Rocket Five: Resenha de "Universal Soul", segundo disco da banda
Resenha - Universal Soul - Rocket Five
Por Vitor Franceschini
Postado em 30 de março de 2021
Nota: 8
A Rocket Five chega ao seu terceiro trabalho e segundo álbum completo de estúdio mostrando toda bagagem que acumulou durante seus sete anos de carreira. "Universal Soul" é um disco que mostra todas as influências do quarteto e consolida a sonoridade abrangente da banda.
Mas quando se lê ‘abrangente’, é bom o leitor se atentar. Afinal, essa ‘abrangência’ se restringe ao Rock and Roll e seus subgêneros, do qual a banda consegue encaixar elementos de vários deles em suas músicas. A evolução natural, em diversos aspectos também é bem aparente.
Desde a estrutura das composições, assim como a produção do disco (que segue uma veia orgânica e fiel aos instrumentos), assim como concepção da capa e temática das letras, a Rocket Five se mostra muito mais bem preparada e nos entrega um trabalho muito acima da média.
Uma viagem sonora que passa pelo Classic Rock e Hard Rock, em "Universal Soul" também ganha elementos do Progressivo. Com um instrumental bem mais intrincado, com riffs consistentes de guitarra, linhas de baixo que em certos momentos se desprendem das bases comuns, levada coesas da bateria, além de teclados que conduzem muito bem as composições, soando não apenas como complemento e sim como essenciais, fazem todo o diferencial da música aqui encontrada.
As linhas vocais continuam sendo o foco principal da banda, onde dividem as partes e também trabalham forte nos ‘backings’, transformando isso em uma das principais características do quarteto. E, sem dúvidas, a Rocket Five encontra em "Universal Soul" mais três de seus hits. São eles A Simple Kid, Solitary Man – ambas lançadas como singles – e New Mankind que soa bem radiofônica. Destaque também para a excelente capa.
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