Matérias Mais Lidas


Stamp
Summer Breeze 2024

Goldfinger: banda surpreende e supera álbum anterior

Resenha - Never Look Back - Goldfinger

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 08 de dezembro de 2020

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O mundo pode ter parado em 2020, mas o quinteto estadunidense de ska punk Goldfinger com certeza não. Ao longo da quarentena, eles prestaram um grande serviço aos fãs e à música e lançaram regravações de vários de seus clássicos, com cada membro se filmando de sua respectiva casa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Não bastasse isso, eles surpreenderam os fãs com o anúncio de seu oitavo álbum, Never Look Back, cujo lançamento se deu menos de duas semanas depois. O que surpreendeu zero pessoas foi o vocalista e guitarrista John Feldmann mostrando que os mais de 50 anos de vida não estão pesando na voz, na atitude ou na vitalidade.

Mantendo a formação do álbum anterior - o excelente The Knife -, que consiste no baixista Mike Herrera (MxPx), o guitarrista Philip Sneed (ex-Story of the Year) e o baterista Travis Barker (Blink-182), o quarteto agora vira quinteto com a volta do guitarrista Charlie Paulson (OG).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A presença de uma guitarra a mais pode até não fazer a diferença que se esperava, mas este detalhe não abala em nada o fato de que Never Look Back é um dos álbuns do ano. Simples assim.

São dois os fatores que tornam este um dos melhores itens da discografia do Goldfinger. Primeiramente, a diversidade. Ska punk pode não ser o gênero mais aberto do mundo, mas com certeza há espaço para várias vertentes.

Canções lentas que flertam livremente com o reggae ("California on My Mind"), petardos rápidos onde os metais são apenas um detalhe ("Nothing to Me", "Cannonball"), faixas sui generis ("The Best Life", enriquecida com um órgão; "Careful What You Wish For", que põe o pé de leve no freio e abre espaço para a convidada Monique Powell (Save Ferris); e "Standing on the Beach", que introduz levadas e timbres atípicos para o álbum e para a própria banda) e, claro, canções que fazem o que podemos considerar como "Goldfinger clássico" ("Infinite", "The City", "Wallflower", "Good Guy", "Golden Days", "Dumb"), termo que aqui significa "faixas enérgicas com equilíbrio entre o lado 'ska' e o lado 'punk' e um ocasional tom de protesto".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O segundo fator é, simplesmente, a competência na execução: todos os instrumentos estão não apenas muito bem tocados, mas também bem audíveis e distinguíveis, o que resulta de uma produção primorosa.

A abertura "Infinite", vale comentar, tem John dividindo os vocais com Charles e Mike - assim, o que faltou de "encorpado" nas guitarras, compensou-se nos vocais.

É verdade que o álbum perde um pouco o gás na sua reta final, com as últimas três ou quatro músicas parecendo menos brilhantes que suas antecessoras. Só que os pontos fortes do trabalho são tão fortes que isto acaba sendo, a exemplo das três guitarras que parecem duas, apenas um detalhe que nada abala o conjunto da obra. E que obra!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Abaixo, a faixa "Wallflower":

Track-list:
1. "Infinite"
2. "The City"
3. "Wallflower"
4. "California on My Mind"
5. "Nothing to Me"
6. "Good Guy"
7. "The Best Life"
8. "Careful What You Wish For"
9. "Cannonball"
10. "Golden Days"
11. "Dumb"
12. "Standing on the Beach"

Sinfonia de Ideias
https://bit.ly/goldfinger2020

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bruce Dickinson
Jethro Tull

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS