Resenha - Death Row - Fabrício Pereira
Por Vitor Franceschini
Postado em 24 de outubro de 2020
Nota: 8
"Death Row" chegou ao mundo na verdade em 2018 em formato digital. Teve uma divulgação tímida, afinal de contas, o guitarrista Fabrício Pereira (ex-Dysnomia) ainda queria ver esse material tendo o seu lançamento físico. E de forma justa e merecida chega, enfim, a tal.
Apesar de Fabrício ter sim um perfil de ‘guitar hero’, seu trabalho foi pensado e executado para o público em geral. O que temos aqui é um disco musical acima de tudo, sem ‘fritações’ desnecessárias. Claro, a ênfase é a guitarra, mas ouvimos muito das linhas de baixo essenciais, aqui por conta de Egard Neto e da bateria extremamente técnica de Erik Robert (Dysnomia).
A abrangência de influências é grande, nota-se elementos desde o Hard Rock, passando pelo Prog Metal... Porém, incrivelmente "Death Row" traz muitos elementos do Metal extremo, pendendo bastante para o Thrash e Death Metal, algo que fãs de nomes como o Death e Testament (atual) conseguirão se identificar. Lembrando que se trata de música instrumental
A intensidade dos riffs e a melodia bem imposta dos solos criam uma sonoridade que atrairá até o mais cético à música instrumental, pois Fabricio consegue fazer com que as composições falem por si só e transmitam a mensagem através de seus arranjos e climas variados. Um disco para todos os gostos.
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