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Rhapsody: O que fazer quando o nome de sua banda é registrado por outro?

Por Lucas Pierri
Fonte: Russian Darkside e-Zine
Postado em 05 de maio de 2007

Segue abaixo tradução de entrevista publicada originalmente no Russian Darkside e-Zine, conduzida por Roman "Maniac" Patrashov, Ksenia "Wolfin" Khorina e Blindman, e postada por Domovik no fórum oficial do RHAPSODY OF FIRE em agosto de 2006.

O que você faz quando alguém aparece um dia e diz que o nome da banda no qual você toca por cerca de uma década é registrado por outra pessoa e você não tem mais direitos de usá-lo? Para Luca Turilli, guitarrista e líder do grupo italiano de Power Metal Sinfônico RHAPSODY, a resposta é muito simples - modifique o nome para que ele seja diferente mas ainda reconhecível e que funcione de uma maneira ainda mais intensa. Então, sua banda agora se chama RHAPSODY OF FIRE, e Luca é responsável por quatro lançamentos que sairão esse ano. É natural que nós gostaríamos de saber mais sobre todos esses eventos e conseguimos falar com Luca por cerca de uma hora no telefone...

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A primeira pergunta é realmente óbvia - que tipo de problemas legais você teve com o antigo nome de sua banda? O que fez você mudar o nome?

"Claro, nós fomos forçados a fazer isso. Existe uma luta legal ocorrendo faz bastante tempo, acho que os primeiros documentos dos advogados vieram em 2001. Naquela época já tínhamos problemas, mas não eram tão grandes quanto os de hoje. Na verdade, depois de fazer uma turnê pelos EUA e fazer mais sucesso naquele continente, e também graças ao lançamento do CD 'Live in Canada', nosso nome começou a ficar conhecido. Então esse cara - não citarei seu nome, não quero fazer propaganda dele - que é o dono do nome "Rhapsody", começou a ligar e tentar fazer com que nós não vendêssemos CDs com esse nome. Isso virou algo grande, nós tivemos uma luta legal alguns meses atrás e no final, chegamos a um acordo: decidimos colocar esse "Of Fire" no nosso nome, mas nos reservávamos no direito de usar o antigo logo, pois ele realmente representa um símbolo do Rhapsody. Nós chegamos a um compromisso, e no final, ficamos felizes, pois sabemos que, de qualquer forma, nossos fãs sempre irão nos chamar de 'Rhapsody'. No palco, nós ouviremos 'Rhap-so-dy!', e é isso! (risos gerais)".

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"No fim das contas, não é grande coisa para nós, de verdade. Nós pensamos que o maior problema seria com a gravadora SPV, mas eles não deram a mínima. (risos) O álbum e a banda são bem sucedidos, eles só se importam com isso, e eles não acham que esse nome vai mudar alguma coisa no que diz respeito às vendas ou algo assim. Nós tínhamos que resolver a coisa, e escolhemos adicionar o "of Fire" porque constitui um tipo de contraste: "rhapsody" é uma palavra suave e "fire" representa o lado Metal de nossa banda. No fim, está bom para nós como está agora".

Muita gente acredita que o nome de uma pessoa ou banda, de certa forma, pré-determina sua natureza. O que mudou dentro do grupo e em sua música com a adoção de um novo nome?

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"Nada, o novo álbum já estava gravado! (risos) A mudança de nome não tem nada a ver com o lado artístico, foi somente algo legal que tivemos que fazer se quiséssemos continuar vendendo CDs em alguns países".

O novo álbum "Triumph or Agony" é a continuação de "Dark Secret Saga". Você pode nos dizer o que está acontecendo nas letras desta vez?

