Bruce Springsteen: "Born in The USA" e a ascenção do estrelato mundial ao mainstream
Resenha - Born in The USA - Bruce Springsteen
Por Allan J. Jones
Postado em 05 de dezembro de 2022
O Ano era 1984 e Bruce Springsteen lançava às prateleiras o 7º álbum de sua discografia, chamado "Born in The USA". A capa, um tanto quanto ousada, retratava Springsteen de costas, vestindo uma calça jeans com um boné no bolso direito e um cinto de couro com adereços de metais, parecendo um autêntico cowboy texano. A imagem foi feita, nada mais nada menos, pela lente da fotógrafa Annie Leibovitz, essa responsável por fotografar os Rolling Stones e outros ícones do ramo artístico da época. Ao fundo, um discreto pedaço da bandeira norte americana com suas listras vermelhas complementando o restante da imagem. Gravado em NY nos estúdios Power Station e Hit Factory, entre 25 de Janeiro de 1982 e 8 de Março de 1984, é neste icônico e tão aclamado LP oitentista produzido por Chuck Plotkin e Jon Landau, que o bom e carismático moço de Asbury Park não só se aproxima, mas também nos entrega, um autêntico banquete do mais bom, velho e delicioso rock’n roll de todos, e é claro, com aquele inconfundível gostinho dos anos 80.
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Se nos trabalhos anteriores, o rótulo de heartland rock pode ser atribuído à Bruce Springsteen, já na época, considerado um dos maiores nomes da música, junto de sua inseparável E Street Band, com quem ele já vinha trabalhando desde meados da década anterior, tantos nos estúdios, quanto nos palcos, claramente neste álbum, o cantor não faz feio, nem um pouco. A faixa-título abre o pacote de 12 inesquecíveis canções que compõem todo o material, onde cada uma delas, parecem soar como grandes hits. Das 12 músicas, 7 se tornaram singles de sucesso, dentre elas, não só a faixa-título, que traz uma crítica aos combatentes do Vietnã e que em pouco tempo, viria se tornar quase que um mega hit de patriotismo indispensável em seus shows a partir de então e claro, a mais icônica do músico, além das contagiantes "Dancing in the Dark" e "Glory Days".
A turnê de suporte não poderia ser melhor. Entre 29 de Junho de 1984 e 2 de Outubro do ano seguinte, Springsteen realizou uma série de shows totalizando 157 performances, sendo a maior parte deles, na América do Norte, arrecadando aproximadamente 90 milhões de dólares em bilheterias. No palco, Springsteen estava em sua melhor forma: físico meramente atlético, trajando camisetas de manga curta e usando sua conhecida bandana amarrada em sua testa, cujo quais completavam o visual que marcaria a mais nova, e provavelmente, a mais icônica fase de toda a sua carreira musical e de seu mais recente álbum de estúdio. Passados quase 40 anos de seu lançamento, "Born in the USA" não é apenas o mais conhecido e talvez o mais querido pelos fãs de Bruce Springsteen, mas também, um dos que atualmente completam a listagem dos discos que mais envelheceram bem com o passar do tempo.
Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Born_in_the_U.S.A.
https://en.wikipedia.org/wiki/Born_in_the_U.S.A._Tour
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