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Seventh Avenue: Entrevista exclusiva antes da tour pelo Brasil

Postado em 19 de fevereiro de 2005

Entrevista por Maurício Gomes Angelo

Tradução por Fernando P. Silva e Maurício Gomes Angelo

Entre as melhores bandas do heavy metal melódico mundial, os alemães do Seventh Avenue parecem alcançar o ápice de sua carreira com o seu novo álbum a ser lançado em breve, intitulado "Eternals", onde contaram com estrutura de altíssimo nível e com uma equipe entre as melhores do mundo. Com uma longa turnê confirmada para o Brasil em janeiro (a segunda da banda em terras brasileiras), nada mais natural do que bater um papo com seu líder e vocalista Herbie Langhans sobre tudo que vem acontecendo com a banda e como foi para chegar até aqui. Confira nesta entrevista exclusiva para o Whiplash!.

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Whiplash! – Herbie, saudações. Falando diretamente sobre o novo álbum, como ele soa com relação ao seu maravilhoso antecessor Between The Worlds? O que a banda procurou mudar, investir, experimentar e como alcançar um patamar ainda mais alto no novo trabalho?

Herbie Langhans / Olá! Nós fizemos mais ou menos da mesma forma que no último álbum. Gravamos no nosso próprio estúdio, e eu fiz a produção novamente, Victor Smolski (Rage) veio ajudar a produzir os vocais e os arranjos dos backing vocals. É sempre maravilhoso trabalhar com um cara como Victor. Nós também fizemos a mixagem em nosso estúdio e a masterização final no Gate Studio com Sascha Paeth (que fica apenas 5 minutos do nosso estúdio). E eu também tentei escrever músicas que são mais pesadas e melódicas, mais power metal.

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Whiplash! – Onde foram realizadas e como foi o clima durante as gravações? Desde quando este álbum começou a tomar forma?

Herbie / Eu busco idéias e melodias o tempo todo. Às vezes no trabalho, eu tenho uma idéia e então começo a cantar no meu celular para não me esquecer. Eu começo a escrever novas músicas toda vez que terminamos um álbum. Após o término, talvez eu precise de alguns meses para relaxar e curtir o novo álbum, mas por outro lado eu preciso de um certo tempo para compor, porque para mim é importante escrever novas músicas em um longo espaço de tempo para que elas não soem todas iguais. No início de 2003 eu comecei as novas músicas e no meio do ano buscamos um conceito. Em fevereiro de 2004 começamos as gravações.

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Whiplash! – Porque Geronimo Stade saiu do grupo e como o novo integrante Markus Deck se adaptou á banda? O que ele traz de novo para o Seventh Avenue?

Herbie / Geronimo deixou a banda porque ele não queria mais tocar baixo. Ele planeja tocar guitarra em alguns projetos solos. Mas depois de uma longa procura, encontramos Markus Beck que foi perfeito desde o início. Ele está há muito tempo na cena metal/hard rock, toca baixo há mais de 15 anos e foi uma grande aquisição para a banda. E nós nos divertimos muito com ele.

Whiplash! – Como surgiu o contato com o renomadíssimo produtor Sascha Paeth (Angra, Kamelot, Rhapsody, Shaman, Aina, entre outros) e como foi trabalhar com ele dentro do estúdio? Qual a diferença dele para todos os outros produtores que você teve a oportunidade de trabalhar? Você considera o resultado final o melhor da banda até agora? E se sim ou se não, quais os fatores que levaram á isso?

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Herbie / Realmente é ótimo ter caras como Sascha, pois eu o conheço há muitos anos. Eu já fiz muitos backing vocals em álbuns que tiveram a sua produção como os do Rhapsody, do Luca Turilli, Kamelot, Aina... (alguns dias atrás eu gravei os backing vocals para o novo disco do Kamelot, o "Black Halo"), e eu acho realmente bacana trabalhar com ele. Miro do Gate Studio produziu alguns arranjos orquestrais em nosso álbum (Intro, Storm III). Nós também aprendemos muito com produtores como Sascha ou Victor, por isso tenho certeza que este é o nosso melhor álbum. E acho que vamos trabalhar da mesma forma no próximo álbum, e até melhorar, pois creio que ainda não chegamos ao máximo do que podemos fazer.

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Whiplash! – Nos dois primeiros álbuns (Rainbowland e Tales Of Tales) você era o único responsável pelas guitarras. A partir do Southgate a banda passou a ter um segundo guitarrista na função. Isso facilitou as coisas para você e possibilitou que seus vocais ficassem melhores ou foi apenas uma questão de necessidade?

