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Sub Rosa: quebra-cabeça que o ouvinte tem que montar

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 30 de maio de 2010

Amantes do velho Rock Progressivo, aqui temos uma banda para se conhecer! Formado no final de 2006 na cidade mineira de Betim, o Sub Rosa está estreando com "The Gigsaw", um interessantíssimo álbum conceitual que resgata todo aquele saudoso sentimento que a década de 1970 proporcionou ao público.

E o conjunto procura ir muito além da mera música. Suas apresentações ao vivo usam cenários, coreografia, projeção, etc, para ilustrar o conceito de "The Gigsaw". O Whiplash! bateu um longo papo com o idealizador e baixista Reinaldo Penido e a produtora Jamile para saber mais sobre a banda, seus ideais e o primeiro disco.

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Whiplash!: Olá pessoal. Vocês estão debutando com "The Gigsaw". Que tal traçarem um breve retrato do Sub Rosa para o leitor conhecê-los melhor?

Reinaldo: Olá, Ben! A Sub Rosa é uma banda de Rock, formada em Betim. Hoje o line-up é Bárbara Laranjeira (bateria e percussão), Reinaldo Penido (baixo e voz), Thiago Gil (guitarra), Al Duarte (sintetizadores e voz), Glaydston Friederich (voz) e Márcia Cristina (voz). The Gigsaw é nosso primeiro disco, lançado entre o finalzinho de 2009 e início de 2010. Eu sou o Reinaldo, baixista e fundador da banda. Essa é a Jamie, nossa produtora, exército de uma mulher só e responsável por tudo o que a Sub Rosa conquistou até hoje, em questão de divulgação e marketing.

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Jamie: Ei, Ben! A Sub Rosa começou quando o Reinaldo e o Vinícius se conheceram. Era pra ter sido o embrião de uma banda cover de Progressivo, como Yes, Floyd, Genesis, Casa das Máquinas. Mas eles acabaram fazendo uma banda autoral. Trocaram várias vezes de formação, mas chegaram a estabilizar com Reinaldo, no baixo; Vinícius na guitarra, teclado e flauta; Mansur, na guitarra e teclado, e Rômulo na bateria.

Whiplash!: Após liberarem uma demo em 2007, a formação do Sub Rosa se dissolveu, logo quando conseguiram a aprovação da Lei Noemi Gontijo de Incentivo à Cultura de sua cidade, para gravar seu disco de estréia. O que aconteceu?

Reinaldo: Foram problemas de ordem técnica durante o primeiro dia de gravação. Isso levou a alguns desentendimentos. Coisa chata. Mas já tudo superado. Hoje somos todos amigos, como antes.

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Jamie: Vale lembrar que a Lei de Incentivo de Betim é referência para todo o Brasil. Hoje o Reinaldo é membro da comissão que avalia projetos para esta Lei. É um processo super democrático e transparente.

Whiplash!: Como nasceu o conceito de "The Gigsaw"? Qual é a idéia por trás de sua história, afinal?

Reinaldo: O conceito surgiu no início da década de 90, quando comecei a escrever a música que se tornaria "Enslavement Of Beauty", mas que na época chamava-se "Elemental Queen". Eu queria escrever algo que fosse além de simplesmente fazer música. Como há vários compositores e músicos infinitamente superiores a mim em todos os aspectos, para entrar no mercado eu precisaria fazer algo além. Muito além.

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Reinaldo: Foi quando comecei a avaliar com critério os discos dos Beatles e do Pink Floyd. Na época, estava no auge do "Enigma de Publius" (Pink Floyd) no Usenet, e eu participava como podia, com a pouca disponibilidade de internet no Brasil. Ao ver coisas como discos fazendo sincronias com filmes, discos com conceitos super difíceis e pouco acessíveis ao ouvinte desatento, mas ainda assim com músicas muito simples, me deu um estalo. Eu sabia o que fazer, mas não como fazer. O que fazer: um disco com músicas simples, melodias agradáveis e bem acessíveis, trazendo dentro de si referências a determinados temas, de forma tão direta que qualquer um que procure saiba o que encontrar, mas que o desatento deixe passar totalmente despercebido. Ao mesmo tempo, o disco utiliza essas referências para narrar a história de Crimson, um personagem que pode ser abordado de duas maneiras: 1 – Um ator que se prepara para o espetáculo, entra em cena e despede-se. 2 – Qualquer ser vivo que tem uma meditação pré-parto, vive sua vida e morre. Em "Symptoms Of Life I", por exemplo, ele pode estar no camarim ou no útero. Em "Zeitgeist", ele pode tanto estar experimentando um stress durante o espetáculo ou tendo uma crise de meia-idade. O ouvinte pode escolher qual história seguir. Mas o conceito principal é um quebra-cabeça que o ouvinte tem que montar, ouvindo as músicas, com o encarte na mão. Olhando para o céu, procurando os deuses, de preferência. (risos)

