A importância da revista Playboy na vida de alguns rockstars
Por João Paulo Andrade
Postado em 15 de abril de 2006
Na edição 362 da revista PLAYBOY, algumas personalidades, entre elas figurinhas carimbadas do rock nacional, comentaram a influência da revista em suas vidas. Confira alguns dos depoimentos.
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Há 30 anos PLAYBOY mexe com o imaginário do homem brasileiro. Lembrar-se da primeira revista que comprou ou eleger qual foi a deusa da capa que marcou sua vida são assuntos deliciosos para confrarias de leitores. Leia a seguir 30 depoimentos carinhosos de quem se deixou seduzir pela revista. A primeira PLAYBOY ninguém esquece. Nem a segunda, a terceira...
Paulo Ricardo, Cantor.
"A primeira com ensaio sensual da qual me lembro era uma com a Lívia Mund na capa. Ela foi um acontecimento na minha adolescência. Graças à ditadura militar, quando vi um pêlo pubiano numa revista pela primeira vez eu já tinha uma certa idade. É até injusto da minha parte indicar a capa favorita. O timing sempre foi muito bom. Parece telepatia: a mulehr que todo mundo quer ver naquele mês está na capa da PLAYBOY. Da Luciana Vendramini [ex do cantor], a primeira revista dela eu tinha. Náo sei se comprei ou se o Marcelo Rubens Paiva me deu. Depois, ele me apresentou a Luciana e rolou toda a história. Posso dizer que sou um leitor privilegiado."
Leo Jaime, cantor, estrela do Orkut
"Lembro que uma vez eu fui almocar com o J.R. Duran. Ele tinha acado de fazer as fotos da Maitê Proença, que depois viraram um encarte especial da PLAYBOY. Estávamos numa mesa cheia de amigos e fui o primeiro a ver as fotos. Falei que tinha gostado bastante do ensaio. Daí, passei o material para os outros e eles começaram a reclamar que não tinha bunda! Náo havia fotos da bunda da Maitê e eu nem sequer havia reparado! Nunca fui pegador. Há uma confusão acerca desse mito. Sempre fui bacana com as mulheres que namorei, e elas sempre fizeram propaganda a meu favor. A Monique Evans deu uma entrevista na VEJA dizendo ter experimentado o primeiro orgamo da vida dela comigo - e depois dos 30 anos! Aí eu ganhei essa fama. Sabia que quando a Monique fez aquele ensaio careca para a PLAYBOY ela namorava comigo? E como ela ficava bonita careca! Era um visual esquisito, mas como ela tinha um rosto lindo, ficava perfeita."
Lobão, Cantor, músico, entrevistador de TV
"A minha primeira musa foi a playmate de novembro de 1969 da PLAYBOY americana. Foi a primeira que comprei, numa livraria do Rio. Essa playmate me acompanhou por muitos anos, virou até poster no meu quarto. Depois, ganhei do meu tio uma coleção. Sabe a capa da Monique Evans careca? Ela raspou o cabelo por minha causa! A gente tinha um namoro muito turbulento. Aí ela brigou comigo e resolveu raspar o cabelo para me deixar puto. Só que ela ficou linda carequinha! Aí a gente terminou e ela foi falar na VEJA que tinha gozado apenas com o Léo Jaime. Só para me humilhar."
Marcelo D2, cantor
"A PLAYBOY faz parte da minha vida desde muito jovem, e acho que vai fazer parte até da minha velhice. É das revistas que eu compro todos os meses. Minhas favoritas? Josi Campos, Luma de Oliveira... Ah, essa é hors-concours, está há décadas intacta lá em casa. Sabia que eu já estive na Mansão Playboy? Um amigo morava em Los Angeles e me levou numa festa lá. Era tipo um coquetel, não tinha putaria. Nem cheguei a conhecer a gruta. Mas um dia eu vou de novo."
João Gordo, cantor do Ratos de Porão, VJ da MTV
"Eu sou do tempo em que a revista se chamava Homem. Comprei muitos exemplares da revistas mas não me lembro de nenhum em especial. Minha memória é uma merda. Mas como todo brasileiro posso dizer que toquei muita bronha com a PLAYBOY. Sempre que uma dessas 'clássicas' que foram capa vai ao meu programa, tipo a Monique Evans, eu falo na cara: 'Bati muita punheta para você!'. A entrevista para a PLAYBOY foi uma das mais cabeludas que já dei."
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial
"Quando vi minha primeira PLAYBOY, eu morava em Brasília. Foi um dos momentos mais constrangedores da minha vida. A gente não tinha muitas revistas do gênero no Brasil. Então meu pai trouxe um exemplar, uma vez que ele foi para a Europa ou para os Estados Unidos. E ele não só trouxe a PLAYBOY da viagem como sentou na minha cama e quis ver a revista comigo!!! Ficava: 'Olha, filho, que gostosa!' E eu querendo me matar... A edição da qual mais me lembro é aquela com a Adriane Galisteu. Cara, essa foi escandalosa. Não dá para esquecer dela raspando os pentelhos..."
Paulo Bonfá, do RockGol
"A PLAYBOY que me marcou foi aquela com a Monique Evans careca. Engraçado é que depois trabalhei com a Monique na Rede TV! Lógico que um dia fui falar pra ela que eu tinha a PLAYBOY da careca e que tinha uma imagem bem diferente dela e tal. Lembro-me de muitas capas. Principalmente aquelas com as mulheres que trabalhavam nos programas do Jô Soares, eram sempre umas gostosas."
Marco Bianchi, do RockGol
"Lembro-me muito bem de como eram bem aproveitadas as PLAYBOY que meu pai colecionava, constantemente apreciadas pelo filho, sempre ávido por ampliar seu cabedal de conhecimentos anatômico-reprodutivos. As edições da Luma de Oliveira foram, digamos, assaz informativas. Minha maior decepção foi nunca ter visto uma capa da PLAYBOY com Marlene Mattos.
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