"Sim, 'Symphony of Enchanted Lands Part 2' foi a introdução para essa nova saga. Na verdade, existiu um EP ('The Dark Secret') que foi a verdadeira introdução, e o álbum que seguiu foi muito descritivo e sinfônico, pois queríamos representar esse mistério musicalmente, esses segredos relacionados aos 'Seven Black Books'. Em nossa história, tudo está relacionado com esses livros, especialmenete o último, o sétimo, escrito por Necron, o demônio guerreiro. Alguns segredos contidos nesse livro poderiam ser um verdadeiro perigo para o mundo inteiro - nós falamos sobre isso em 'Symphony of Enchanted Lands Part 2'. Agora com 'Triumph or Agony', nós realmente entramos na ação. Estamos na parte em que nossos heróis, liderados por Dargor e Iras Algor, estão procurando por esse livro e tentando descobrir os segredos contidos nele. Eles se movem por cavernas subterrâneas de Dar-Kunor, o lugar místico. É um disco cheio de ação, ao contrário do anterior".

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Muitos fãs adoram músicas rápidas de trabalhos antigos. Coisas como "Emerald Sword" ou "Dawn of Victory". Mas o novo álbum não tem muitas músicas como essas, a maioria é "mid-tempo". Por que isso?

"Não há uma razão em particular. Depende do momento da saga - sempre queremos fazer um trabalho que é diferente do anterior, então o próximo que começaremos a compor logo será totalmente diferente de 'Triumph or Agony', que por sua vez é diferente de 'Symphony...', que também foi totalmente diferente de 'Power Of The Dragonflame'. Gostamos de mudar a cada álbum. Nós compusemos esse disco pensando que imediatamente iniciaríamos a turnê mundial do 'Triumph or Agony', então sabíamos que vamos tocar algumas das músicas novas ao vivo e nós as compusemos especificamente para que elas funcionassem perfeitamente ao vivo. Provavelmente é por isso que algumas músicas são mais 'mid-tempo'. Mas isso não significa que o Rhapsody parou de compor músicas ultra rápidas (risos), é apenas nossa escolha para um álbum. O próximo pode ser totalmente rápido ou totalmente agressivo... ou totalmente devagar (risos!)".

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Você pode comentar sobre o processo de gravação do "Triumph or Agony"?

"O processo de composição foi basicamente o mesmo dos outros álbuns. Normalmente eu venho com algumas idéias na guitarra, mostro-as para Alex Staropoli (teclado) e nós trabalhamos juntos nos arranjos básicos. Colocamos a música no computador e então, claro, eu tomo conta da saga, para que a música possa refletir da melhor maneira possível o momento que estamos falando. Para nós, a conexão entre o que acontece na história e a música é muito importante, eu diria que é fundamental. Então, por último, é Alex quem faz arranjos orquestrais".

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"Normalmente não nos leva mais do que dois ou três meses para compor um álbum inteiro do Rhapsody. É como um trabalho - em um certo momento nós começamos a fazer algo, e somos sortudos pois nunca nos falta inspiração".

Normalmente um mini-álbum ou um EP era lançando antes do lançamento do CD completo. Por que você não fez nada assim desta vez?

"Não foi nossa decisão, mas dos caras da gravadora, eu diria. Não dependia de nós, apenas entregamos o CD finalizado, então esse tipo de coisa é decidido pela gravadora. Creio que não tivemos tempo suficiente para lançar um single ou um EP antes desse álbum, pois ele teria que sair no final de setembro, antes de sairmos em turnê. Nós teremos que fazer a segunda parte da turnê de suporte ao Manowar, e no próximo ano, iremos sair para a grande turnê do 'Triumph or Agony', onde seremos headliners. Tudo estava realmente planejado, para que não corrêssemos nenhum risco de lançar o CD com um atraso de um ou dois meses. Acho que algum single vai sair após esse álbum ser lançado, essa é uma estratégia nova definida pela gravadora. Nós faremos o oposto que outras bandas normalmente fazem! (risos)".

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Todos os seus álbuns têm capas excelentes, e "Triumph Or Agony" não é exceção. Quem vem com a idéia para as capas - você ou o artista?

"A idéia básica normalmente é dada por mim, pois, como eu disse, eu escrevo a saga, então sei exatamente como deveria ser representado graficamente cada momento. No final, eu dou a idéia, normalmente eu falo muito com o artista. Desta vez, tivemos um designer novo, seu nome é Jeff Easley, ele já era famoso na década de 80, pois fez grandes trabalhos para os livros de 'Dungeons & Dragons'. Ele adora fantasia, então foi muito fácil falar com ele e lhe explicar o que gostaríamos que fosse representado na capa. Nós gostamos de mudar o artista para adicionar um 'sabor' novo ao impacto gráfico, não queremos ter o mesmo estilo o tempo todo".