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Jamie: Ao montar o quebra-cabeça, o ouvinte vai perceber que até o número de caracteres utilizado para escrever cada letra, a quantidade de versos, estrofes e palavras, além das tonalidades das músicas, os acordes e notas utilizados... Enfim... Tudo tem uma razão muito importante de ser. Até os intervalos entre uma música e outra.

Reinaldo: A idéia por trás da história é descobrir exatamente o que está por trás da história...

Jamie: Um bom começo é começar a juntar a duração das faixas com as imagens do encarte.

Whiplash!: Essa acessibilidade de "The Gigsaw" é algo marcante, em especial no que concerne ao Rock Progressivo... É até mesmo mais direta em se tratando do gênero. Quais seus objetivos no momento de compor?

Reinaldo: De uns tempos pra cá, começaram a achar que Rock Progressivo era sinônimo de masturbação instrumental e músicas quase impossíveis de tocar. Eu, particularmente, nunca gostei de músicos super técnicos. A maioria destes músicos não consegue transmitir sentimento algum em suas músicas. Esses caras são ótimos para ensinar em suas vídeo-aulas e workshops. É tanta técnica, é tanto isso e tanto aquilo que a arte, propriamente dita, se torna um amontoado chato de exibição de técnicas.

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Reinaldo: Pra mim, a música, como qualquer manifestação artística, deve transmitir uma idéia, um sentimento, elevar o espírito humano a algo maior. Meu objetivo ao escrever música é levar o ouvinte a um passeio dentro de si mesmo, sendo o portal de entrada o cenário que criei com a música. É levar a pessoa a meditar sobre algo, sentir algo, etc, a partir da idéia da música. A razão de ser de uma obra artística é essa. Hoje eu vejo uma molecada declarando os melhores guitarristas, baixistas, tecladistas e bateristas do mundo pela quantidade de notas que estes tiram por compasso. É como pegar um quadro e ficar discutindo as pinceladas, e no final dizer que o melhor pintor do mundo é aquele que consegue usar mais pincéis (com os pés, a boca, as narinas) simultâneos, aquele que pinta mais rápido, independente do resultado final. Eu prefiro um cara que leve cem anos pra fazer uma Monalisa do que um que faça trezentos borrões por minuto.

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Jamie: Não acredito que ao punhetar 21 notas por compasso, fritar solos medonhos com guitarras mal timbradas um músico se torne melhor. Sempre gostei de músicas simples. Há uns meses o Reinaldo e eu falávamos sobre isso. As músicas dos grandes mestres, aqueles que fizeram alguma diferença para a história da música, são simples e acessíveis em sua essência. Pink Floyd, Marillion, Genesis, Beatles, principalmente. Esse pessoal de hoje, a geração workshop, é incapaz de gerar solos maravilhosos como "Comfortably Numb", "Kayleigh", "While My Guitar Gently Weeps", "Dogs"... O negócio da galera de hoje é muita nota, muita velocidade e melodia zero. Esquecem-se até de timbrar os instrumentos. Prova disso são as regravações do "Dark Side Of The Moon" que circulam no mercado...

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Whiplash!: Com um disco tão bacana, o que motivou Thiago Barrez a anunciar sua saída da banda? Já há algum substituto?

Jamie: Foram apenas problemas pessoais dele, nenhum problema musical. Em seu lugar entrou Thiago Gil, um excelente guitarrista belorizontino, que já chegou arrasando, fazendo um show com apenas um ensaio, poucos dias após ter conhecido as músicas. Thiago Barrez é um grande músico, um amigo e um irmão. A ele todo sucesso do mundo!

Whiplash!: Ainda que Reinaldo seja o responsável direto pelos arranjos e letras, o Sub Rosa é formado por sete músicos. Este pessoal tem alguma influência no momento de compor?

