Clutch: nunca nos curvamos ao que as gravadoras queriam
Por Nathália Plá
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 25 de setembro de 2010
Charlie Doherty, do Blogcritics.org, entrevistou recentemente o cantor/guitarrista Neil Fallon do CLUTCH. Seguem alguns trechos da conversa.
Blogcritics.org: Queria fazer uma pergunta genérica sobre o processo de composição. Como ele evoluiu ao longo dos anos entre vocês quatro desde o quando vocês começara até o "Strange Cousins From The West" [último álbum]? Vocês fazem algo diferente quando estão em uma Jam session ou em um estúdio?
Fallon: Não, é bem parecido ao que era quando começamos a fazer som juntos nas bandas de escola em 88/89. A única coisa que mudou realmente é o local e a tecnologia. Nós vamos para o porão do Jean-Paul [baterista] onde a bateria está e mandamos alguns riffs. Então esses caras esperam pacientemente eu escrever as letras. Eu sou terrivelmente lento nisso. Sabe, uma coisa que aprendemos é que sempre é melhor testar a música no palco porque algumas vezes uma coisa soa muito bem no estúdio e depois não fica tão boa da forma como você acha que deveria. Mas é só uma parte do processo de aprendizagem.
Blogcritics.org: Vocês tem seu próprio selo agora [Weathermaker Music]. Isso dá um maior controle criativo quando se trata de gravar um álbum de estúdio como o "Strange Cousins", ou ao menos um pouco mais do que vocês teriam com o DRT ou outro selo?
Fallon: Bem, acho que uma das razões pelas quais sempre fomos meio que habitualmente largados pelos selos é porque nunca os deixamos ditar o que fazíamos. Então eu não acho que temos mais controle criativo porque acho que sempre tivemos esse controle total. Mas o que é diferente é que podemos ditar a sequencia dos eventos, deixá-la a nosso gosto, enquanto selos de gravadoras acreditam religiosamente em algo chamado ciclo de um álbum, o que acho que é uma grande bobagem. Então ao invés de dar um tempo de dois anos entre discos nós podemos lançá-los o quão rápido quisermos. Não é difícil na verdade, é só que quanto menas pessoas envolvidas, melhor parece encaminhar.
Blogcritics.org: Vocês conseguiram agora com a Weathermaker os direitos sobre "Blast Tyrant", "From Beale Street To Oblivion" and "Robot Hive/Exodus" [álbuns do CLUTCH] e todos eles estão sendo relançados nesse ano sendo que o "Beale St." já saiu. Vocês tiveram de lutar muito com a DRT para conseguirem esses discos de volta ou foi uma transição tranqüila.
Fallon: Não, foi bem complicado por mais ou menos um ano e meio. Nós já tínhamos completado nosso contrato mas a coisa foi que a DRT parou de pagar nossos royalties porque eles eram péssimos negociantes. Então nós os processamos. Eles não podiam nos pagar o que nos deviam, então, para encurtar a história, o juiz nos devolveu os direitos desses álbuns no lugar do dinheiro que eles nos deviam e que não veríamos de qualquer forma. Então, por mais que quisesse ter recebido o que era devido, eu acho que é meio que uma benção disfarçada, porque esses discos não estão nas lojas há anos.
Blogcritics.org: Vendo que vocês quase sempre estão compondo e gravando, há alguma música nova ou talvez sobras do "Strange Cousins" que vocês tocarão na turnê que está por vir?
Fallon: Bem, estivemos compondo, mas o que acontece é que nós meio que estamos tocando algumas músicas no estilo acústico por causa do acústico que fizemos em Bonnaroo nesse verão. E decidimos gravar isso. Não é puramente acústico porque eu toquei numa guitarra elétrica. Então podemos soltar isso nessa turnê. É difícil dizer, mas assim que terminarmos essa turnê (ele se corrige), provavelmente nessa turnê, nós realmente vamos começar a compor material novo.
Blogcritics.org: Uma das coisas que adoro no "Blast Tyrant" são os acústicos no disco. Vocês se vêem no futuro fazendo uma turnê ou gravando um disco só de canções acústicas?
Fallon: É uma idéia legal, mas é algo com que lutamos, se você faz um acústico e põe baixo elétrico, isto abre a possibilidade de outras coisas elétricas. E acho que para nós é uma filosofia mais maleável. Acho que esse EP vai ser assim [um lançamento com base acústica]. Gravamos nove músicas. Não acho que todas vão passar, mas quem sabe, talvez seja o começo de um novo disco e nós não sabemos ainda.
Leia a entrevista completa (em inglês) no Blogcritics.org.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de seu álbum solo
Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
Rick Wakeman passa por cirurgia para implante de válvula no cérebro
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
Mystic Festival terá cerca de 100 bandas em 4 dias de shows; confira os primeiros nomes
Tobias Forge quer praticar mergulho para tornar uso de máscara no palco menos claustrofóbico
As duas únicas camisas de futebol permitidas nos shows do Oasis em São Paulo
O membro do Angra que contribuiu demais para reunião da formação "Rebirth"
Angra fará show com formação de "Rebirth" no Bangers Open Air 2026
O cara que canta muito, mas Malcolm Young disse que jamais poderia entrar no AC/DC
O cantor que Robert Plant admite que nunca conseguiu igualar
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
A banda de rock criticada por muitos que Rubinho Barrichello curte bastante
A paródia de letra do Capital Inicial que Biquini Cavadão criou para declarar sua inveja
A única música assinada por Cazuza e Supla e que fala sobre ambos serem de família rica
Children Of Bodom: Natal, comilança, álcool e chutes no saco
Anthrax: Scott Ian culpa AC/DC e Iron Maiden por poucas groupies