Herbie / No início e durante um longo tempo a banda só possuía três integrantes em sua formação e eu fazia toda a parte de guitarra e vocais, obviamente. Mas ao vivo eu sempre precisei de um segundo guitarrista para fazer a guitarra base e então eu perguntei a um amigo (Florian) se ele queria tocar em minha banda e ele aceitou. Florian trouxe muito do estilo hard rock para o Seventh Avenue. E sua performance ao vivo é ótima, além de ser muito mais divertido tocar com duas guitarras.

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Whiplash! – Muita gente se impressiona com sua capacidade de cantar e tocar guitarra tão bem ao mesmo tempo. Como você consegue conciliar a extrema perícia nas seis cordas, com licks, solos e riffs rapidíssimos e afiados, de estrutura harmônica complexa com vocais extremamente exigentes e versáteis? Já pensou algum dia em largar as guitarras e ter outro membro na banda, ou você não abre mão de fazer as duas coisas por simples amor ao ofício?

Herbie / Quando comecei na banda (com um outro nome) em 89, eu tinha apenas 14 anos e tocava apenas a guitarra base. Então nosso vocalista deixou a banda, pois percebeu que não havia possibilidade de ser o vocalista (pois ele não era muito bom). Ensaiamos um bom tempo sem vocalista mas sempre estávamos compondo, e quando eu escrevia uma música, tinha que mostrar aos caras como ficaria e acabava tendo que cantá-la. Todos gostaram da minha voz e assim eu me tornei o novo vocalista da banda. Então tratamos de procurar um novo nome (nos decidimos por Seventh Avenue que foi oficializado em 92). Desde que eu aprendi a tocar todos os riffs e a cantar, fazer as duas coisas se tornou normal para mim. As duas partes são importantes, cantar e tocar guitarra ao mesmo tempo (como o James Hetfield do Metallica) e eu penso que se eu só cantar, alguma coisa fará falta.

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Whiplash! – Porque a banda sempre optou por fazer covers até certo ponto inusitadas como Sailing do Rod Stewart, Boat On The River do Styx, e Burning Heart do Survivor? Porque a escolha destes e o que estes artistas significam para a banda? Como você vê a reação do público cristão muitas vezes intransigente perante covers de artistas que não fazem parte do seu mundo?

Herbie / Fizemos covers dessas músicas porque elas não são realmente Metal e por isso foi interessante para nós, para ver como elas soam numa roupagem heavy metal. Eu gosto de muita música dos anos 80 (Survivor, Foreigner)... e acho que não é perigoso fazer covers de bandas que não são cristãs. Se a música tem uma letra boa eu não vejo nenhum problema. E eu não consigo pensar no metal cristão totalmente separado do metal em geral, como se fosse outro mundo. Bandas como Mortification, e o próprio Seventh Avenue buscaram inspiração em bandas como AC/DC, Iron Maiden...porque eles tocam o estilo de música que nós amamos, com a diferença apenas que nós fazemos com uma visão cristã com outras letras, mas com esse mesmo estilo de tocar.

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Whiplash! – Vocês pretendem tocar algum cover na turnê brasileira, como vocês já fizeram com "To Hell With The Devil" e "In God We Trust" do Stryper? Há novos covers no repertório ou vocês optaram por tocar somente material da banda, já que dentro de 6 álbuns há muito o que se escolher?

Herbie / Sim, nós realmente temos bastante material para tocar nesta turnê, especialmente do novo álbum. Mas acho que tocaremos um ou dois covers também, mas não sabemos exatamente quais.

Whiplash! – Falando em turnês, a presença de grandes bandas de metal cristão no Brasil é rara. Pouquíssimas conseguiram vir para cá. No entanto, já é a segunda vez que o Seventh Avenue irá pisar em terras brasileiras e sempre com mais de um show. Como você acha que a banda alcançou esse prestígio e conseguiu viabilizar as turnês?

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Herbie / Aqui na Alemanha nós somos considerados muito especiais na cena cristã, porque somos a única banda (com álbuns gravados) que toca este velho estilo de Metal Clássico. No Brasil há muitas pessoas que gostam de metal cristão e eles também estão procurando por uma banda cristã que soe como Helloween, Iron Maiden, Rage... e acho que é por isso que somos tão importantes para eles, para os Cristãos que vêem problemas em ouvir Iron Maiden ou Rage... porque para muitos deles, é muito importante ter uma mensagem cristã nas canções.