Reinaldo: A composição de "The Gigsaw" é toda minha porque é algo que veio antes da Sub Rosa. Não é um padrão da banda eu compor e arranjar tudo. Na verdade, a composição de "11:11" (obs: o próximo disco) terá mais trabalhos coletivos. O processo é coletivo. Temos grandes compositores na banda. O Al (teclados) e o Thiago (guitarras) são os principais compositores das bandas em que eles tocam além da Sub Rosa (respectivamente: Undine e Devastation Kaos). Em "11:11", creio, a maioria das músicas será assinada por toda a banda.

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Jamie: O Reinaldo é um dos melhores letristas que já conheci, e tem uma sensibilidade incrível em unir as temáticas com a melodia. Ele está compondo comigo o disco de estréia da minha banda (Shanna Doo).

Whiplash!: E como vem sendo a recepção de "The Gigsaw"? Qual o perfil de seu público, considerando que sua música segue uma linha mais retrô?

Jamie: Recepção melhor, só quando chegarmos à mídia. Com menos de seis meses de lançamento do disco, a Sub Rosa já está até no Prog Archives. (risos) O público tem recebido muito bem. As vendas de discos via correio tem sido malucas. Tanto que tivemos dificuldades em entregar nas últimas três semanas, mas já normalizamos. Para uma banda 100% independente, e apenas com divulgação boca-a-boca, ficamos muito surpresos e felizes.

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Reinaldo: "Enslavement Of Beauty" tem tocado em algumas emissoras universitárias e comunitárias. Talvez seja a música mais popular de todas.

Jamie: "Fatality Show" também tem se tornado queridinha do pessoal que entra em contato com a banda.

Reinaldo: E "Your Eyes" tem tido boa aceitação do pessoal mais jovem nos shows.

Whiplash!: Geralmente suas apresentações ao vivo não seguem a convencional linha de simplesmente subir ao palco e tocar. Afinal, o que o público pode esperar de um show do Sub Rosa?

Reinaldo: A questão cênica sempre me fascinou. Iluminação, cenário, coreografia, imagens, projeção. Isso tem que ter nos shows, para ilustrar o conceito.

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Jamie: Com uma simbologia tão rica, o show perderia muito em relação ao disco se não houvesse cenografia.

Whiplash!: Reinaldo, considerando sua formação musical e o fato de "The Gigsaw" ser tão apegado às raízes do estilo, o que você acha dos rumos que o Rock´n´Roll e seu público tomaram ao longo das últimas décadas?

Reinaldo: Vou acabar repetindo o que meu grande amigo e ídolo particular, Fábio Shiva, me respondeu uma vez. O pessoal do Rock, ultimamente, tem agido como um fazendeiro tolo, que tendo vários hectares para plantar, e inúmeras variedades de cultivo a escolher, acaba fazendo um cercadinho de dois por dois e só planta berinjelas. O Rock sempre foi ilimitado, transgressor. Foi o Rock o pai e a mãe da maioria das transformações sociais do século passado. Preconceitos, rótulos, limites... isso não convive bem com Rock.

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Reinaldo: Em relação ao Rock que está na mídia, fico feliz de ver alguns jovens, com menos de 20 anos, ouvir Rock hoje em dia no Brasil, mas ao mesmo tempo me preocupa quando vejo tanto preconceito dos tradicionalistas e tanta futilidade nos mais modistas.

Reinaldo: Desde os anos 70 dizem que o Rock está morrendo, etc e tal. Isso sempre esteve longe da verdade. O fato de a mídia não noticiar não quer dizer que muita coisa boa não esteja sendo produzida. Todos os dias tem gente fazendo música boa. O legal é que estamos voltando à época em que era preciso garimpar para descobrir as bandas. O ruim é que devido à pirataria e à mania da população de querer levar vantagem em tudo, bons contratos estão cada vez mais escassos e o incentivo para as boas bandas surgirem está cada vez menor. Afinal, gravar em um bom estúdio é caro. O retorno com vendas é quase nulo. Pouca gente se aventura. E os que se aventuram, é por amor, mesmo. Valem a pena.

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Whiplash!: Com o advento da internet, você acha que um disco pode vir a ser considerado como uma real obra de arte, e não como mero objeto de consumo, insistentemente propagado pela falida indústria fonográfica?

