo que vem tão facilmente. Na verdade estamos conversando bastante sobre o assunto com diversas pessoas envolvidas nesse sonho, mas nada de concreto ainda. Eu tenho fé de que o Soulspell chegue lá em 2011 ou 2012, depois do lançamento do terceiro disco.

Whiplash!: Pois bem, foi divulgado que este terceiro álbum já está a caminho... Poderia adiantar alguma informação ainda inédita sobre ele?

Heleno: Bem, não é muito inédito, mas já estão gravadas as participações de Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), Tim Ripper Owens (ex-Judas Priest) e Michael Vescera (ex-Yngwie Malmsteen). Talvez ainda tenhamos mais uma participação internacional que está sendo negociada. Talvez ainda tenhamos outro concurso para escolher mais uma revelação nacional. Mas, até o momento, são somente especulações. O que posso dizer deste álbum é que se trata de um disco com refrões muito marcantes e um pouco mais rápido que o trabalho anterior. É um belo disco e, para meu gosto pessoal, acredito que seja o melhor disco do Soulspell até o momento. Pretendo chegar pelo menos até o sétimo disco, mas será bem difícil superar este terceiro.

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Whiplash!: Heleno, via e-mail, você citou um monte de coisas que me pareceram desconexas... O que raio seria a tal da ‘colher’, ‘castiçal’, ‘potinho’, ‘quarto 308’????

Heleno: (risos) Segredos profissionais (mais risos)! Tudo bem, posso esclarecer um pouco as coisas, com o jeito Soulspell de esclarecer as coisas, claro. ‘Colher’ = utensílio doméstico usado pelos astecas para comer fruit loops. ‘Castiçal’ = objeto que os religiosos utilizam para segurar velas, porém que pode ser usado para fins mais ‘violentos’ (risos), acho que o Tito pode explicar melhor pra vocês. ‘Potinho’ = se eu contar essa, o Tito, Pagotto e o Giovanetti me matam, pois é muito ridículo. O ‘quarto 308’ está na boca do povo, NE? (risos). Foi o quarto mais comentado da turnê do Soulspell + Scarecrow Avantasia cover ao passar por Curitiba (PR). Particularmente, eu não conheci esse quarto, mas garanto para vocês que muita gente conheceu.

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(Nota do autor: confesso que continuei não entendendo nada, mas houve uma ‘negociata’ com o Heleno que me ‘obrigou’ a publicar essa obscura questão... o paciente leitor que decifre aí!)

Whiplash!: Uma curiosidade final... Algum álbum do gênero Opera Rock, especificamente, te estimulou?

Heleno: Nossa. Eu não ouço muito Opera Rock pra ser sincero, mas eu gosto muito do último álbum do Ayreon, chamado 01011001. Esse álbum conta com Steve Lee (Gotthard), Jorn Lande, Hansi Kursch, dentre muito outros grandes vocalistas, e eu acho que o Arjen Lucassen estava muito inspirado quando compôs esse disco. Gosto bastante dos Avantasia The Metal Opera também. Não gosto muito do Aina, Genius, Avantasia novos e outras Rock Operas que existem por aí.

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Whiplash!: Ok, Heleno, agradeço pela entrevista e fica meu votos de boa sorte ao Soulspell, cara. Fique a vontade para as considerações finais...

Heleno: Eu é que agradeço imensamente pelo tempo do Whiplash! dedicado ao projeto. Como todos sabem, vivemos tempos dificílimos para a música, portanto, espero que cada fã do Soulspell possa fazer sua parte divulgando o projeto para seu amigo ou seu vizinho, etc. Somente assim, aos poucos iremos crescendo e levando nossos talentos do Brasil juntos nessa empreitada. Obrigado a cada um de vocês e espero ver todos num show do Soulspell em 2011. Grande abraço!

Contato:
http://www.myspace.com/soulspellmetalopera
http://www.soulspell.com

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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