Whiplash! – Como foi e qual a lembrança que você tem da última turnê da banda aqui no Brasil? Onde você diria que tenha sido o melhor show?

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Herbie / Primeiramente gostaríamos de dizer que o público é sim muito especial, é gratificante para uma banda ter tanta receptividade em um show. Ok, tivemos o problema das passagens aéreas da última turnê que não foram fornecidas da maneira como deveria e tivemos que pagar do nosso próprio bolso para voltar pra casa. Mas digo que é somente pelos fãs que queremos voltar. Um dos shows mais divertidos foi em Vitória. Um pequeno Clube de Praia com um péssimo sistema de som e um palco muito pequeno, nenhum backstage... mas 1.000 fãs gritando tornaram aquilo incrível.

Whiplash! – Já pensaram em ter um tecladista fixo na banda, como o próprio Florian Keupp ou irão fazer igual ao Helloween que trabalham com o mesmo tecladista desde os anos 80 mas que não faz parte oficialmente do grupo? Que importância tem o teclado no som da banda?

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Herbie / Nós nunca teremos um teclado ao vivo na banda porque realmente só o usamos em pequenas partes. Em "Between the Worlds" nós o usamos em pouquíssimas músicas, em algumas partes. E no novo álbum, usamos os teclados somente na Introdução, Storm III e em alguns efeitos para baladas. Mas isto corresponde a apenas 5% de toda a música. Então eu acho que nunca teremos um novo membro na banda que seja um tecladista.

Whiplash! – Gostaria que você comentasse a música "Prince Of Peace" do álbum Rainbowland, descrita por um colega de site como uma "funk-metal" a lá Living Colour. E que realmente não foge muito disso, sendo bem interessante. Qual a história por trás dela e porque a decisão de fazer uma música como essa?

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Herbie / Oh, este foi um período engraçado da banda. Em 93 nós começamos a tocar uma música de Funk/Rap Metal ao vivo, onde eu só pulava pros lados sem tocar guitarra. Por isso, pensamos em fazer um número engraçado como aquele no álbum, é apenas isso.

Whiplash! – Há alguma surpresa no novo álbum, seja por músicas diferentes que fogem um pouco do heavy melódico ou alguma música épica de longa duração (mais ainda do que algumas que vocês já fizeram), coisa que vocês fazem tão bem?

Herbie / Não temos nenhuma grande surpresa neste álbum, nenhum cover, nada de Rap, nada de Funk (risos). Mas este álbum é o mais completo, legal, pesado e melódico que já fizemos, possui realmente grandes músicas. Alguns podem se surpreender, porque este álbum está realmente cru e pesado. Talvez no próximo álbum façamos algum cover.

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Whiplash! – Segundo consta, a formação da banda data de 1989, o que pode ser uma surpresa para muitos. Conte-nos sobre os primórdios do Seventh Avenue, o que os motivou a começar e a partir de quando a banda começou a tomar tonalidades mais sérias.

Herbie / Todos nós gostamos de bandas como Helloween, Whitecross, Stryper e Bloodgood. Decidimos que iríamos fazer o mesmo tipo de música. Então começamos a escrever as canções... levou um certo tempo para encontrarmos nosso próprio estilo porque quando começamos não éramos tão bons em nossos instrumentos. Mas toda semana era um barato, quando nos encontrávamos para praticar e tocar música, era divertido a maioria das vezes. E porque somos todos cristãos, queremos mostrar ao mundo que você pode ser um cristão e se divertir muito com isto.

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Whiplash! – Você acha que há como explicar o fato de a Alemanha ser um dos (senão "o") maiores pólos de heavy metal no mundo em todos os tempos? Parecem que as pessoas aí já nascem sabendo tocar e cantar :) Vamos, revele este segredo para o resto do mundo!

Herbie / Realmente temos muitas e excelentes bandas aqui na Alemanha...Eu não sei exatamente o segredo do metal germânico (talvez a boa cerveja). Mas é legal, você pode aprender com tantas bandas daqui quando você as ouve, ou toca com elas, ou lê sobre elas. E SIM!!! Eu já nasci gritando muito alto e forte!!! E somente aprendi a tocar guitarra depois disto.

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Whiplash! – O que você pode nos adiantar sobre o trabalho gráfico realizado por Peter Gundlach? Há um conceito por trás dele como tínhamos em Between The Worlds? Houve influência da banda no processo?