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Este ano, o Rhapsody lançou seu primeiro álbum ao vivo - "Live In Canada". Porém, seu site oficial contém pouca informação sobre isso - não está nem incluído na seção de discografia. Qual é a razão para isso?

"Esse é um álbum especial. Pra começar, não era nem pra ter sido gravado (risos)! Nós o vemos como um tipo de aperitivo, porque a primeira verdadeira turnê do Rhapsody como headliner será representada num DVD ou em um DVD duplo, algo muito grande. Nós lançamos esse álbum apenas por causa daquela noite fantástica no Canada que realmente nos surpreendeu de uma maneira incrível. Nós fomos realmente tratados como headliners, mas você sabe, nós estávamos apenas abrindo para Manowar. Claro, nós nunca teríamos imaginado em lançar um álbum ao vivo em uma turnê que não somos headliners (risos). Mas essa noite estará sempre em nossa memória por causa da incrível audiência e como tudo soou, pois o hall tem uma acústica fantástica. Quando terminamos a turnê, nós escutamos aquela gravação e estava tão boa que após uma semana de produção na Alemanha, nós fomos capazes de lançar esse disco".

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Quando esse grande lançamento ao vivo será gravado?

"Até o final do ano, nós continuaremos abrindo para o Manowar, tocaremos bastante na Alemanha, assim como em outras partes da Europa - República Checa, Grécia, etc. No início do próximo ano, terminaremos na América do Sul, sempre abrindo para o Manowar. Então, após os típicos festivais de verão onde normalmente tocamos, nós iniciaremos a turnê do 'Triumph or Agony' como headliners, que nós estamos realmente ansiosos para fazer, pois faz muito tempo desde a última vez que fomos a banda principal (risos)".

Como você disse, o álbum ao vivo foi gravado durante sua turnê norte americana com o Manowar. Como foi fazer uma turnê com uma banda tão grande?

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"Eu sempre fui um grande fã de Manowar. Antes de começar a compor as músicas do Rhapsody, quando eu tinha 15 ou 16 anos, eu comecei a descobrir o metal com Manowar, Helloween e King Diamond. Era uma das minhas bandas favoritas, junto com Yngwie Malmsteen, outro grande músico daquele tempo. Então quando Joey DeMaio propôs em virar nosso empresário e tomar conta de nós como uma gravadora, foi algo realmente grande para nós. Mas eles não fizeram isso porque somos fãs, também é porque ele nos propôs um grande plano de como fazer a banda crescer. Nós estamos tendo orçamentos maiores que tivemos no passado, e também, graças a Joey, nós tivemos a possibilidade de ter alguém como Christopher Lee em nosso álbum".

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"Existe uma grande conexão entre o Rhapsody e o Manowar agora. O Rhapsody está colhendo os frutos dessa grande relação, também porque Joey é um grande homem de negócios. Na turnê, Joey sempre arranjava um jeito de estar tudo perfeito. Às vezes, fazer turnês é bem difícil, especialmente para pessoas como eu e Alex - nós quem controlamos a situação ao vivo, então desde manhã cedo, temos que nos certificar que está tudo correto no lugar, que tudo que pedimos está lá, então turnês normalmente são um pouco estressantes para nós. Diferente de outros membros do Rhapsody, nós nunca tempos tempo para conhecer as várias cidades pelo mundo nas quais tocamos. Mas graças a Joey tudo está calmo, porque existe uma melhor organização".