Reinaldo: Sinceramente, sinto falta do tempo do vinil... Uma mudança muito grande aconteceu com o advento da internet. E não sou muito otimista quanto a esta mudança em relação, principalmente, às relações humanas no Terceiro Mundo, principalmente no Brasil. O lado bom é que hoje um disco é lançado no Japão e eu já consigo ouvir alguma coisa dele imediatamente e já fazer o pedido pagando com cartão de crédito e recebê-lo logo. Antes, um disco saia lá fora e demorava a estar disponível nas lojas.

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Reinaldo: A indústria fonográfica falir, por si só, já é ruim pelo fato de as bandas novas terem menos incentivo, por um lado. Mas não é bem isso que me preocupa, já que a falência das gravadoras está mais ligada aos lucros absurdos dos atravessadores da arte do que a qualquer outra coisa. O pior, na minha opinião, é ver pessoas que moram de frente umas das outras passarem mais tempo se falando no MSN do que sentados na calçada. Me aflige ver como as pessoas se amam no Orkut ou no FaceBook, e mal se cumprimentam ao cruzarem-se nas ruas.

Reinaldo: O disco, como obra de arte, só vai realmente se firmar como obra de arte quando o artista compõe o disco como tal. Hoje em dia está mais tentador lançar singles. A internet propicia isso com mais facilidade do que o rádio. Mas ainda acho que a internet é apenas um grande palco aberto, onde o limite é a imaginação. Na internet, todo mundo é famoso. Todos amam e são amados. Toda banda tem uma comunidade de centenas ou milhares de fãs, sem nunca ter ido para a mídia. Pra mim, isso ainda é muito novo e muito perigoso. Pode ser que seja coisa de velho de minha parte, mas sinto muita falta de juntar o dinheiro da merenda do recreio para comprar vinil...

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Whiplash!: Heh! Já deixei de comprar muitos lanches neste esquema! E os planos para o futuro? Você mencionou "11:11"... Poderia dar mais detalhes acerca dele? Sua linha musical será similar à "The Gigsaw"?

Reinaldo: O 11:11 será um disco duplo, com 22 músicas. O conceito é ainda mais desenvolvido do que "The Gigsaw" e a linha musical semelhante. Neste disco as abordagens das relações humanas serão melhor trabalhadas, tanto num aspecto filosófico quanto numa análise psicológica.

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Jamie: Os princípios da Cabala estarão bem mais presentes, a começar pelo título. E o disco será lançado às "11:11" do dia 11 de novembro de 2011. (risos)

Reinaldo: O princípio do quebra-cabeças musical não ficará tão pesado quanto "The Gigsaw", que é um quebra-cabeças a ser montado, e essa é sua graça. "11:11" é um conceito mais direto, embora mais desenvolvido, porque as prisões do "Gigsaw" (duração das faixas, quantidade de caracteres, etc) não estão presentes. Nossas limitações são apenas simbólicas neste novo disco. As letras estarão mais voltadas ao relacionamento humano, em todas as suas manifestações.

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Jamie: Muita coisa do Positio Fraternitatis (terceiro manifesto Rosa+Cruz)...

Reinaldo: Mas isso é uma outra história.

Whiplash!: Ok, pessoal, o Whiplash! agradece pela entrevista desejando boa sorte ao Sub Rosa. O espaço é de vocês para algum comentário final...

Jamie: A Sub Rosa é que agradece demais ao Whiplash!, lembrando o quanto a matéria que você fez sobre "The Gigsaw" foi e tem sido importante para a divulgação do nosso trabalho. Agradecemos de coração! Parabéns pelo excelente trabalho que vocês fazem!

Reinaldo: Em nome de todos os integrantes da Sub Rosa, só tenho a dizer que é um prazer e uma honra estar no Whiplash!. A Sub Rosa está sempre de pé e às ordens para vocês, sempre! Recentemente estamos fazendo shows para arrecadar alimento e agasalho para os moradores de rua de Betim, e deixo o convite para o pessoal de Minas dar uma força nestas apresentações.

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Jamie: Para adquirir discos, camisetas, contratar shows ou qualquer assunto a respeito da banda: [email protected] ou (031) 91946271. Nosso website é www.subrosa.com.br e lá é possível baixar todas as músicas, arte gráfica do CD, release e saber mais um pouco de nosso trabalho. Fica o convite para todos embarcarem nesta viagem. Sub Rosa é uma banda de hoje, fazendo Rock and Roll como antigamente. (risos)

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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