Bruce Dickinson: os novos álbuns dão a mesma emoção que o primeiro?
Por Ronaldo Costa
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 21 de agosto de 2010
Darryl Sterdan, da QMI Agency, conduziu em 2010 uma entrevista com Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.
O que significa lançar um 15° álbum? Não pode te dar a mesma emoção que o primeiro.
Dickinson: Bem, realmente não é um jogo de números. Não para nós. Todo álbum que você lança é importante pois pode ser o último - especialmente se você chega ao 15°. Eu gostaria de pensar que este álbum seria um excelente ponto de partida para o nosso próximo álbum ou, igualmente, um grande ponto final se decidirmos nunca mais gravar outro. Não é que pensamos que será nosso último álbum, mas nunca se deve dizer nunca.
Este disco tem algumas das canções mais longas e complexas da banda. Isso seria para algo como desafiar a si próprios? Você, em especial, parece um homem que não só gosta de desafios, mas precisa deles.
Dickinson: Sim. Sem desafios, eu ficaria entediado muito rapidamente. Mas eu acho que você tem que encontrar os desafios adequados. É como disse Clint Eastwood: um homem tem que saber suas limitações. Uma vez que você conhece suas limitações, então você pode excedê-las.
Falando sobre trazer pessoas, você literalmente pilota aviões carregados de fãs e os leva a shows, como parte de um pacote VIP. O que acontece nesses voos?
Dickinson: Nós tentamos os fazer especiais. Os vôos são todos 'voo 666' - que está no cartão de embarque e tudo mais. E nós fazemos até alguns brindes - você tem um chapéu e óculos de sol da Bruce Air, bandeiras e todos os tipos de coisas legais. E a única maneira pela qual você pode adquirir este material é se você está no voo. Você não tem como comprar em um site. E eu assino fotografias também, converso com todos, tiro fotos, saio com a tripulação da cabine e autografo coisas.
"American Idol" precisa de um novo jurado. Interessado?
Dickinson: Absolutamente não. Você não poderia me pagar o suficiente para me convencer a ir num show desses. Acho triste que as pessoas gostem disso. Há um outro programa chamado "Britain's Got Talent", que é claramente um exercício de rir com a incapacidade das pessoas. É triste. Reality shows me deixam completamente desanimado. Eu não saberia te dizer quem ganhou algum desses shows. Eu nunca vi por mais de 30 segundos, o que é mais que suficiente para pensar, "não posso acreditar que as pessoas se sentam em frente à TV para assistir a essa merda".
Leia a entrevista completa (em inglês) na QMI Agency.
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