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"Claro, sempre há problemas que grandes bandas também têm, eu sei disso por outras bandas, não apenas o Manowar, que também tem problemas com seus técnicos. Mas no geral, foi uma grande experiência, nós passamos várias semanas fazendo turnês pelos EUA e Canada e agora continuaremos então é realmente divertido ficar com eles. Apesar de nossos backstages serem muito diferentes, porque os membros do Rhapsody, apesar de sua personalidade, são bem diferentes dos caras do Manowar. Você conhece as lendas do Manowar, sobre como eles gostam de se entreter com essa atitude rock'n'roll super extrema, mas o Rhapsody tem letras totalmente diferentes, uma mensagem totalmente diferente e personalidades diferentes, nós nos mostramos como somos, sem fingir nada. Então o backstage do Rhapsody pode ser muito muito entediante, não é como o backstage do Manowar. Mas por outro lado, não tem nada a ver com o fato que eles são caras muito legais, e existe uma amizade entre nós".

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Você sempre disse que o Manowar foi uma das maiores influências na música do Rhapsody. Quando você conheceu Joey DeMaio e o resto da banda pessoalmente, eles eram muito diferentes do que você esperava ver? E Joey é muito diferente no palco e no seu dia-a-dia?

"Hum, bem... Eu não sei realmente, porque Joey DeMaio tem essa dupla personalidade - ele é capaz de mudar perfeitamente entre ser um homem de negócios incrível que sempre consegue o que quer porque tem muito carisma, e um animal no palco, que é a personalidade que todos conhecem ele. Eu não diria que ele está fingindo, ele só tem uma dupla personadlidade. Ele pode ser extremamente sério quando se trata de negócios, e homens de negócio tem muito respeito por ele. Algumas pessoas ainda o odeiam porque é um homem de negócios tão bom e ele sempre consegue ter o que quer. E o que demonstra no palco e nas entrevistas é a sua segunda personalidade. No fim, eu não estava surpreso com nada porque eu já imaginava-os como eles são na realidade".

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Você gostou da resposta que você teve dos fãs do Manowar? Foi fácil ou difícil de conquistá-los?

"Na verdade não, pois sempre selecionamos músicas mais diretas para nossos shows. Nós não insistimos nas músicas que tem muitas partes orquestradas que normalmente soam melhor em um estúdio. O que selecionamos para os shows ao vivo se encaixa muito bem com a audiência do Manowar. Eu não vejo muita diferença entre músicas como 'Kings of Metal' e 'March Of The Swordmaster', o impacto é o mesmo, o impacto épico é o mesmo, então eu acho que foi uma turnê muito bem sucedida para nós. E é por isso que queremos continuar, sentimos que o público do Manowar ama o Rhapsody na maioria dos casos. E no Canadá, tudo muda - nós somos tratados como headliners mais que o Manowar. No Canadá, as pessoas realmente amam o Rhapsody, é fantástico (risos)".

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Você já ouviu falar da banda italiana Nanowar?

"Você não é o primeiro jornalista que me pergunta sobre isso (todos riem)! Demos muitas risadas com essa banda! Mas não deixamos Joey DeMaio escutar (todos caem na gargalhada), porque ele não gostaria de ouvir quando eles cantam 'Manowar gay!' Essa banda é muito divertida, nos divertimos muito quando eu, Alex e Fabio Leone (vocal) estávamos no estúdio na Alemanha com Sascha Paeth e escutamos sua música".

No Earthshaker festival na Alemanha, o famoso ator Christopher Lee deveria entrar no palco com você. Infelizmente, sua aparição foi cancelada no último minuto. Qual foi o motivo?

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"Christopher estava perto de aparecer, mas no último minuto, ele nos surpreendeu não comparecendo. Nós usamos sua imagem no vídeo, então quando Fabio estava cantando a música 'The Magic Of The Wizard's Dream', existia tipo um dueto, mas um dueto virtual. Fabio estava cantando no palco e Christopher estava aparecendo na tela de vídeo atrás de Fabio. Naquele momento, ele estava estrelando no filme 'A Fantástica Fábrica de Chocolates', dirigido por Tim Burton. Você sabe, algumas vezes ele diz 'sim, OK, eu estarei com você em seis meses', mas então se torna impossível porque ele é um ator e está sempre ocupado. No último momento, ele teve que trabalhar nesse filme, então não tivemos muita sorte".