Herbie / Conhecemos Peter em um Festival de Natal aqui na Alemanha e um amigo nos falou muito bem dele. Então eu conferi algumas imagens em sua homepage e realmente gostei muito, era um estilo realmente cru e este tipo de trabalho servia exatamente para o novo álbum, porque ele também é muito cru. Falamos com ele sobre o conceito e ele disse o que mudaria e então chegamos a um consenso. Assim ele estava envolvido no processo. E sim, tem um conceito: A água é um sinal representando o primeiro dia da criação de Deus, o oito queimando é um sinal para a eternidade. Do lado esquerdo a condenação eterna (o inferno), à direita a eternidade de Deus. E a guerra é uma guerra infinita na terra até o fim do mundo, quando todos nós entraremos em nossa Eternidade (céu ou inferno).

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Whiplash! – As letras da banda versam sobre temas atuais ao mesmo tempo que temos mitologias antigas e conteúdo bíblico. Como vocês procuram fazer essa mistura, quem geralmente as compõe (se um individuo ou toda a banda) e do que as letras de "Eternals" tratam?

Herbie / Todas as letras do novo álbum foram escritas por Mike Pflüger, porque ele encontra uma maneira adequada de escrever as letras com trechos da bíblia com um cunho de fantasia, pensamentos, problemas e todos os sonhos de hoje em dia. Em poucas palavras: Deus criou o mundo, mas Satanás quer seguir seu próprio caminho, então ele se afasta de Deus com todos os seus anjos (que se tornam demônios). Agora há uma guerra sem fim entre Deus e Satanás. Mas um dia não haverá mais guerra, não haverá mais ódio para aqueles que lutam por Deus.

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Whiplash! – Uma das letras da banda que mais gosto é "Big City Sharks", pois ela é ácida, atual e verdadeira. O que você pode me dizer sobre ela?

Herbie / A letra é sobre pessoas que estarão sempre no topo, o que elas dizem é o correto, elas querem mostrar para todos que o que elas dizem é a lei. Elas querem estar a todo instante no centro das atenções. Estas pessoas (Tubarões) não gostam de Deus porque Deus sabe o que há dentro de seus corações, mas estes tubarões não querem mostrar que eles são frágeis. Eles querem dominar tudo e a todos.

Whiplash! – O que você espera da recepção e das vendas de "Eternals" em todo o mundo? Sendo que no Brasil já está confirmada a distribuição da Megahard. Que outras gravadoras farão a distribuição do álbum e haverá bônus-tracks para mercados específicos ou coisas assim?

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Herbie / No momento só temos contrato com a Megahard para a América do Sul, e com a Massacre aqui na Europa. Vamos ver se há um jeito de encontrarmos mais licenciamentos. Mas realmente esperamos vender no mundo todo e excursionar em mais países.

Whiplash! – Quais lugares e mercados que o Seventh Avenue nunca foi antes e que vocês pretendem alcançar com esta turnê?

Herbie / Nesta turnê pela América do Sul, também fomos ao Peru e em Rio Branco no Acre (dentro da selva amazônica!). Isso é realmente bacana, também tocaremos na Argentina, mas não está confirmado. E também espero tocar alguma vez no Japão, Austrália, América do Norte...

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Whiplash! – Você costuma transmitir alguma mensagem cristã para o público durante os shows? Como você definiria a postura cristã da banda, com toda a amplitude da palavra?

Herbie / Normalmente não pregamos muito no palco, somente em algumas canções. Mas também procuramos ver se é um concerto cristão ou não. Porque em shows não cristãos, eu não gosto de pregar porque primeiro eu quero mostrar as pessoas que os cristãos também podem tocar metal de qualidade. Não vamos aos shows para pregar às pessoas. Estamos lá para sacudi-las e talvez inflamar uma pequena mensagem em seus corações. Às vezes após os shows, as pessoas vêm até nós querendo conversar sobre ser um cristão ou sobre White Metal, e aí conversamos com elas. É isso que gostamos.

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Whiplash! – Bom Herbie. Só tenho que parabenizá-los pela longa e bem sucedida carreira e desejar uma ótima turnê pelo Brasil. Fica o meu abraço e o espaço aberto para suas considerações finais aos leitores do Whiplash!.

Herbie / Estamos muito contentes por tocar novamente no Brasil, realmente aprendemos a amar este País. Espero que todos vocês gostem do novo álbum, e convoco todos vocês para irem ao show e sentir toda a magia do metal e as boas vibrações. VEJO VOCÊS NA TURNÊ!!! ROCK ON!!!

Site Oficial: www.seventh-avenue.de
(Disponíveis previews de todas as faixas do novo álbum)

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