Trivium: "tem pessoas que falam merda de todas as bandas"
Por Karina Detrigiachi
Fonte: Swigged!
Postado em 05 de março de 2009
Corey Beaulieu, guitarrista da banda americana TRIVIUM, concedeu uma entrevista ao site Swigged! em março de 2009 e entre outras coisas falou sobre a relação de amor e ódio que os fãs de heavy metal possuem com a banda:
Já te perguntaram no passado sobre o efeito polarizador que a banda tem, onde alguns a amam e outros a odeiam. Os seus fãs acreditam que o que vocês fazem é metal, não importa o que os oponentes digam. O que você tem a dizer sobre isso?
Corey: "Eu não dou a mínima. As pessoas podem questionar se somos metal ou não à vontade. O primeiro gênero de música que ouvi foi o metal - eu conheço o assunto tanto quanto qualquer um que fale qualquer merda. Isso é tudo o que eu amo. Nós crescemos com o metal old-school e tocamos o que ouvimos e gostamos. Você não consegue ser mais autêntico do que isso, tocando música que vem do seu coração. Tem pessoas que falam merda de todas as bandas. Quanto mais você cresce, mais ódio você gera. As pessoas sempre querem derrubar quem está fazendo algo direito. O Slipknot tem uma legião de pessoas que o odeia. Nós temos a nossa".
Você acha que isso acontece porque vocês não assinaram com uma gravadora underground, tal como a Nuclear Blast, Earache ou Replace?
Corey: "Talvez, eu não sei. Há um monte de bandas que estão hoje no underground e ninguém fala merda delas, mas quando elas crescem, as pessoas acham que elas não são mais legais. Elas perdem aquele lema 'Essa é a minha banda'. Eu acho que um monte de pessoas tem que superar isso. Se ninguém ouve uma banda, a banda não ganha dinheiro e não consegue se manter fazendo música. Nós preferimos que as bandas ganhem dinheiro porque sabemos que elas não vão acabar porque não podem pagar as suas contas [risos]. No final a música é uma diversão, mas se ela toma 24hs do seu dia, então também é um trabalho. Nós temos um emprego bem legal, que também é chamado de 'music business' por uma razão".
Para ler a entrevista completa (em inglês) acesse este link.
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