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Quando o Rhapsody apareceu, a combinação do heavy metal com elementos sinfônicos era realmente uma coisa rara. Mas hoje em dia, muitas bandas estão tocando com orquestras e usando instrumentos clássicos em sua música. O que você acha de bandas como Therion ou Haggard, e você gostou quando o Metallica ou o Kiss trabalharam com orquestras?

"Eu amo o que o Metallica fez, porque é um estilo particular de Metal conectado com um estilo particular de música clássica. Isso também é graças ao trabalho de Michael Kamen, o diretor da orquestra e um grande compostior, que infelizmente faleceu. Eu gosto porque a música do Metallica é realmente particular, realmente rítmica. A música do Rhapsody é mais melódica e é mais fácil de se conectar com uma orquestra de alguma maneira. Mas Metallica tem um estilo mais norte americano, e conectar isso com uma orquestra não foi muito fácil em termos de arranjo. Porém Michael Kamen fez um trabalho fantástico, e eu gosto muito desse CD duplo ('S&M')".

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"Quanto ao fato de que muitas bandas seguiram o Rhapsody inserindo orquestras aqui e ali, a princípio, você poderia imaginar que isso não seria bom para nós, porque músicas compostas e arranjadas dessa maneira estão superlotando o mercado e o Rhapsody perderia importância nesse caos de grupos tocando o mesmo estilo. Mas até agora, isso não afetou as nossas vendas de maneira nenhuma. Muitas bandas vieram, muitas desapareceram após alguns anos, mas o Rhapsody continua o mesmo. Mesmo que o mercado quebre, o Rhapsody terá a mesma imagem. Conseguimos novos fãs a cada ano, perdemos alguns fãs antigos, mas sempre somos uma das bandas que mais vendem no SPV [N. do T.: Gravadora do Rhapsody]. Nós estamos muito orgulhosos que nossa música sobreviveu à crise do mercado de CDs, então continuamos indo nessa direção e não nos importamos com o que as outras bandas fazem".

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"O motivo pelo qual é importante para nós vendermos nossa música é que todas as partes orquestradas são compostas por mim e por Alex. Normalmente, como no caso do Metallica, as bandas pagam algum maestro e o cara compõe essas partes para eles. Isso é um pouco estranho porque você não pode se orgulhar tanto de você mesmo. Sim, você tem sons bonitos, mas você sabe que não foi você que compôs essas partes".

Sabemos que você é um grande fã de música clássica russa, Skryabin em particular. O que faz a música clássica russa tão interessante para você? O que os compositores russos têm que outros países não tem?

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"Não sou influenciado apenas por compositores russos, porque quando eu componho os solos para o Rhapsody, eu sou ainda mais influenciado por música folk russa. Eu amo danças folk russas porque normalmente elas são muito tristes. Eu amo a música triste e trágica do nordeste europeu, eu amo grandes corais, para mim esse tipo de música é realmente fantástico. Elas transmitem um tipo de melancolia e nostalgia, e isso me sensibiliza muito como compositor e como artista. Eu gosto de tirar melodias de danças folk russas, me inspirar e compor solos, e eu fico muito satisfeito quando eu as toco ao vivo, porque você transmite esse tipo de nostalgia triste para as pessoas. É algo bem particular".

Agora temos algumas questões sobre sua atividade fora do Rhapsody, primeiramente sobre seu terceiro álbum solo "The Infinite Wonders Of Creation". Seus dois CDs solos anteriores eram sobre ficção científica e o segundo ("Prophet Of The Last Eclipse") tinha um toque futurista, mas esse novo álbum nos conta sobre a beleza da natureza, quais são as razões por trás de uma mudança tão drástica de tópico?

