Venom: Cronos fala sobre o novo álbum, "Hell"
Por Tiago Alcantara
Fonte: Suite 101
Postado em 20 de junho de 2008
Paul Travers do Suite 101 entrevistou recentemente o frotman do VENOM, Conrad "Cronos" Lant, que, dentre outras coisas, falou sobre o próximo álbum da banda, "Hell".
Suite 101: Como está soando o novo álbum?
Cronos: "Está f***mente incrível. É um passo adiante do 'Metal Black' porque para o 'Metal Black' eu queria apenas reestabelecer o VENOM do jeito que o VENOM sempre foi. Todos esses anos nós recebemos um monte de maus conselhos - quando fizemos o álbum 'Calm Before The Storm', os empresários arrumaram esse cara que já tinha trabalhado com o WHITESNAKE e bandas assim e foi algo como, ERRADO! É fácil dizer isso agora, não era fácil dizer isso em 1987 quando nós eramos apenas crianças loucas por trabalhar com pessoas como essas. Mas o VENOM sempre fez o seu melhor trabalho quando ouvimos a nós mesmos. Ninguém nos ajudou a fazer 'Welcome to Hell', 'Black Metal' e 'At War With Satan' e esses são os álbuns que as pessoas consideram os melhores. Então nós sabemos o que fazer, nós só precisamos acreditar mais em nós mesmos e nos livrar dessas pessoas que basicamente não sabem nada do nosso tipo de música".
Suite 101: Então "Hell" é um pouco mais avançado musicalmente?
Cronos: "Bem, as coisas que nós não queriamos tentar no 'Metal Black', nós temos nesse álbum. Os riffs não são tão básicos, nós tocamos eles um pouco mais. É tão pesado quando f***. Rage (novo guitarrista do VENOM) é bom, ele entende muito sobre experimentações. É um pouco mais difícil de experimentar coisas com um guitarrista velho porque ele é o tipo de cara que pluga seu intrumento e diz 'bom, aí está'. ele diria 'porque mudar?' enquanto o Rage apenas faria. 'Vamos tentar um amplificador diferente, vamos tentar um lugar diferente, vamos gravar algumas faixas num palco...'"
Suite 101: Você quer dizer um tipo mente aberta?
Cronos: "Totalmente, e o VENOM sempre foi assim. Nós gravamos todas as nossas cenas de cemitério em 'Buried Alive', colocamos os microfone numa caixa e jogamos terra em cima da caixa para conseguir o efeito. É um pouco mais divertido do que trabalhar com alguns produtores que só querem saber do Metal na caixa. Eles sempre mudam e conseguem o mesmo som e há tantos álbuns de Metal sendo lançados hoje em dia que todos eles têm o mesmo produtor e todos soam exatamente iguais. Cada música tem o mesmo som de guitarra, o mesmo som de bateria e os vocais que vão dos berros ao melódico e então voltam para os berros. É apenas uma m**** formatada, as pessoas deveríam ouvir a si mesmas, se aprofundar em suas raízes e apenas colocar em prática suas próprias idéias".
Leia a entrevista completa (em inglês) no link abaixo.
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