"(risos) Foi algo que eu e Alex decidimos, porque ele não gostava muito que meus álbuns solo soassem como o Rhapsody. Mas essa não é o principal motivo porque eu fiz essa mudança em outra direção. Também é porque eu queria oferecer mais coisas para mim mesmo e também ter a possibilidade de angariar mais fãs de outros estilos musicais. Eu amo bandas que são muito diferentes de Rhapsody, escuto coisas como Nightwish e Within Tempation, então sempre me senti atraído pela idéia de ter vocais femininos em uma de minhas bandas. É por isso que eu criei o Dreamquest. Eu também adoro bandas modernas e estranhas como Rammstein, que soa bem particular. Isso é ótimo para mim porque, além do Rhapsody, eu tenho duas outras bandas ao mesmo tempo - Luca Turilli e Dreamquest, que são coisas totalmente diferentes do Rhapsody porque elas contém elementos de música eletrônica e eu componho a maior parte das músicas no piano porque no Dreamquest, eu toco apenas teclado. Isso é algo realmente diferente - no Rhapsody, Luca Turilli é o guitarrista enquanto no Dreamquest, eu toco teclado. Eu tenho três possibilidades de expressar minha alma e para um artista, essa liberdade é oxigênio puro, então agora eu estou vivendo um daqueles melhores momentos em relação à composição".

"Quando eu componho, sei exatamente se vai ser para o Rhapsody, Luca Turilli ou Dreamquest, então não importa que tipo de música eu componha, ela certamente achará um espaço em um dos meus álbuns. É algo fantástico. Se eu tivesse apenas o Rhapsody, eu me sentiria totalmente limitado. Eu escuto tanta música em minha vida de todos os diferentes estilos, de música folk para metal e pop, então eu gosto de incorporar coisas diferentes em meus trabalhos. Como eu me vejo como um compositor e não como um guitarrista, você pode entender minhas razões para ter três bandas diferentes. Eu tento sempre evoluir minha mensagem musical".

Olaf Hayer foi o vocalista sem seus CDs solo anteriores, mas agora ele divide os vocais com Bridget Fogle. Quando e como você conheceu Bridget? E como ela foi parar em seus álbuns?

"Não foi algo planejado no início. O álbum do Dreamquest ('Lost Horizons') foi com certeza feito para ser cantado por um vocal feminino. Mas no meu álbum solo, Olaf Hayer deveria cantá-lo inteiro. No entanto, houve um grande problema durante a produção, porque Olaf não conseguia cantar algumas músicas que eu havia composto. Eu compus essas músicas baseadas em minha experiência com o segundo disco, 'Prophet Of The Last Eclipse', e eu conhecia perfeitamente o limite da voz de Olaf Hayer. O fato foi que ele estava muito doente, então tivemos que adiar toda a produção por três semanas. Então ele voltou, mas ele não conseguia cantar as linhas vocais mais agudas. Ainda, eu tive um grande problema durante a produção, havia o risco do álbum não ser lançado e isso não era uma opção pra mim. Eu havia terminado um período de quatro anos de problemas contratuais entre a nova gravadora e a antiga, e estava procurando algo entre os lançamentos do Rhapsody para lançar um álbum solo. Eu não poderia arriscar não tê-lo a tempo, então tive a idéia de dividir os vocais. Bridget Fogle estava cantando nos corais para o álbum, então eu pedi para ela tentar cantar 'Mother Nature', a primeira música após a introdução, e eu estava tão feliz com o resultado que eu decidi continuar com a idéia para o álbum inteiro".

"O disco é dedicado à Mãe Natureza, existem letras espirituais, positivas e românticas nele, e a voz da Bridget se encaixa perfeitamente com a mensagem que eu gostaria de espalhar a todos os fãs através desse álbum. No fim, eu fiquei muito orgulhoso do resultado. O dueto não estava planejado, mas essa foi uma boa solução para o nosso problema".

Bridget não é um grande nome atual no Metal. Você considerou convidar alguém mais famoso, como Cristina Scabbia do Lacuna Coil ou Tarja Turunen do Nightwish, para fazer os vocais?

"Bem, eu estava no estúdio e deveria entregar o trabalho final em um mês, então tive que completar tudo em um tempo muito limitado. Não havia tempo para pensar em outras possibilidades. A Bridget estava no estúdio, eu a parei e falei 'Por favor, salve meu álbum (risos)!' Então ela gravou tudo, me fazendo um grande favor. Ela estava muito feliz também porque ninguém nunca pediu pra ela fazer os vocais principais antes, todos a usavam apenas como parte de um coral. No fim, ficamos todos felizes com o resultado final, valeu a pena o esforço".

O que aconteceu com seu parceiro de longa data Michael "Miro" Rodeberg? Por que ele não se envolveu na gravação desta vez?

"No momento, estou gostando muito de tocar teclado, então eu mesmo queria tocar tudo - da primeira nota no teclado até a última nota dos arranjos da orquestra. Nós colaboramos com Miro para criar esse tipo de som futurístico em 'Prophet Of The Last Eclipse', porque ele tinha tipo uma biblioteca de sons futurísticos e eu não. Mas agora eu realmente tenho tudo, eu achei uma boa marca para teclados e sons de computador e eu queria compor tudo sozinho. Além do mais, 'Infinite Wonders Of Creation' é um álbum muito pessoal, porque é uma declaração de amor para a Mãe Natureza, e se você gravar tudo sozinho, você sente que o álbum é totalmente seu. Você o vivencia de uma maneira diferente do que se você dividir tarefas de composição com os outros membros da banda. No Rhapsody, eu e Alex dividimos as tarefas de composições igualmente, então eu precisava me expressar realmente em meu álbum solo. O único instrumento que não fui eu que gravei foi o baixo. Foi arranjado e tocado por Sascha, e o resultado foi fantástico. Eu acho que ele é melhor um baixista do que um guitarrista. Quanto aos teclados, eu podia tocá-los sozinho, eu tenho muitos sintetizadores e teclados, até mais do que guitarras no momento. Foi muito divertido, mas também um grande desafio para mim me situar como tecladista. O desafio é ainda maior no Dreamquest, onde eu sou apenas o tecladista".

O que Alex Staropoli pensa de você tocando teclado?

"Por sorte, eu nunca perguntei pra ele! Nós sempre pensamos em álbuns solo como algo totalmente privado e pessoal. Ele nunca julga meus solos, eu não sei se ele gosta deles ou não, mas isso não é importante. Ele sabe que eu faço a música que eu gosto fora do Rhapsody, e que eu preciso me expressar em maneiras diferentes. Não me interessa realmente se ele gosta dos meus álbuns ou não (risos). E agora ele está trabalhando em seu primeiro solo, mas isso não é realmente importante. Ele não é o cara que me deixa escutar as músicas. Nós vemos álbuns solo como uma maneira privada de expressar nossas almas, e nós precisamos deles, porque no Rhapsody, quando compomos juntos, algumas vezes nós temos que chegar a um compromisso - ele gosta de algo que eu não gosto e vice versa, mas num trabalho solo nós temos liberdade total".

Você tem planos de aprender algum outro instrumento musical no futuro? Que tal violino ou bateria?

"Não, minha vida é muito curta (todos riem)! A vida, em geral é curta na verdade. Existem algumas pessoas que apenas encostam no instrumento e eles tocam sozinhos. Mas depois de sacrificar tantos anos na guitarra, ficando em casa, tocando por horas e horas, eu não quero repetir isso de novo. Agora eu estou tocando piano e teclado e eu me divirto fazendo isso, mas eu não passo mais do que duas ou três horas por dia porque eu não tenho mais a mesma energia de anos atrás. Eu não consigo me imaginar aprendendo um novo instrumento! E eu acho que quando você aprende a tocar guitarra e teclado de uma maneira correta, você pode transformar tudo que tem em sua mente em música. Acho que é mais do que suficiente".

Como você imagina o público para seu novo álbum solo e para o Dreamquest?

"Eu diria que o Dreamquest está fazendo um sucesso incrível. Eu nunca imaginaria que essa gravação ficaria entre as mais vendidos um mês após seu lançamento. Você sabe, é sempre difícil para uma banda nova achar um público, especialmente agora com essa crise do mercado, mas o que está acontecendo com o Dreamquest é algo incrível, eu já estou trabalhando no segundo álbum e quero tocar essas músicas ao vivo no próximo ano. Eu realmente acredito muito nessa banda, que eu acho que junta os fãs que gostam do Rhapsody com os fãs do Nightwish e Within Temptation e fãs de outros estilos que gostam de músicas mais agressivas. Sempre há pessoas que dizem que metal deve ser cantado apenas por vocalistas homens e eles não gostam muito quando garotas estão cantando metal, mesmo que elas sejam boas. Mas eu adoro esse impacto lírico, adoro Tarja e eu realmente gostaria de criar uma banda nesse estilo. Mas, como eu fiz com o Rhapsody no começo, eu gostaria de achar a minha marca registrada. Eu chamo minha música de 'metal eletro sinfônico'. Para mim, foi importante adicionar esse componente que você pode achar em filmes como 'Matrix', 'Resident Evil' ou 'Underworld', esses típicos filmes hollywoodianos de ação onde a trilha sonora é um estilo sinfônico misturado com sons moderno e guitarras pesadas. Creio que o Dreamquest é o resultado dessa união".

Esse ano você lançou quatro discos. Como consegue trabalhar tão intensamente? Você tem algum tempo livre da música?

"Música é minha vida. Quando você acha uma maneira de expressar sua alma e espalhar a mensagem que você quer, isso significa que você atingiu o objetivo de sua vida. E quando você pode passar um tempo fora disso – graças a Deus que me deu esse presente – é ainda melhor porque você tem mais tempo. Como eu disse antes, eu não me considero um músico – um tecladista ou um guitarrista – mas um compositor. Isso significa que sempre que eu vejo uma paisagem, sempre que há um momento ruim, uma guerra ou violência na televisão, eu sempre gosto de capturar esses diferentes estados da mente e alma com música. Eu sinto a necessidade de me expressar de várias maneiras diferentes. Eu considero isso um trabalho de verdade, porque às vezes também pode ser muito estressante, às vezes você trabalha mais do que pessoas que terminam o expediente às 5 horas, vão pra casa e tem uma noite livre. Mas de vez em quando, eu me encontro trabalhando até cinco da manhã por dois meses sem parar. Você vive sua vida de uma maneira particular porque existe um processo criativo, e quando existe criatividade, você ama seu trabalho. Mas ainda existe tempo para se dedicar à sua namorada e coisas assim".

Essa associação com a Magic Circle Music lhe dá uma completa liberdade artística? Ou ainda existem planos e projetos que você não pode realizar por causa dos orçamentos limitados ou obrigações contratuais?

"Quando estávamos negociando com Joey DeMaio, uma das primeiras coisas que conversamos foi que, pelo lado artístico, não queríamos nenhum envolvimento do lado do Joey. Tenho que dizer que, até agora, nossa relação está sendo fantástica por causa disso. Nós somos sortudos porque quando eu e Alex compomos os álbuns do Rhapsody e mandamos as demos para a gravadora, todos sempre gostam das músicas. Nunca tivemos que modificar nada".

Sabemos que o Rhapsody deveria tocar em Moscou com Manowar nessa primavera [outono no Brasil] mas esses planos nunca foram concretizados. Você sabe qual foi o problema?

"Eu realmente não sei. Nós estávamos abrindo para o Manowar, então não sei se foram problemas econômicos ou qualquer coisa desse tipo. Eu sei que o Joey realmente queria tocar por lá. Quando perguntamos para ele sobre a Rússia, ele disse 'oh sim, com certeza!' Parecia que realmente ia acontecer, mas não foi apenas a Rússia que foi cancelada, muitos outros países também".

OK, e finalmente, o que devemos esperar de você no futuro? Há alguma chance de vê-los ao vivo em Moscou algum dia?

"Com certeza! Eu não sei quando, mas este é um objetivo porque nós consideramos a Rússia um país muito importante, pode ser um novo mercado para nós. Veremos se será possível durante a turnê do 'Triumph or Agony'. Claro, vocês podem esperar um grande desempenho nessa turnê, pois achamos um ótimo engenheiro de som, e trabalhar com ele é realmente um prazer, não apenas no início quando o som do Rhapsody era muito pior do que nós queríamos. Era muito difícil para nós tocar ao vivo, pois não conseguíamos nos escutar, a acústica das casas era horrível e a música do Rhapsody é meio complicada de tocar ao vivo. Finalmente, achamos as pessoas certas, e estamos nos divertindo no palco e podemos transmitir isso às pessoas".

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